What I Like About You – Primeira Temporada
“Since I
started living with her… it’s been the best year of my life”
Eu acho
incrível como, na primeira temporada, What
I Like About You ainda estava tentando se encontrar e, mesmo assim, era uma
série excelente. Perceba como a série mudou de seus primeiros episódios para
seus episódios finais na temporada – a temporada, de 22 episódios, que ficou no
ar entre 20 de Setembro de 2002 e 09 de Maio de 2003, começa apostando em um
estilo mais independente, com cada semana apresentando sua própria história,
fechando-a e não retornando a ela ou a mencionando em episódios futuros. Assim,
ganhamos histórias como aquele dia no spa ou o ursinho de pelúcia que pertenceu
tanto a Holly quanto a Val. Sem descaracterizar os personagens de forma alguma,
ao fim dos 22 episódios percebemos que a história cresceu e que estamos com uma
série cujas tramas se completam, talvez tenha sido assim para introduzir Henry
Gibson na série e ele não ser apenas um personagem ao acaso, mas sim um
personagem recorrente que nós adoramos.
Como a
Lauren.
E quem diria
que a adoraríamos quando ela foi apresentada?
Você pode
notar a evolução da temporada principalmente através do Episódio 16, Holly’s First Job. Acontece que, e você
pode ver isso pelo código de produção, esse episódio foi um dos primeiros
produzidos, e por algum motivo ficou para trás na exibição, e foi colocada em
um momento inoportuno que é logo depois de Jeff e Val perceberem que vão ter
problemas em sua relação. Isso me faz não gostar muito do episódio, a
princípio, mas se você o analisa em perspectiva e o coloca, mentalmente, no
início da temporada, você vê que é um máximo! Não por Gary ainda todo fascinado
por Val, porque essa foi uma trama de que nunca gostei, mas por Holly
trabalhando no restaurante do Jeff e sendo um DESASTRE COMPLETO. “I got there. I sucked. I quit”. Holly
derruba água no frango dos clientes, faz com que o chefe se demita, acaba
fazendo omeletes e tendo sua blusa enrolada na máquina de carne… uma verdadeira
confusão.
Uma confusão
divertidíssima.
A temporada
começa quando Holly vai morar com Val, sua irmã mais velha, para que não
precise se mudar para o Japão com o pai que acabou de ganhar uma promoção.
Assim, a vida de ambas muda drasticamente, e elas precisam se adaptar – mas o
amor de uma pela outra é inegável e isso torna a série um máximo. Temos, logo
no começo, aquele Spa Day, em que
Val quer passar mais tempo com a irmã, a leva para o spa, mas a Holly escapa
porque quer tirar foto com o J.C. do N’Sync, mesmo que seja uma foto toda zoada
porque ela saiu direto do banho de lama, de roupa e tudo (porque a Val entrou
meio de surpresa querendo ver a Holly na lama)… enfim, você certamente se lembrará
de duas cenas desse episódio que foram para a abertura e acompanhamos ao longo
dos 22 episódios.
Um bom
momento da temporada está em Thanksgiving,
no qual as Tyler estão tentando celebrar o Dia de Ação de Graças juntas, sem a
chata da Tia Wanda, mas as mentiras vêm, Val não tem coragem de dizer à tia que
não gosta de estar lá, por isso ela acaba aparecendo para ver a “Holly doente”,
que foi a mentira que a Val inventou, tudo isso enquanto Gary e Jeff estão
tentando conseguir o peru perfeito e pagam 400 dólares em um peru que nem
conseguem experimentar… enfim. Você conhece as loucuras de Thanksgiving em sitcoms. Também gosto, em The Cheerleading Incident, do iBop que
a Holly ganha por ser a 100ª pessoa na fila do cinema, e aquela confusão toda
que se inicia entre Holly e Gary por causa do iBop (amo a Holly dançando com
ele!), que envolvem coisas como “That was
before I felt in love with it. And I love it, Gary. I love it like a little
tiny child” e a dissimulação da garota ao finalmente dá-lo de presente (“I searched my soul, and it’s the decent
moral thing to do”) quando acha que está estragado.
E NEM
ESTAVA!
Ah, e o
momento em que Holly vai trabalhar com Val como sua assistente, e ali
conhecemos Lauren – e ela é uma personagem que não parecia que seria tão
adorada na sua primeira aparição. Em The
Game, ela e Val estão competindo pela mesma posição, e ela está jogando
baixo, e se não fosse por Holly incentivar Val a fazer o mesmo, nada teria dado
certo. “This is not fighting fire with fire. This is fighting fire with paper. Fire
kicks paper’s ass!” Mas depois Lauren retorna algumas vezes e gostamos mais
e mais dela a cada momento. Holly e Val contra as pessoas se repete em Tyler v. World, quando uma mulher
invejosa que quer o apartamento de Val exige que Holly saia, ou então ambas
serão jogadas na rua, mas elas brigam por seus direitos, e os papéis meio que
se invertem. Val é toda agitada, raivosa. Holly é calma e sensata, e diz uma
das coisas mais lindas da temporada: “My
sister means more to me than anything in the world. Since I started living
with her… it’s been the best year of my life”.
Own.
Uma das
minhas GRANDE PAIXÕES na primeira temporada (e na segunda, então?) é o Henry!
Vocês vão ver isso ao longo das próximas postagens, quando eu começar a falar
dele e não parar mais, mas ele é o meu personagem favorito em What I Like About You. Acontece que,
como namorado de Holly, ele é uma graça eterna – todo tímido, meio inseguro e
meio determinado, ele é uma personalidade à parte que nos conquista com o seu
jeitinho, seu modo de falar, suas expressões, seu romantismo incurável. Aquela
cena em Valentine’s Day sobre como
seria o seu pedido de casamento para a Holly é absolutamente LINDA. Fico muito
feliz de ver Holly encontrando um namorado tão perfeito que é, basicamente, o
que todos nós sempre quisemos. Eu realmente lamento que ele seja regular na
segunda temporada e não mais nas duas últimas, mas pelo menos nós temos um bom
tempo para curtir o Henry Gibson por enquanto.
E eu o amo!
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