Power Rangers S.P.D.
“S.P.D., emergency!”
Eu AMO essa
temporada de “Power Rangers” – “S.P.D.” está entre as minhas temporadas
favoritas da franquia, ao lado de outros xodós como “No Espaço”, “Força do Tempo”
e “Tempestade Ninja”. A história se
passa alguns anos no futuro (pelo menos para a época em que ela foi ao ar):
estamos em Newtech City, no ano de 2025, uma época em que a Terra se tornou uma
espécie de refúgio para alienígenas de todo o universo… alguns deles,
inclusive, que tiveram suas casas devastadas pelas forças troobianas comandadas
por Gruumm. Segundo o que conhecemos no
primeiro episódio da temporada, 99% dos habitantes da Terra, entre humanos
e alienígenas, vivem em perfeita harmonia – para o 1% que não segue essa regra,
então, é que temos a Super Patrulha Delta,
a S.P.D., responsáveis por manter as
coisas em paz no planeta.
Assim, temos
uma temporada com protagonistas policiais,
e é uma jornada interessante. Também temos influências da ficção científica, que embora não sejam levadas tão a sério quanto
em “Força do Tempo”, ainda estão
presentes. Uma das características mais legais da temporada, a meu ver, é o
fato de que os Rangers não precisam
esconder a sua identidade, algo que apareceu na franquia pela primeira vez em
“Lightspeed Rescue”, depois de anos
em que o padrão de “Power Rangers”
era “esconder a identidade”. Assim, os Rangers da temporada (que são o
Esquadrão B da S.P.D., assumindo o papel principal da proteção de Newtech City
depois que o Esquadrão A misteriosamente desaparece em missão) andam
uniformizados mesmo quando não estão morfados (eu amo temporadas que fazem
isso, e os uniformes S.P.D. são, talvez, os mais lindos de toda a série).
Temos uma
formação inusitada para esse grupo do
Esquadrão B. Sky, Bridge e Syd eram cadetes em treinamento na Base S.P.D. há
não sei quanto tempo – e Sky sempre
sonhou em ser o Ranger Vermelho. Quando eles morfam pela primeira vez, no
entanto, Sky descobre que é o Ranger Azul, e isso tudo é uma espécie de teste que Cruger impõe sobre ele, para
que ele aprenda a baixar a crista e trabalhar em equipe… porque ele tende a se achar melhor do que os outros, o que não
significa que eu não goste do personagem, porque o Sky é um dos meus favoritos.
Os postos de Ranger Vermelho e Ranger Amarela continuam vagos, por ora, e eles
só são preenchidos quando Jack e Z se juntam à S.P.D., depois de terem sido
presos (!) pelos outros três, por roubarem roupas e comidas – mesmo que eles o façam para ajudar as
pessoas mais pobres.
É inusitado
que Jack, que não teve treinamento e acabou de se “regenerar” e se juntar à
polícia, assuma o cargo de Ranger Vermelho, que é o mais importante cargo em “Power Rangers”, mas tudo bem.
Inicialmente, você vai perceber que os personagens parecem meio forçados. Foi o que eu senti quando comecei a temporada, como
se os atores ainda estivessem se esforçando para achar o tom de seus
personagens, mas as histórias contadas são
muito boas, e é isso o que te prende inicialmente. Depois, você se acostuma
e se afeiçoa aos personagens, embora eu ache que nenhum Ranger seja tão amado nessa temporada quanto o Bridge. O
BRIDGE É UM DOS MEUS RANGERS FAVORITOS DE TODOS OS TEMPOS! Ele é simplesmente
incrível, divertido, tem os melhores comentários, sempre nos faz rir, além de
ser profundamente competente.
Mesmo que normalmente as pessoas não o
valorizem…
Outra coisa
de que gosto nessa temporada é o fato de os Rangers terem poderes, mesmo antes
de se tornarem Power Rangers – os Rangers de “Dino Trovão” também tinham poderes, mas não eram inatos. Aqui, os
Rangers escolhidos para o Esquadrão B têm poderes interessantes: Jack consegue
passar por superfícies sólidas, Z pode se multiplicar e Bridge é bastante
sensitivo, lê auras e tudo o mais, por exemplo. Infelizmente, acho que os
poderes, com exceção do de Bridge (que se mostra incrivelmente útil em vários momentos), são usados
menos do que poderiam… de qualquer modo, gosto de como a temporada se esforça
para explicar a origem deles, e como isso é importante para quando conhecemos
Sam, um garoto que Z conhece na rua e que também
tem poderes como eles, e ele se tornará alguém muito importante na
temporada.
Os arcos de “Power Rangers S.P.D.” são incríveis.
Temos “Sam” e “Messenger”, que são dois arcos que eu amo de paixão… também temos “Reflection”, que é um momento emotivo
que é importantíssimo para o personagem de Sky. Temos “S.W.A.T.” que, muito mais do que apresentar um power-up para toda a equipe, é um
momento de desenvolvimento pessoal
para os personagens e para a amizade que, eventualmente, eles descobrem – é um
dos melhores momentos da temporada! E se prepare para um Season Finale épico, que finaliza a temporada maravilhosamente,
amarrando pontas, conectando histórias, e ainda nos presenteando com momentos
inesperados que nos apaixonam. “S.P.D.”
é uma adaptação de “Tokusou Sentai
Dekaranger” e contou sua história em 38 episódios, exibidos entre 5 de
fevereiro e 14 de novembro de 2005.
Uma
temporada incrível!
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Rangers S.P.D., clique
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Amo demais essa temporada. Estranho que você não falou muito sobre o Cruger ou sobre o Piggy que é um dos meus personagens favoritos. Adoro suas resenhas.
ResponderExcluirTambém amo S.P.D.! Mas vou falar mais deles, especialmente do Cruger, em outros textos... agora até o fim de março postarei 2 ou 3 textos de S.P.D. por semana (todos escritos e prontos, estou programando um texto a cada 3 dias, aproximadamente).
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