Parada Temporal – RETROSPECTIVA 2022
“We are
revoltin’ children, living in revoltin’ times”
2022 foi um
dos anos mais intensos dos últimos
anos – e olha que viemos de uma leva
de anos no mínimo complicados. Depois
do desespero e da tristeza de uma pandemia que assolou o mundo em 2020 e nos
deixou angustiados com uma sensação de impotência e nos levou muitas vidas, o
ano de 2022 foi o ano mais “normal” que tivemos desde então, com os casos de
Covid-19 finalmente retrocedendo graças à vacina… voltamos a ocupar as salas de
cinema, as plateias de teatro, as arenas de shows, tudo aquilo que sempre
amamos e sempre nos fez tão bem! Ao mesmo tempo, no entanto, tenho a impressão
de que, mais do que nunca, os nervos
estavam à flor da pele. Estávamos sensíveis, emocionalmente avariados,
tentando passar por um ano cheio de eventos, como eleições mais tensas do que
nunca e uma Copa do Mundo fora de época. Mas chegamos até aqui e temos muito
que reviver!
Todo ano eu
gosto de dizer que EU AMO ESSA ÉPOCA DO ANO. Esse é o momento em que eu gosto
de parar e pensar em todas as coisas boas
que pude viver, as oportunidades que tive, e penso com um friozinho na barriga
no que vem pela frente… aqui no Parada Temporal, eu consigo relembrar o que assisti nos últimos 12
meses, e essa é sempre uma viagem que eu adoro fazer, e sempre te convido a vir
comigo. Como eu digo há alguns anos no meu texto de aniversário do blog (em
outubro, esse ano foram 12 anos!), habitamos
muitos lugares diferentes através das coisas que amamos… e, por isso, existem muitos lugares nos quais podemos nos
encontrar. Que o Parada Temporal seja, de certa maneira, esse lugar de encontro para todos que, assim como eu,
amam filmes, séries, musicais, BLs – e um pouquinho de tanta coisa que nem posso listar!
Antes de
iniciar a Retrospectiva de 2022, os convido a dar uma olhada nas demais
Retrospectivas que foram postadas ao longo dos anos, desde o início do Parada
Temporal, lá em 2010, porque a experiência é sempre bacana e nos arranca uns
sorrisos. Aqui, um link para
todas as Retrospectivas. Ou, se alguma te interessar em
particular, aqui vai uma longa lista: Retrospectiva
2010, Retrospectiva
2011, Retrospectiva
2012, Retrospectiva
2013, Retrospectiva
2014, Retrospectiva
2015, Retrospectiva
2016, Retrospectiva
2017, Retrospectiva
2018, Retrospectiva
2019, Retrospectiva
2020 e Retrospectiva
2021. Tudo o que foi comentado no Parada Temporal estará com um link para a sua review, e você pode encontrá-la clicando no título do filme, série
ou o que for que te interessa! Se te chamou a atenção e você ainda não leu,
corre lá!
É só clicar
e ler a postagem – não se esqueça de deixar seus comentários!
Me acompanha
nessa viagem pelo ano de 2022?
FILMES
CINEMA
Apesar de
vários filmes de streaming fazerem
uma apresentação especial em algumas sessões de cinema exclusivas (para que,
assim, possam se tornar elegíveis ao Oscar), vamos falar aqui sobre aqueles
filmes que estrearam no cinema para o público em geral. Dentre os grandes
blockbusters do ano, tivemos “Jurassic
World: Domínio”, concluindo a nova trilogia iniciada em 2015, e,
de certa maneira, concluindo também a história da trilogia original “Jurassic Park”, dos anos 1990. Não
figura entre os melhores filmes do ano e teve uma aprovação baixíssima por
parte da crítica (nem tanto por parte do público), mas tem um elemento
nostálgico que funciona e, particularmente, eu sou apaixonado por esse
universo. É mais fraco do que eu
esperava, verdade, mas não é um filme ruim. Difícil dizer se um dia voltaremos
a explorar essa franquia no cinema.
A Marvel,
por sua vez, tampouco esteve no seu melhor ano. Concluindo a Fase 4, o estúdio
lançou três filmes que dividiram opiniões.
Primeiro, “Doutor
Estranho no Multiverso da Loucura”, um dos filmes mais esperados
do ano e que não entregou exatamente o que se esperava do “multiverso”, e não é
o fanservice apaixonante que “Homem Aranha: Sem Volta para Casa”
fora, mas é uma aventura bacana, a meu ver. Depois, tivemos “Thor:
Amor e Trovão”, que foi duramente criticado pela maior parte do
público, mas ganhou a aprovação de um grupo menor… é uma grande comédia
pastelona, característica do Taika Waititi, que não se leva a sério, e entrega
justamente o que prometeu, então eu dei boas risadas. Por fim, “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”, o
grande desafio da Marvel, depois da morte de Chadwick Boseman. Um grande
tributo ao ator e ao personagem.
O cinema
também viu a estreia de projetos que não seguirão adiante, como é o caso de “Animais
Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”. A franquia vem há anos
enfrentando não apenas (mas também) problemas de roteiro, mas todo tipo de
perrengue nos bastidores que não ajudou a franquia a decolar… as falas
transfóbicas extremamente problemáticas da autora de Harry Potter causam o
afastamento do público de um universo que é tão rico e tão cheio de coisas a se
explorar. E, é claro, é impossível não pensar na tentativa de construção de um
Universo Cinematográfico da DC, que está chegando ao fim graças às mudanças
anunciadas por James Gunn, que pretende reiniciar
essa tentativa em breve. Dentre as estreias do ano, vimos “The Batman”, protagonizado por Robert Pattinson, e “Adão
Negro”, protagonizado por Dwayne Johnson.
