Wednesday (Wandinha) 1x03 – Friend or Woe
“Those who
forget history are doomed to repeat it”
Mais uma
vez, WANDINHA ENTREGA TUDO! No episódio anterior, Wandinha começou a investigar
o assassinato de Rowan e o misterioso monstro que aparecera na floresta no
Piloto da série – algo em que ninguém parece acreditar, embora ela tenha certeza do que viu. A investigação de
Wandinha a levou até uma sociedade secreta (uma das melhores cenas do episódio
anterior, porque temos Wandinha desvendando um código em frente a uma estátua
de Edgar Allan Poe com um corvo, e o código para abrir a “passagem secreta” é
um estalinho duplo com os dedos!), lugar esse que ela pretendia explorar mais a
fundo, até ser capturada por alguma figura misteriosa… que não continua tão
misteriosa no início desse terceiro episódio, porque a tal “sociedade secreta”
é bastante inocente, ao que parece, e composta por alunos da Academia
Nevermore, como Bianca e Xavier.
Diferente do
que eu previra, então, “Friend or Woe”
acaba não sendo sobre a sociedade secreta (embora Beladona ainda será explorada
em algum momento da temporada, eu acredito, porque Mortícia e Gomez fizeram parte
da organização no passado, e isso deve desempenhar um papel importante na
narrativa ainda), mas sobre o DIA DA INTERAÇÃO – um dia em que os “excluídos”
da Academia Nevermore devem interagir com os “padrões” de Jericó… o que pode
dar errado, não é mesmo? Gostei de ver esses núcleos se misturando, de ver o
Xavier indo trabalhar no mesmo lugar que Tyler, por exemplo, usando o mesmo
uniforme, ou de ver a Enid trocar de lugar com Wandinha porque quer ficar perto
de Ajax, que é o seu crush, e a
própria Wandinha tem um momento muito legal defendendo um dos seus porque “ele
faz com que ela se lembre do irmão”.
Naturalmente,
Wandinha Addams aproveita o Dia da Interação para fazer mais investigações – até porque ela sente que existe alguma
coisa nesse tal de Joseph Crackstone que todo mundo está tentando ocultar…
gosto muito de ver essa faceta curiosa
e determinada de Wandinha, e de sua
parceria com a Mãozinha, enquanto ela tenta desvendar uma história que
aconteceu há 400 anos e, de quebra, talvez descobrir quem é a garota loira que
ela vira em uma de suas visões… tentando provocar uma visão, Wandinha toca em
alguns lugares de um lugar antigo onde alguma
coisa aconteceu, mas a visão é mais aleatória do que ela gostaria, e
aparece quando quer – felizmente, ela quer aparecer, e temos aquela sequência maravilhosa da Wandinha “visitando” os
acontecimentos do século XVII, no que deve ter sido sua visão mais longa até agora.
O retorno ao
passado nos apresenta formalmente à garota loira de trancinhas que já vimos
anteriormente em “Wednesday”, e
Wandinha descobre algo interessante: A GAROTA TAMBÉM É UMA ADDAMS. Goody Addams
foi a única “excluída” sobrevivente de um verdadeiro massacre promovido por
Joseph Crackstone, que prendeu em um galpão todos os “diferentes” da região e colocou
fogo – Goody foi a única que não foi capturada e, consequentemente, conseguiu
escapar, como a “última esperança” deles: sua missão é encontrar outros como
ela e se vingar… eu achei mesmo que “Wednesday” fosse explorar mais do
passado da Família Addams, mas eu não achei que chegaríamos a ir tão longe como ao século XVII, e estou ficando cada vez mais empolgado com as promessas
dessa série… é mesmo um universo muito rico e cheio de possibilidades.
Sabendo mais
sobre Joseph Crackstone, só há uma coisa que Wandinha pode fazer: sabotar a inauguração da estátua ao fim do
Dia da Interação. E é preciso dizer: QUE SEQUÊNCIA MARAVILHOSA! Com a ajuda
da Mãozinha, Wandinha coloca fogo na estátua de Joseph Crackstone durante a
apresentação da orquestra, e a mudança na maneira como Wandinha está tocando
violoncelo quando o fogo toma conta da estátua é fascinante – mais uma demonstração da atuação brilhante de Jenna
Ortega, que confere à personagem toda a intensidade necessária e expressa a sua
satisfação de uma maneira que seja adequada
à personagem de Wandinha Addams. É impressionante, e Wandinha tinha toda a
razão: afinal de contas, para quê
homenagear alguém como Joseph Crackstone? Tampouco dá para ignorar que as coisas não mudaram muito nos últimos
400 anos.
Gosto dessa
Wandinha REVOLUCIONÁRIA, gosto do fato de ela ser muito convicta em suas
crenças e, portanto, em suas ações. Toda a sequência final do episódio, que
começa logo depois de Wandinha dizer à diretora que “quem não conhece sua
história está fadado a repeti-la”, é excelente e de arrepiar – belíssimo
discurso e trilha sonora perfeita! A sequência de cenas também funciona muito
bem, porque parece conter dicas do que está por vir, e eu já começo a desenhar
teorias a respeito do tal monstro na floresta, por exemplo… Wandinha descobriu
que ele é humano, e embora em parte
pareça que o roteiro está tentando nos fazer pensar que Xavier é o monstro, eu
acho muito mais fácil ser o Tyler, porque ele claramente esconde um segredo. Ao
mesmo tempo, será que não é óbvio demais
se for o Tyler? O resto da temporada vai me responder!
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