Os Ricos Também Choram – A mãe de Betito
O fim da espera de 18 anos.
QUE MOMENTO!
Todo fã da história de “Os Ricos Também
Choram” (que talvez a conheçam graças a “Maria
do Bairro”, novela de 1995 protagonizada por Thalía e que eu adoro!) já espera pela busca da protagonista por
seu filho perdido e o emocionante reencontro de mãe e filho. Na versão de 2022
da história de Inés Rodena, ainda que a maneira como Mariana e Betito foram
separados tenha sido diferente da trama clássica da novela, vemos Mariana
sentir a falta do filho e passar a vida procurando por ele – são 18 anos de
espera, de busca e de falsas esperanças até que ela se depare com uma
informação que pode realmente colocá-la no caminho do seu verdadeiro filho… e é
uma sequência muito bacana de “Os Ricos
Também Choram”, que entrou na sua reta final ao mesmo tempo em que mudou de
fase e tem um gostinho de novidade por todo lado!
Por exemplo,
conhecemos Betito como Tomás (interpretado por Andrés Baida, de “Control Z”), morando em uma cidade pequena
e levando uma vida simples como pescador ao lado do pai… a vida de Tomás começa
a mudar, no entanto, quando a mãe fica muito
doente e, como ela precisa de um tratamento caro que eles ainda não têm
como pagar, ele decide ir para a capital, que é a sua única chance de conseguir
dinheiro, caso consiga um bom emprego. Além disso, é lá que a mãe vai poder
receber o tratamento de que precisa! Eu gosto muito da cena de Tomás com Rita
no hospital, que é uma das primeiras cenas do personagem, porque é ali que podemos
sentir a sua energia e podemos ver que ele é o Betito que esperamos – encantado
com a cidade grande, Tomás é fofo, carismático e tem uma energia e um modo de
falar que, de certo modo, nos lembra Mariana.
Aí está nosso Betito.
Tomás
promete para a mãe que vai conseguir um trabalho e vai “pagar o melhor
tratamento possível”, mas a situação de Rita é pior do que imaginavam e talvez
ela precise de uma cirurgia que eles certamente não têm como pagar. É nesse momento que o pai de Tomás resolve
fazer algo que nunca pensou em fazer e
liga para Mariana para pedir ajuda. Sempre esperançosa, Mariana sabe que precisa ouvir o que o homem tem a dizer
quando ele diz que tem informação sobre o seu filho, mesmo que ela já tenha
passado por situações parecidas tantas vezes nos últimos anos, enchendo-se de
esperanças para acabar frustrada logo em seguida… mas, como mãe determinada a
reencontrar o seu filho, ela precisa verificar cada história – afinal de
contas, um dia, mais cedo ou mais tarde, alguém estará dizendo a verdade… se
ela tiver sorte, será naquele dia.
José diz a
Mariana que tem quase certeza de que o seu Tomás é o filho que ela busca, e
então conta para ela a história de como ele chegou até os seus braços, entregue
por um amigo, e como ele e Rita o amaram desde o primeiro momento em que o
viram… Mariana ouve pacientemente, e dá para ver que José não é uma pessoa má,
mas, naturalmente, ela precisa ter certeza – então, ela pergunta como “Tomás”
é, e por que ele acha que ele é seu filho, e José conta sobre uma conversa que
tivera com o amigo que lhe trouxera o bebê, quando, bêbado, ele acabou falando
sobre como provavelmente aquele bebê era o tal Alberto Salvatierra que Mariana
estava buscando, e que ele poderia ter ganhado muito dinheiro com ele, já que é filho da família mais rica do país… de
fato tínhamos visto esse homem matar a charada da identidade do bebê com as
matérias no jornal da época.
Quando José
diz que procurou por ela porque eles
precisam de ajuda, Mariana pergunta como ela vai saber que ele não está
inventando aquilo tudo para conseguir dinheiro – e não é uma acusação, na
verdade, é mais como uma mãe cujas esperanças foram alimentadas muitas vezes
por pessoas que de fato inventaram
histórias para arrancar dinheiro dela… e isso é doloroso e traumatizante todas as vezes, com certeza. José diz,
no entanto, algo que faz sentido: ele
sabe que pode perder o filho por contar isso a ela, mas Tomás está sofrendo
muito por ver a mãe naquele estado, e isso lhe parte o coração. Então,
Mariana diz que quer conhecê-lo, e José concorda em levá-la até o quarto, mas
pede, por favor, que ela não conte para ele que é sua mãe, algo que Mariana não
faria agora, de qualquer maneira, porque precisa
de um exame de DNA para ter certeza antes de se permitir esperanças.
A esperança,
no entanto, aparece mesmo sem permissão. Sempre
esteve ali. E O ENCONTRO DE MARIANA E TOMÁS/BETITO É UM MOMENTO TÃO BONITO!
Ela não tem certeza de que é seu filho, mas só o fato de ela pensar que ele pode ser torna aquele momento muito
forte, emocionante e, talvez, confuso – não tem como ela saber se seu coração
de mãe sentiu que aquele era o
Betito, ou se foi apenas o fato de ela
querer muito que seja que fez com que ela sentisse algo… ainda assim,
aquele encontro é um momento inegavelmente mágico, e Tomás é um fofo a
reconhecendo da TV, todo empolgado, mas também educado e gentil ao conversar
com ela, claramente um rapaz, como José dissera mesmo que ele era, de bom
coração. Os olhos de Mariana se enchem de
lágrimas com aquele sorriso de Tomás para ela, com o aperto de mão…
QUE CENA
LINDA.
Agora, para
ter certeza, Mariana precisa de um teste de DNA, é claro – e José pede que ela
não conte nada para ele ou para Rita, pelo menos até que ela esteja melhor,
porque não tem certeza de que a esposa conseguiria suportar um golpe desse…
empolgada, Mariana manda um copo de café que dá para Tomás beber para o
laboratório, mas não diz nada a Luis Alberto, porque sabe que ele é cético
depois de tantas desilusões; para Britny, por outro lado, ela conta, e eu adoro
a maneira como Britny é uma excelente amiga, estando ali por Mariana e a
acompanhando, mas fazendo o seu papel de tentar manter os pés de Mariana no
chão, porque não quer que ela se iluda e acabe se machucando novamente, como
aconteceu em todas as vezes em que pessoas mal-intencionadas tentaram usar seu
desespero para tirar-lhe dinheiro. Daquela
vez, no entanto, a esperança dá resultado…
O resultado do teste de DNA é positivo:
TOMÁS É BETITO. MARIANA PODE CELEBRAR.
É de
arrepiar a sequência dos gritos de felicidade de Mariana ao abrir o envelope.
Lindíssimo!
Agora, tudo
o que Mariana quer é correr e contar tudo a Betito e abraçar o filho… mas ela pode fazer isso? E o acordo que
fizera com José? Como conter, ao mesmo tempo, esse abraço que está guardado há
18 anos?
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