Também
tivemos “Uncharted:
Fora do Mapa”, protagonizado por Tom Holland e baseado na
franquia de jogos de sucesso, que é uma aventura interessante – nada
extraordinário, mas legal de se assistir. Com um visual muito parecido, tivemos
o inesperado “Cidade
Perdida”, com a Sandra Bullock e o Channing Tatum, uma comédia
divertidíssima cheia de risadas e de química entre os protagonistas, contando a
história de uma escritora de uma série de livros eróticos de aventura que acaba
em uma aventura real. Destaco,
também, “Sonic
2”, um filme maravilhoso que é tão bom quanto o primeiro e deve
pavimentar o caminho para que mais sequências com o personagem sejam
produzidas, e “Morte
no Nilo”, a nova aventura do detetive Hercule Poirot, baseado na
obra de Agatha Christie, que garantiu o futuro da franquia, com um terceiro
filme já confirmado.
No gênero
suspense e terror, ganhamos “Chamas
da Vingança”, uma adaptação fraquinha
de uma obra de Stephen King – um filme inexpressivo, sem graça, sem clímax, e
que vai ser facilmente esquecido… inusitadamente não chega nem a ser ruim, porque é fraco demais até para
isso. “Morte
Morte Morte” chamou mais a atenção, mas ainda não é exatamente o
grande filme que eu esperava que fosse, mas entrega um bom mistério, brinca com
o elemento de “quem matou”, e culmina em um final pertinente e curioso para o
gênero. Por fim, talvez o que mais fez
barulho no gênero em 2022 foi “O
Telefone Preto”, e todo o reconhecimento é MERECIDÍSSIMO, porque
é um dos melhores suspenses que eu já assisti na vida. Um filmaço do início ao
fim, uma construção incrível do mistério, da tensão da fuga, um final
impressionante… um dos melhores do ano!
Além do
excelente “O
Telefone Preto”, que faz parte da minha lista de favoritos,
ainda tivemos bons filmes como “Eduardo
e Mônica”, filme brasileiro baseado na música icônica do Legião
Urbana e que foi lançado lá no comecinho do ano; “Elvis”,
também do mundo da música, uma cinebiografia inusitada, inteligente e
envolvente de Elvis Presley, o Rei do Rock, de que gostei demais; “Lightyear”,
o retorno da Pixar ao cinema, sendo supostamente o filme que Andy viu na década
de 1990 e que o deixou encantado pelo personagem Buzz Lightyear… um filme
diferente de outros do estúdio, mas uma ficção científica de respeito; e “Mais
Que Amigos”, uma comédia romântica gay que aborda assuntos
pertinentes referentes à comunidade LGBTQIA+, e que me trouxe várias risadas,
algumas lágrimas e bastante reflexão. Dicas a serem marcadas.
Por fim,
duas estreias MARCANTES do cinema e que são dois dos meus filmes favoritos no
ano, bem como merecedores de Oscar. Primeiro, menciono “A
Mulher Rei”, um drama histórico ambientado na África Ocidental
do Século XIX, contando a história das Agojie, um grupo de mulheres guerreiras
do Reino de Daomé; filme belíssimo, intenso, com muita emoção e sequências de
ação impressionantes. Depois, menciono o impecável “Tudo
em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, o surpreendente filme que abordou
o multiverso, “tema do momento”, como nenhum outro, entregando uma história
coesa, criativa, inteligente e emocionante… tudo
ao mesmo tempo, uma verdadeira revolução; facilmente um dos melhores filmes
que eu já vi NA VIDA, e só de pensar nele eu já abro um sorriso sincero no
rosto. Fica a dica para quem ainda não viu!
Por fim,
menciono três filmes que, no momento em que escrevo essa Retrospectiva, eu
ainda não tive a oportunidade de assistir, mas cujas reviews eu trarei em breve: “Mundo
Estranho”, a nova animação da Disney que não teve a recepção que se
esperava e parece ter “passado batido”, com alguns comentários a respeito de
sua inexpressividade, mas como ainda não vi, não posso tirar conclusões; “Pronto, Falei”, comédia brasileira
protagonizada pelo lindo do Nicolas Prattes, de quem eu sou fã há algum tempo
(eu o reconheci como o Monstro no The Masked Singer muito no início da
temporada!), mas que ganhou notória popularidade com seu papel em “Todas as Flores”; e, é claro, “Avatar: O Caminho da Água”, nova
produção do James Cameron que promete ser um ESPETÁCULO VISUAL… Pandora é
realmente um universo fantástico e incrível!
NETFLIX
Costumo
abrir uma aba da Retrospectiva para as produções da Netflix que acompanhei
durante o ano… e a Netflix é uma das maiores produtoras atuais de comédias românticas, um gênero que eu
ADORO – há certa previsibilidade nos roteiros que os tornam clichês, mas, ao
mesmo tempo, os tornam confortáveis,
então eu amo assistir em um dia chuvoso com uma pipoquinha, por exemplo. Temos
filmes como “Combinação
Perfeita”, com Victoria Justice e Adam Demos no interior da
Austrália, em uma fazenda produtora de vinho; “Tratamento
de Realeza”, que se destaca pela leveza e bom-humor e por Mena
Massoud e Laura Marano, elenco que eu já amo de outras produções; e “Amor
em Verona”, com Kat Graham e Tom Hopper, que se destaca pelo
visual encantador da Itália e pelas deliciosas referências a “Romeu e Julieta”, de Shakespeare.
