Alice in Borderland 2x05
“Jogo: Xeque-Mate. Dificuldade: Rainha de Espadas”
Comentei em
algumas ocasiões, mas preciso dizer novamente: “Alice in Borderland” se sai muito bem quando estamos nos jogos –
mas não tanto em outras ocasiões. Esse quinto episódio da segunda temporada me
pareceu exageradamente arrastado, e
não parecia chegar em lugar nenhum enquanto o grupo de personagens com os quais
nos importamos continuavam separados, e a caça do Rei de Espadas seguia… não
sei se é um plot realmente tão interessante assim de se acompanhar.
O episódio ganha MUITO quando chega à sua reta final e finalmente começamos um
novo jogo de figura (dessa vez, a Rainha de Espadas), e mais uma vez o episódio
termina deixando em aberto a conclusão do jogo, naqueles cliffhangers que estão sendo utilizados nessa temporada.
Não vemos
Chishiya, que venceu o jogo do Valete de Copas recentemente e deve estar descansando; vemos pouquíssimo
de Ann, que também se separou do grupo, e de Kuina, que saiu para procurá-los,
enquanto os jogos continuam pelas arenas espalhadas pela cidade e percebemos
que a história pode estar tentando acelerar para uma conclusão quando jogos
importantes não são mostrados em tela
– mesmo aqueles que contam com personagens que já conhecemos e,
consequentemente, com quem nos importamos. Parece cada vez mais certo dizer que
a grande conclusão da temporada vai ser um embate direto com o Rei de Espadas,
cujo “jogo” não parece seguir muito uma regra
além da matança descontrolada, transformando a cidade em um caos.
No fim do
episódio anterior, Arisu foi salvo de uma fuga desenfreada do Rei de Espadas
por uma garota chamada Akane, e que formou uma dupla com Aguni – cujo único
objetivo parece ser destruir o Rei atirador. Achei que esse plot teria um desenvolvimento mais legal
do que teve, e realmente pouco consegui
me importar com os flashbacks da
chegada de Akane a esse lugar que atualmente chamamos de “Borderland”. Mesmo que
tenhamos visto um jogo protagonizado por ela, e do qual ela foi a única jogadora a sair viva, a trama não ficou realmente
interessante, Aguni não chegou a lugar nenhum na sua “luta” contra o Rei de
Espadas, e mesmo a parceria com Arisu parece ter chegado abruptamente ao fim… quer dizer, se não tiver nenhuma cena que
não vimos.
E provavelmente tem.
Usagi, por
sua vez, encontra outros sobreviventes em uma casa: Nozomi e Kota, esse segundo
uma criança de 10 anos cujos pais
devem ter morrido em algum lugar, e que agora ela planeja defender de qualquer
maneira… com o visto do garoto próximo a expirar (ele vence naquele mesmo dia),
Usagi decide que precisa ajudá-lo a vencer mais um jogo. Assim, ela se vê
dentro do jogo “Xeque-mate”, comandado pela Rainha de Espadas (!), e felizmente
ela tem uma ajuda quase inesperada: o próprio Arisu, que finalmente a encontra
depois de correr por diversas arenas buscando por Usagi, sabendo que ela se sai
bem em jogos de habilidade física, e que sua melhor aposta era, portanto, a
Rainha de Espadas… é bom ver a dupla reunida, eles funcionam bem juntos!
O jogo dura
poucos minutos do episódio – mas é a única parte do episódio que eu achei verdadeiramente interessante. Com regras
razoavelmente simples, mas com uma complicação que apela para o desejo de
sobrevivência do ser humano, Arisu e Usagi se veem em uma situação difícil para
defender Kota, especialmente quando a Rainha de Espadas a escolhe como o “Rei”
de sua equipe e, portanto, alguém que não pode ser “sequestrado” pelo outro lado.
Enquanto os jogadores estão “aceitando” ser convertidos ao time da Rainha, em
busca de sobrevivência e, quem sabe, de “tranquilidade”, Arisu e Usagi sabem
que a única saída para Kota é que o time desafiante ganhe. Agora, será que eles
conseguem convencer algumas pessoas a “voltarem para o seu lado”?
A conclusão
do jogo fica para o próximo episódio.
E mais um
agravante: a Rainha de Espadas está
interessada em Arisu.
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