[Series Finale] Smash 2x17 – The Tonys
“Just give
them that big finish”
MARAVILHOSA!
Várias séries musicais fizeram parte da minha vida e eu as amo por motivos
distintos – “Glee”, por exemplo, foi
uma série que me fez ouvir mais música e que me ajudou a entender e aceitar
mais de mim mesmo, talvez a primeira vez que eu tenha me deparado com representatividade; “Rise”, pouco conhecida, mas incrível, trouxe o mundo da escola e
do teatro com uma pegada mais série, cheia de referências a um dos músicas que
eu mais amo no mundo; “Schmigadoon!”,
uma divertida sátira e homenagem aos grandes musicais da história… mas “Smash” é, provavelmente, a minha série
musical favorita. Eu amo esses personagens, amo a ideia de explorar os
bastidores da produção de musicais da Broadway, e eu amo os dois musicais
montados.
Comentei
várias vezes enquanto revisitava “Smash”
nesses últimos meses, mas vale ser mencionado uma última vez: assisti a “Smash” três vezes na minha vida – e
sempre foi uma experiência marcante. Novamente me apaixonei por “Bombshell” e mais ainda por “Hit List”, sofri com o cancelamento, me
diverti quando era para me divertir, sofri com os dramas dos personagens, me
debulhei em lágrimas com a morte de Kyle Bishop… “Smash” é intenso e assistir à série é emocionante, em qualquer oportunidade. Depois de uma bela
construção de duas temporadas (embora “Smash”
merecesse mais), chegamos à conclusão da série com “The Tonys”, um episódio que se passa quase que inteiramente
durante os 67th Tony Awards, em 2013.
A grande competição entre “Bombshell” e “Hit
List”.
“The Tonys” é um episódio impactante – e já começa assim, com
aquela primeira sequência musical IMPECÁVEL ao som de “Under Pressure”, cantada por uma grande parte do elenco enquanto
eles começam o dia que terminará com os Tony Awards… é bom ver o nervosismo, as
angústias e as expectativas, enquanto todos caminham até o teatro onde a
premiação vai acontecer, e se reúnem no palco, terminando a canção alinhados no
palco, olhando para onde estaria a plateia, em uma sequência que visualmente é
uma grande referência a “Rent” e a
icônica apresentação, no teatro e versão cinematográfica, de “Seasons of Love”, e imagino que tenha
sido proposital, um último aceno de “Smash”
a “Rent”, já que boa parte da segunda
temporada foi uma referência à história de “Rent”.
Então, todos
se preparam para o grande dia, e
acompanhamos pequenos detalhes que culminarão no evento daquela noite: vemos
Karen tentando tirar Derek da cama, depois de ele ter contado a verdade à
imprensa e, agora, ser odiado por todos; vemos Jimmy vender a casa onde morava
com Kyle e, aparentemente, se despedir de Karen, Tom e Julia, a quem ele pede
que aceite o prêmio no lugar de Kyle, caso ele venha a ganhar, sugerindo que
ele não estará presente na cerimônia; vemos Tom sonhar com “o seu futuro
marido”, com quem eventualmente ele troca um beijo rápido, bonito e promissor;
e vemos Jimmy não só aparecer para buscar a Karen e levá-la aos Tony Awards,
mas aparecer com um convite para Ana
Vargas, para que ela também vá.
Merecidamente.
Enquanto
isso, Daisy está se achando a dona de “Hit
List”.
“Smash” começou e sempre foi sobre o
mundo da Broadway, os musicais e os dramas pessoais de personagens com quem nos
importamos – era justo que a série terminasse em um Tony Awards, valorizando o
mundo do teatro a quem fez uma homenagem belíssima, sem deixar de lado os
dramas todos. Gosto de como grande parte do episódio é a cerimônia em si,
porque nos sentimos de verdade dentro
daquele universo, e o fato de conhecermos aquelas pessoas que estão
concorrendo àqueles prêmios, e termos nossos favoritos e nossas torcidas, faz
com que tudo se torne ainda mais memorável e mais real. E “Bombshell” e “Hit List”
são os grandes ganhadores da noite, em uma premiação cheia de resultados bem
justos que me deixaram muito feliz.
“Hit List” provavelmente levou mais
prêmios – dentre eles, o de Melhor Roteiro para Kyle Bishop, o merecido prêmio
que Jimmy recebe em nome do amigo, para quem ele faz um discurso lindo e
emocionante, cheio de lágrimas nos olhos; o de Melhor Atriz Coadjuvante para
Daisy, para desgosto de todos nós; e o de Melhor Direção para Derek Wills,
julgado pelo seu trabalho e não pela pessoa que é, o que acaba sendo justo. “Bombshell”, por sua vez, fica com
prêmios bastante importantes – por exemplo, o de Melhor Música para Julia e
Tom, que se perdem em uma conversa enquanto são anunciados; o de Melhor Atriz
para Ivy Lynn, merecido porque ela está há anos nesse ramo, tentando sua grande
chance e Karen ainda tem toda a vida pela frente; e o de Melhor Musical, que
foi ótimo ter ganhado para não vermos Jerry celebrar.
Deus me livre de ver o Jerry subindo àquele
palco. Eileen mereceu.
Um dos
grandes destaques de qualquer Tony Awards é A APRESENTAÇÃO DOS MUSICAIS. Gosto
muito de ver o que os musicais preparam para esse grande dia (a apresentação de
“Spring Awakening” é incrível, por
exemplo!), e enquanto “Bombshell”
apresenta “Let’s Be Bad” como a
conhecemos (e, por isso, não vemos novamente), “Hit List” previa a apresentação de Daisy com “Reach for Me”, mas Derek interfere a tempo e faz o que devia ter
feito antes: e manda Daisy embora. No
seu lugar, o elenco de “Hit List”
(com a participação merecida de Ana Vargas!) entra para cantar uma versão a capella de “Broadway, Here I Come!” (a primeiríssima música de “Hit List” que ouvimos na série), que
fica lindíssima e emocionante… uma bela apresentação de “Hit List”.
Assisto ao
último episódio de “Smash” e tenho a
sensação de que EU QUERIA MAIS – ainda assim, grande parte das histórias é
fechada, ou então encaminhada para uma conclusão que podemos supor… Tom e Julia
são convidados por Patrick a trabalharem juntos em um filme musical, o que será algo interessante e novo para eles;
Ivy, confiando em quem Derek pode ser e emocionada com a declaração dele
durante o discurso, conta para ele sobre a gravidez; e Jimmy revela o mistério
de para onde estava indo e por que quase não esteve ali naquela noite, contando
a Karen sobre um erro que cometeu há 5 anos e como se entregou à polícia,
porque é o certo a se fazer e ele quer ser a pessoa que Karen sempre enxergou
que ele poderia ser… foi triste a
despedida deles.
Por fim, o
episódio termina com uma “apresentação extra” de Karen Cartwright e Ivy Lynn,
em uma clara referência ao número final de “Chicago”,
E ELAS ARRASAM. “Big Finish” é uma
apresentação bonita e divertida que valoriza as duas protagonistas e se despede
da série, nos lembrando que “o show terminou”. Infelizmente. Como já comentei, sinto que esses episódios finais de
“Smash” foram planejados
originalmente para serem a trama de uma possível terceira temporada, e ainda havia material para seguir para uma
quarta, mas o cancelamento faz com que fiquemos por aqui, e eles entregam um
final satisfatório, mas que sempre vai nos fazer querer mais. Uma série
incrível que eu amo de todo coração e recomendo a todos os fãs de musicais!
Uma experiência
e tanto!
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