Em se
tratando de comédia, também pudemos assistir a “De
Volta ao Baile”, um filme divertidíssimo sobre uma líder de
torcida que passou muitos anos em coma
e quer, agora, voltar para a escola para alcançar seus sonhos, mas as coisas
mudaram muito desde o início dos anos 2000 – hilário e brincando com a cultura
de duas décadas atrás com muito bom-humor e um tom de nostalgia e inevitável
deboche, além de uma trilha sonora excelente! Destaco, ainda, romances dramáticos
de adolescentes ou jovens adultos, como “Ainda
Estou Aqui”, protagonizado por Joey King e Kyle Allen, que é uma
história tocante e sensível sobre traumas de infância, bloqueios emocionais e
luto, e “Depois
do Universo”, filme brasileiro protagonizado por Giulia Be e
Henrique Zaga, que é um daqueles filmes lindos e melancólicos, com a dose certa
de romance e drama.
Embora não
tenha sido necessariamente “o ano dos musicais” (2021 é que trouxe grandes
adaptações de musicais da Broadway para filme), a Netflix nos trouxe em 2022 a
adaptação de “13: O
Musical”, que não é o filme que eu esperava, tem problemas de
direção, roteiro e ritmo, e deixa muito a sensação de que falta profundidade, mas a trilha sonora é apaixonante. Outro filme
que ficou aquém das minhas expectativas foi “Terra
dos Sonhos”, talvez porque tenha sido lançado no mesmo ano da
maravilhosa série “The Sandman” (falarei mais abaixo), talvez porque
realmente faltou magia ao explorar
esse mundo dos sonhos, não sei. E “Justiceiras”,
protagonizado pela poderosa dupla Camila Mendes e Maya Hawke, e que é uma
deliciosa e competente comédia adolescente sobre vingança, nos moldes que tornaram filmes como “Meninas Malvadas” clássicos.
Grandes
produções da Netflix no ano de 2022: “Enola
Holmes 2”, a aguardada sequência do filme de 2020, que traz mais
um caso desvendado pela detetive interpretada por Millie Bobby Brown, em um
universo interessante e carismático e uma narrativa eletrizante e divertida,
com direito a muita quebra da quarta parede, o que eu adoro; “O
Projeto Adam”, uma comédia de ação e ficção científica que eu
adorei, e que é protagonizada por Ryan Reynolds e Walker Scobell, que será o
ator a interpretar Percy Jackson na aguardada série que está por vir na
Disney+; e, é claro, “PINÓQUIO
por Guillermo del Toro”, a excelente animação em stop motion do conceituado diretor, que
traz a história em uma roupagem sincera, emocionante, divertida e dolorosa,
como a história do Pinóquio exige que ela seja… certamente, um dos melhores
filmes do ano.
Por fim, “Glass Onion: Um mistério Knives Out”,
filme que ficou com o pior título
possível no Brasil, e que é a sequência do aclamado “Entre Facas e Segredos”, de 2019. Enquanto as histórias de Hercule
Poirot se tornam uma franquia do cinema, mistérios solucionados pelo
investigador Benoit Blanc, interpretado por Daniel Craig, também ganham
destaque em narrativas que conseguem ser simultaneamente uma homenagem aos
clássicos de Agatha Christie e Conan Doyle e uma história moderna, inusitada e
cheia de novidades. Por fim, nas produções da Netflix do ano, destaco o nosso
QUERIDO PRESENTE DE NATAL do último dia 25, a adaptação de “Matilda: O Musical”, que é algo pelo qual eu passei meses esperando, e foi uma experiência arrebatadora – afinal de contas, eu sou
fã do livro de Roald Dahl de 1988, do filme de 1996 e do musical de palco de
2010.
Como não
amar?!
DISNEY+ e OUTROS STREAMINGS
Vamos
começar tirando do caminho e comentando brevemente o live-action de “Pinóquio”,
que deixa bastante a desejar, ainda mais no mesmo ano em que Guillermo del Toro
lançou uma versão perfeita da
história, com técnicas de animação e roteiro impecáveis. Antes de a Pixar
retornar para o cinema com “Lightyear”,
tivemos o lançamento de “Red:
Crescer é uma Fera” direto no Disney+, e eu sou muito suspeito
para dizer porque eu adoro a Pixar e
todos os filmes que ela traz, mas há um quê de nostalgia bem gostoso em “Red”
que me fez gostar ainda mais do filme! Gostei muito, também, de “Apresentando,
Nate”, sobre um garoto que faz de tudo para ir a Nova York para
audicionar para uma montagem musical de “Lilo
& Stitch”… fofo, divertido, emocionante e cheio de referências que são
um presente a todos os fãs de musicais da Broadway.
2022 também
foi o ano da NOSTALGIA nos filmes lançados no Disney+, e trago dois filmes
clássicos e amados que foram “trazidos de volta” em sequências depois de muitos
anos. Primeiro, “Abracadabra
2”, sequência do filme de 1993, que traz o elenco original de
volta para conduzir uma história incrível que é tanto nova e interessante
quanto respeitosa com o que foi feito antes, um verdadeiro tributo a esse filme
amado pelo público, o exemplo de como uma boa sequência deve ser feita. Depois,
“Desencantada”,
sequência de “Encantada”, de 2007; é
uma sequência diferente de “Abracadabra 2”, indo em uma direção
distinta, mas que é o que cabe aos personagens naquele momento da vida, já que
para eles 10 anos se passaram desde o filme original… nada será como “Encantada”, que é, para mim,
revolucionário e um marco no gênero, mas é uma sequência bacana sim.
Lançado
direto para DVD e depois pela HBO Max, tivemos “Doces
ou Travessuras, Scooby-Doo!”, filme especial de Halloween com os
personagens do desenho, e que se destaca por trazer uma Velma bissexual que
fica encantada por Coco Diablo. E,
agora, PRECISO DE MUITO DESTAQUE AQUI: “Fire
Island: Orgulho & Sedução”, um dos meus filmes favoritos no
ano… não, mais do que isso, um dos meus filmes favoritos na VIDA. Com muito
romance, bom humor, drama e carinho, “Fire
Island” é a adaptação moderna e gay de “Orgulho & Preconceito”, romance clássico de Jane Austen, e
ainda me fascina a maneira como a
história é facilmente reconhecida como a do romance clássico, mas como ela
parece atual e perfeitamente cabível a esses personagens e a esses cenários.
Nada do que eu diga vai conseguir expressar o tamanho do meu amor por esse
filme… só assistam!
FILMES NATALINOS
Foi um ano
em que vi poucos filmes natalinos,
mas vou registrar os três, cada um de um gênero diferente. Primeiro, a típica
comédia romântica natalina protagonizada por Lindsay Lohan e Chord Overstreet: “Uma
Quedinha de Natal”. Depois, um romance dramático protagonizado
por Justin Hartley e Barrett Doss: “O
Diário de Noel”, que trouxe boas surpresas e uma história muito
boa. E, por fim, o meu filme favorito de Natal do ano: “Spirited:
Um Conto Natalino”, lançado pela Apple TV+, é uma comédia musical
protagonizada por Will Ferrell e Ryan Reynolds, e que eu AMEI do início ao fim.
É uma espécie de releitura curiosa de “Um
Conto de Natal”, do Charles Dickens, mas é também um tipo de sequência da história original, tudo com
muita criatividade, um humor acertado e números musicais impressionantes (não
paro de ouvir às músicas desde que assisti ao filme).
SÉRIES
Séries finalizadas em 2022
Gosto muito
de quando séries chegam ao fim tendo a sua última temporada planejada como tal, e 2022 foi o momento
de nos despedir de três séries que se encerraram na sua terceira temporada.
Primeiro, nos despedimos de “Love,
Victor” em junho, mês do orgulho LGBTQIA+, e é uma pena que eu
tenha considerado o roteiro dessa terceira temporada tão fraquinho, depois de duas temporadas muito boas, mas continua
sendo uma série muito importante na minha vida, porque falou muito comigo, me
reconheci demais em personagens e situações em mais de um momento (reviews
sempre bem pessoais sobre essa
série). Depois, nos despedimos de “Control
Z” em julho, e embora a série não seja nenhum grande primor
imperdível, eu gostava dos personagens e gostei de poder encontrá-los uma
última vez antes de me despedir deles.
Por fim,
agora em dezembro, nos despedimos da MARAVILHOSA “His
Dark Materials – Fronteiras do Universo”, que é uma das séries
que eu mais amo no mundo, até por ser baseada em uma das sagas literárias que
eu mais amei ler na vida, de Philip Pullman. A terceira temporada, com oito
episódios adaptando “A
Luneta Âmbar”, o último livro da trilogia, “encerra” a jornada
de Lyra Belacqua e Will Parry, a batalha do Lorde Asriel contra a Autoridade, e
leva a Dra. Mary Malone finalmente ao encantador
mundo dos mulefas, uma experiência verdadeiramente arrebatadora – série recomendadíssima do início ao fim, tanto no
livro quanto na adaptação. Ainda não se descarta a possibilidade de uma
adaptação de “O Livro das Sombras”,
nova trilogia de Philip Pullman no mesmo universo, cujo terceiro livro ainda
nem foi lançado.
Séries novas e encerradas em 2022
Aqui nos
deparamos com novidades de 2022 que já
chegaram ao fim – podem ter sido canceladas após apenas uma temporada, como
é o caso de “Blockbuster”,
da Netflix, comédia com uma proposta interessante, mas que não era boa o
suficiente, ou que foram planejadas originalmente para contarem com apenas uma
temporada mesmo, como é o caso de “Moon
Knight”, uma das séries da Fase 4 do Universo Cinematográfico da
Marvel, lançada pela Disney+. Apesar de amar os personagens da Marvel e de sempre
assistir aos lançamentos de filmes da empresa, o mundo das suas séries é um
pelo qual eu pouco me aventurei, mas o Cavaleiro da Lua é um personagem que eu
conheço desde 2015 e do qual eu gosto bastante, além de a série ter toda uma
pegada de mitologia egípcia que me fascina… se nada mais te interessar, a
atuação do Oscar Isaac deve ser o suficiente – ele arrasa!
Também
menciono “Parallèles
(Universos Paralelos)”, uma série francesa feita para o Disney+
sobre, como o título em português entrega, universos
paralelos – tem uma premissa bacana que me lembra um pouco “Awake” (série que eu amo!), e uma
abordagem mais adolescente de um tema
que está bastante em voga, mas é bem bacana e bem curtinha, vale a pena. Com
muita dor no coração, também menciono nessa seção da Retrospectiva a querida “The
Time Traveler’s Wife”, uma série que eu espero há anos porque
sou muito apaixonado pelo livro “A
Mulher do Viajante no Tempo”, de Audrey Niffenegger, e embora a
série da HBO Max tenha feito um trabalho excepcional
adaptando o livro (Steven Moffat à frente) e a série esteja incrível em todos
os sentidos, ela foi cancelada… faltou tão
pouco do livro a ser adaptado que eu queria muito um episódio especial para
encerrar, como foi com “Sense8”.
Quem sabe um
dia?
Por fim,
dentre as novidades já encerradas, trago “Turma
da Mônica: A Série”, uma das melhores surpresas do ano –
mantendo o elenco de “Laços”
e “Lições”,
a série traz uma história original incrível que aproveita muito bem os
personagens de Maurício de Sousa, cria um ambiente acolhedor e nostálgico e se
torna uma das melhores séries do ano, facilmente… infelizmente, embora muitas
outras produções com a turma estejam nos planos, o elenco atual não será
mantido e, por isso, a série só conta com uma temporada – uma escolha que não
agradou ao público já afeiçoado a esses rostos e atuações, mas que é uma
estratégia comercial inteligente pensando a longo prazo, por mais que nos doa
admitir. Fico realmente triste porque a trilogia dos Irmãos Cafaggi não será
inteiramente adaptada para o cinema e acredito que o elenco podia ainda fazer
um filme de “Lembranças” antes da
troca.
Mas não vai acontecer.
Por fim,
adiciono aqui dois tokusatsus. Depois do fim de “Zenkaiger”,
a nova temporada de Super Sentai foi “Avataro
Sentai DonBrothers”, e embora ela deva acabar ali por fevereiro
de 2023, já estamos em reta final e começando a nos despedir dos personagens… é
o melhor Super Sentai de todos os tempos? Não. Mas eu preciso dizer que gostei bastante da história e da condução,
embora tenha sido muito mais impactante na sua primeira metade do que é
atualmente – vamos ver o que os últimos episódios têm a nos entregar. Por fim, “Kamen
Rider Black Sun”, uma produção para celebrar os 50 anos da
franquia “Kamen Rider”, com uma
minissérie de 10 episódios de aproximadamente 40 minutos. Tem uma pegada mais adulta (brutal e sombria) e uma
discussão política evidente que, particularmente, me chamou muito a atenção!
Outras novidades de 2022
Fora todas
as séries que, por um motivo ou outro, eu não consegui nem começar a assistir, percebo que foi um ano bem rico em novas produções… fora as já mencionadas, inicio essa parte
trazendo séries que eu acabei não vendo até o fim. Dentre elas, “A
Lenda do Tesouro Perdido: No Limiar da História”, que embora
tenha um tema que me interessa muito e um primeiro episódio pelo menos interessante, não foi o suficiente para
me prender e fazer retornar. “Guillermo
del Toro’s Cabinet of Curiosities”, que me chamou muito a
atenção por causa do nome do diretor no título, mas não era exatamente o que
esperava: vi alguns episódios que mais me geraram curiosidade. Por fim, “The
Winchesters”, um spin-off
de “Supernatural”
do qual eu gostei bastante na estreia, e só não mantive na lista porque a CW
faz séries infinitas e de temporadas longas e não quero me comprometer por tanto
tempo.
A Netflix
lançou a audaciosa “Rebelde”,
que tinha o intuito de trazer “uma nova geração” do Elite Way School em uma
espécie de sequência da versão mexicana da novela, mas embora eu tenha ido de
coração aberto e a série tivesse potencial,
ela começa fraca e desanda totalmente na segunda temporada, que eu achei
pavorosa. Na Disney+, vimos uma produção brasileira do Miguel Falabella, “O
Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”, que não deve agradar a todos os
públicos e tem alguns pequenos problemas, mas também tem artistas como a Karin
Hills no elenco (!), e um tributo bonito à história da música brasileira, então
eu gostei. Também na Disney+, um grande destaque do ano para mim: “Papás
por Encargo”, protagonizada por Jorge Blanco, Lalo Brito e
Michael Ronda… uma comédia leve, divertida e emocionante, daquelas de aquecer o
coração e colocar um sorriso no rosto (e lágrimas nos olhos).
Também
tivemos “Obi-Wan
Kenobi”, uma série que não agradou a todo o público, e talvez
não esteja no nível de outras séries desse universo, como “The Mandalorian” e “Andor”
(ainda quero ver essa última), mas foi a primeira série do universo de “Star Wars” que eu assisti, então
gostei. Obi-Wan é um nome poderoso na
franquia, e foi ótimo ver Ewan McGregor retornar ao personagem que tinha
interpretado pela última vez em 2005, e mesmo que não houvesse muito para onde
se ir com o roteiro, já que ele se passa entre “A Vingança dos Sith” e “Uma
Nova Esperança”, foi ótimo estar de volta, ver o Darth Vader, lutas de
sabres-de-luz… enfim. E “How
I Met Your Father”, com a Hillary Duff, que vem com uma
expectativa e uma cobrança imensas sobre ela, por ser um spin-off de uma série
de sucesso, mas que se saiu bem na sua primeira temporada, garantindo uma
segunda.
De agora em
diante, as minhas favoritinhas do ano
(embora incluam aqui, também, “Papás
por Encargo”). Começo falando a respeito de “O
Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”. Eu sou APAIXONADO pelo
universo de J.R.R. Tolkien e pelas adaptações cinematográficas de Peter Jackson
no início dos anos 2000, por isso foi INCRÍVEL retornar à Terra-Média, em uma
série que faz jus ao universo ao qual pertence… sentimos que aquilo é Tolkien, que aquilo é a Terra-Média, em todos
os momentos, além de que é visualmente uma das coisas mais lindas que eu assisti nesse ano! Tem um ritmo mais lento do que algumas pessoas
esperavam, talvez, mas tem tudo a ver com a maneira de “O
Senhor dos Anéis” contar história, e como é uma produção
idealizada para cinco temporadas, eu
gostei de como as coisas estão sendo feitas com calma. Está muito bom!
Falando em
universos fantásticos de grandes autores que ganharam vida, falemos de “The Sandman”,
a adaptação da Netflix para a aclamada HQ de Neil Gaiman que revolucionou o
gênero e é, até hoje, uma das melhores e mais importantes produções dos
quadrinhos. A série adapta com maestria os dois primeiros arcos (“Prelúdios
& Noturnos” e “Casa
de Bonecas”), e entrega aquele episódio MEMORÁVEL da Morte, no
meio da temporada. Incrível. Com “Star
Trek” ganhando cada vez mais espaço nos últimos anos, ganhamos
uma nova produção da franquia trazendo a época em que Pike foi o Capitão da USS
Enterprise… “Star
Trek: Strange New Worlds” tem uma primeira temporada PERFEITA
(minha produção favorita da franquia em anos) e eu assisti a todos os episódios
absolutamente feliz pela maneira como
a série nos remete aos sentimentos da série original. Ótimos Pike e Spock, e
até uma participação do futuro Capitão Kirk!
Queridíssimas
dos últimos meses, e com reviews bem
recentes no Parada Temporal: “1899”,
dos mesmos criadores de “Dark”,
que retornam com mais um mistério instigante e uma série visualmente
impressionante… gostei muito de como a série começa parecendo um mistério em um
navio do fim do Século XIX, e termina investindo em conceitos de ficção
científica de que gosto bastante, nos guiando por um caminho inicialmente
inesperado, mas vou parar os comentários por aqui, para não dar spoilers a quem não viu e ainda pretende
ver; e “Wandinha”,
a série protagonizada por Jenna Ortega no papel de Wandinha Addams, trazendo de
volta para uma produção live-action
os queridos personagens da Família Addams, que costumam ser sempre um sucesso!
Parece, inclusive, que a segunda temporada vai explorar mais dos demais personagens.
Por fim,
três produções LGBTQIA+ que são MEUS AMORES de 2022. “Heartstopper”,
baseada nos quadrinhos de Alice Oseman, que é uma história adolescente
extremamente sensível, cuidadosa e carismática sobre amor e descobertas, com
representatividade bissexual no protagonismo do roteiro. “Uncoupled”,
protagonizada por Neil Patrick Harris, que conta a história de um homem gay
próximo aos 50 anos e que acabou de ser deixado pelo namorado depois de 17
anos, e traz algumas realidades duras, mas com muito bom-humor, da comunidade
gay. E, agora no finzinho do ano, a incrível “Smiley”,
com Carlos Cuevas e Miki Esparbé, uma comédia que é divertida e emocionante,
contando uma história de amor nessa época de fim de ano, cheia de encontros e
desencontros… risadas e lágrimas garantidas, bem como verdades da nossa
realidade jogadas em nossa cara. Maravilhosa!
Menções honrosas
Normalmente,
a parte de séries da Retrospectiva fica restrita para séries que chegaram ao fim naquele ano, ou
novidades – mas há algumas séries que, por um motivo ou outro, eu gostaria de
citar aqui, a começar por duas que demoraram muito para lançar uma nova temporada e precisam ser
comentadas. Primeiro, “Stranger
Things”, que chega à sua quarta temporada e continua impecável: temporada mais sombria e mais
intensa até aqui, com direito a novos personagens pelos quais nos apaixonamos,
desenvolvimento daqueles que já conhecíamos, e um dos momentos mais emocionantes da dramaturgia,
protagonizado por Max em sua batalha contra Vecna. E, depois, “Alice
in Borderland”, que retorna depois de uma espera de dois anos,
nos mostrando que, apesar da demora, valeu a pena esperar. Como é bom estar de volta a esse universo!
Com uma
espera um pouco menor, gostaria de
mencionar também a segunda temporada de “Young Royals”,
que me pareceu tão boa ou ainda melhor do que a primeira, e contou com um final
empolgante que nos deixa ansiosos por
mais (terceira temporada já confirmada), mas não nos deixa tão de coração partido quanto o fim da
primeira temporada. “Raven’s
Home”, que chega à sua inesperada quinta temporada com uma total
reformulação da série, levando Raven
de volta para a sua casa da adolescência em San Francisco, e foi uma mudança
muito bem-vinda, porque a série tem ares de “As
Visões da Raven” além da nostalgia e está funcionando muito bem! E, é
claro, a despedida de Jodie Whittaker como a Doctor em “Doctor Who”,
e temos muitas novidades pela frente na série, mas vou comentar mais a respeito
disso na postagem de Ano Novo.
Revisitas
Tenho revisitado algumas séries de que gosto
bastante e sobre as quais nunca escrevi para o blog ou escrevi há tanto tempo
que é melhor ignorar que aqueles textos existem. No início do ano, terminei de
comentar a primeira temporada de “Merlin”,
e até agora não tive a oportunidade de retornar a ela, mas consegui recomeçar “Crazy
Ex-Girlfriend”, que eu adoro, bem como seguir firme na minha
maratona de “Lost” –
atualmente, estou postando a respeito da quinta temporada da série no Parada
Temporal, e essa é a minha temporada
favorita de todas, foi um prazer retornar a ela. Por fim, no ano em que a
série completou seus 10 anos, retornei à primeira temporada de “Smash”,
uma das minhas séries musicais favoritas de todos os tempos, mostrando os
bastidores e os dramas da montagem de um musical na Broadway sobre Marilyn
Monroe.
Segunda temporada em breve. Amo “Hit List”.
BLs
Ok, ESSE É
MEU MOMENTO. Separo os BLs das demais séries por um motivo muito simples:
infelizmente, eu não consigo assistir a todos os BLs que gostaria, mas gostaria
de mencionar todos que assisti e sobre os
quais escrevi ao longo do ano nessa Retrospectiva, independente de eles
serem realmente de 2022 ou não. Por isso, vou começar por BLs que não foram lançados nesse ano. Finalmente
tive minha primeira experiência com “HIStory”,
por exemplo, e assisti a dois excelentes
arcos: primeiro, “HIStory:
Right or Wrong”, que conta a história de Fei Sheng Zhe, um rapaz
que se apaixona por Shi Yi Jie, seu professor universitário; depois, “HIStory:
Crossing the Line”, que conta o romance lindo, fofo e
emocionante entre Yu Hao e Zi Xuan, com muitos suspiros e muito vôlei. Adoro as
produções taiwanesas, e foram duas histórias INCRÍVEIS de se acompanhar, ambas
de 2018.
Também tive
a oportunidade de assistir dois BLs aclamados e que são merecedores mesmo de
todos os elogios possíveis. Primeiro, “1000 Stars”,
de 2021, protagonizado por Earth e Mix e com direção de Aof, o mesmo diretor de
“Bad Buddy”,
que é uma história lindíssima sobre um rapaz que recebe um transplante de
coração e decide ir ensinar em uma aldeia, onde ele se apaixona por um guarda.
O desenvolvimento é incrível, a química entre os atores também… é uma delícia
acompanhar o romance de Phupha e Tian – mas não se engane, haverá lágrimas
envolvidas. Depois, “Manner
of Death”, de 2020, protagonizado por Max e Tul, um dos casais
mais memoráveis do mundo BL: um suspense incrível e uma história madura que
envolve investigações de assassinato, crime, mistério e um romance quente entre
um médico e um homem que quer protegê-lo conforme ele se aproxima de respostas.
Ótimo BL!
E, agora,
vamos às produções de 2022… e vou começar pela GMM. Earth e Mix protagonizam um
BL de troca de corpos, “Cupid’s
Last Wish”, que demorou a ter distribuição internacional graças
a um acordo do estúdio com a Disney+, mas que finalmente chegou aos fãs,
trazendo uma história que não é tão boa quanto “1000 Stars”
(não passa nem perto), mas é bom rever os meninos, e eu gosto da ambientação. “Enchanté”,
por sua vez, não figurou nos “destaques do ano”, mas Force e Book protagonizam
uma história leve, divertida e despretensiosa, com uma busca legal, um romance
bonito e uma boa reviravolta… nunca falhava em colocar um sorriso no meu rosto.
Por fim, “Vice Versa”,
primeiro BL de Jimmy e Sea, que sofreu com as altas expectativas e não entrega
a história com toques de ficção científica que eu, particularmente, esperava
com a temática de universos paralelos,
mas é legal a seu modo.
Também
tivemos “First
Love Again”, a história de um “primeiro amor” que leva três
vidas para se concretizar (!), com Yeon Seok sempre buscando Ha Yeon, para
tentar viver esse grande amor… é curto, leve, fofinho e divertido, gostei
bastante. “Cutie Pie”,
a história de um “casamento arranjado” entre um cara aparentemente “certinho”
que esconde ser um cantor, baterista e motoqueiro, e um homem de negócios que
não é tão rígido quanto parece; tive alguns problemas em relação a alguns
pontos do roteiro e principalmente em relação ao ritmo, mas é legal… além de que o Zee Pruk é muito bonito e as cenas hot
de “Cutie Pie”
certamente valem a pena! E “Plus
& Minus”, um dos meus favoritos no ano (Taiwan sempre
entregando tudo!): é carismático, divertido, lindo, emocionante, com excelentes
personagens, atuações e desenvolvimento, além do melhor final de BL que eu já vi. Muito muito bom!
Por fim,
menciono “You’re
My Sky”, um BL que se passa em uma faculdade de esportes e que
me cativou mais do que o esperado (o casal protagonista nem é meu favorito, mas
temos outros dois casais muito interessantes, com destaque para a história que
talvez ninguém esperasse que ia dar tão
certo, de um garoto que se apaixona pelo namorado de sua irmã), e “Dear Doctor,
I’m Coming for Soul”, que é facilmente um dos melhores BLs do
ano, com uma temática curiosa e instigante: um médico disposto a salvar todas
as vidas que conseguir que se apaixona por um ceifador que ele misteriosamente
pode ver… “Dear Doctor”
mescla diversão com um drama denso e surpreendente em vários momentos,
entregando uma história consistente, bonita, com desenvolvimento, e um romance
daqueles que nos fazem sorrir e chorar – às vezes as duas coisas ao mesmo
tempo.
NOVELAS
Sou um
noveleiro de plantão, como quem acompanha o Parada Temporal deve saber, até
pelas minhas postagens no Cantinho de Luz e no Além do Cantinho de Luz, mas
estou aqui, agora, para falar de produções de 2022 que acompanhei e cujas reviews vocês podem encontrar no Parada
Temporal: “Além
da Ilusão”, novela protagonizada por Larissa Manoela e Rafa
Vitti, que eu gostava demais no
começo, mas na qual comecei a ver muitos problemas eventualmente,
principalmente em relação ao protagonista e à maneira como ele era escrito; e “Os
Ricos Também Choram”, novo projeto da “Fábrica
de Sonhos”, que visa apresentar uma releitura mais curta de novelas clássicas – nesse caso, uma novela
de 1979, mas cuja história ficou muito famosa pela versão de 1995 protagonizada
por Thalía: “Maria do
Bairro”. No próximo ano, espero comentar ainda mais duas
produções de 2022: “Todas as Flores”,
novela de João Emanuel Carneiro direto para o Globoplay que está dando o que falar (a segunda parte
estreia em abril, vocês verão postagens da primeira parte antes disso por aqui), e “A
Madrasta”, mais uma releitura de novela clássica da “Fábrica de Sonhos”.
PARADA TEMPORAL
Em 2022, o
Parada Temporal chegou a uma celebração interessante: 12 anos de existência e a
marca de 10 MIL POSTAGENS. E eu estava
muito ansioso para poder celebrar esse momento, que aconteceu lá em outubro.
Atualmente, o blog conta com quase 10.300 postagens, e passa das 7 milhões de
visitas. Gostaria muitíssimo de
agradecer a todo mundo que, de um jeito ou de outro, faz parte do Parada
Temporal comigo – agradecer cada comentário que por ventura foi deixado em
alguma postagem, agradecer aos leitores que estão me acompanhando há bastante
tempo, dar as boas-vindas a quem chegou por acaso durante esse ano, por um
motivo ou por outro, e acabou gostando do conteúdo e ficando por aqui… como eu
sempre digo: MUITO OBRIGADO A TODOS! O Parada Temporal é uma espécie de
registro pessoal, mas, ao mesmo tempo, chegou a pessoas, e é ótimo poder
compartilhar essas opiniões e paixões!
Quando falo
sobre a escrita do Parada Temporal atualmente, gosto de falar sempre sobre o Cantinho de Luz e o Além do
Cantinho de Luz, duas páginas que eu criei há alguns anos e que
são, atualmente, uma grande parte da minha escrita… no CANTINHO DE LUZ,
cujo título foi inspirado por “Chiquititas”,
que fez parte de minha infância lá entre 1997 e 2001, retorno e o convido a
retornar comigo a produções que, de um modo ou de outro, marcaram época no
passado – falo de filmes, séries, novelas, livros… qualquer coisa que tenha um
gostinho de nostalgia e nos leve de
volta no tempo! Durante esse ano, por exemplo, retornei a “Abracadabra”,
enquanto me preparava para a sequência, quase 30 anos depois, e à trilogia “O
Senhor dos Anéis”, já que estávamos nos preparando para retornar
à Terra-Média através da nova série da Prime Video.
Ainda no Cantinho de Luz,
retornei mais uma vez ao “Sítio
do Picapau Amarelo”, através de duas histórias da primeira
versão da Rede Globo (que completou 45 anos nesse ano!), “Cupido
Maluco” e “O
Outro Lado da Lua”, e do restante das postagens da Quinta
Temporada da segunda
versão, de 2005, “O
Preço do Verdadeiro Amor”. Nas Séries
do Cantinho de Luz, retornei a “Phil
do Futuro” e a “What
I Like About You”, além de comentar aquele crossover maravilhoso
de três séries de sucesso do Disney Channel: “That’s
So Suite Life of Hannah Montana”, unindo “As Visões da Raven”, “Zack
& Cody: Gêmeos em Ação” e “Hannah
Montana”. Por fim, na seção dedicada a “Power
Rangers”, terminei os comentários de “Beast
Morphers” e comentei a primeira temporada de “Dino
Fury”, além de comentar “Ninja
Storm” (uma das minhas três temporadas favoritas) e “Dino
Thunder”.
Ano que vem
tem mais!
No ALÉM DO
CANTINHO DE LUZ, que eu defino como um spin-off do Cantinho de Luz
em constante transformação, comentei a segunda temporada de “GO!
Vive a Tu Manera”, além do especial “GO!
Festa Inesquecível”, e a segunda temporada de “BIA”,
bem como o especial “BIA:
Um Mundo do Avesso”. Nas Novelas
do Além do Cantinho de Luz, pude terminar de comentar “¿Quién
es Quién?”, protagonizada por Eugenio Siller e uma das minhas
novelas de gêmeos favoritas, e “A Favorita”,
que esteve esse ano no Vale a Pena Ver de Novo e é uma das novelas de que mais
gosto. Além disso, o Além do
Cantinho de Luz ganhou uma novidade
nesse ano com a estreia de uma seção dedicada a “Malhação” (clique aqui para
ler o texto de apresentação), onde pretendo comentar várias temporadas…
e comecei por “Malhação
2008”, que completou 15 anos da estreia em outubro – vocês ainda
verão muitas postagens futuramente!
Agora é hora
de me despedir, com a sensação de dever cumprido aqui pelo Parada Temporal. Encerramos mais um ano, cheio de postagens, de
novidades, e aguardamos as novidades de 2023 a partir de amanhã mesmo… como
sempre, é um prazer muito grande
poder compartilhar esse momento com vocês através dessa “Retrospectiva”:
revisitamos nosso ano, relembramos nossas histórias, tudo o que vivemos juntos.
Obrigado por terem ficado comigo até agora e, mais do que isso, obrigado por
terem nos acompanhado ao longo do ano. Leitores do Parada Temporal, novamente eu digo: MUITO OBRIGADO! O blog certamente não seria o mesmo sem vocês
e vocês me proporcionaram momentos incríveis em 2022! Algo que eu venho dizendo
todo ano: eu adoro estar aqui com o
Parada Temporal, e é muito bom saber que há pessoas aí do outro lado que curtem
esse trabalho! Deixem seus comentários, eles são muito importantes: queremos saber suas opiniões, sugestões,
indicações…
Tenham um
FELIZ ANO NOVO!
Esperamos por vocês em 2023!
Previsão para voltar com Raven's Home? Fico triste por ter parado na metade da temporada praticamente, justo quando viriam eps maravilhosos. Queria ver você comentando o retorno de Leonardo Stevenson, Raven no espaço, a visita da Chelsea, a discriminação racial que Booker sofre, o caso do hambúrguer gigante, a volta da Donna Cabonna, o dia com os Baxters presos no porão, a volta da Tanya, e a visita de natal de Betty Jane e Delroy.
ResponderExcluirOi! Eu também fiquei bem triste de "parar no meio do caminho", mas Raven's Home é aquele problema que eu já te falei: essa eu preciso da legenda e o site em que eu baixava legendas não tem mais e o que você me passou infelizmente está com as legendas caídas... vou voltar sim, assim que eu conseguir, mas talvez precise esperar o lançamento oficial na Disney+ do Brasil.
ExcluirFeliz ano novo para você também Jefferson, apesar de não comentar muito, leio suas postagens todos os dias e adoro !!! Estou ansiosa para as sua próximas postagens de 2023!!
ResponderExcluirAi, que legal! Muuuito obrigado pelo comentário! Feliz ano novo de novo!
ExcluirAmanhã tem a tradicional postagem de Ano Novo... é bem mais curtinha e simples que essa, mas tem um pouquinho do que estou esperando estrear e planejando postar! :)