Smash 2x16 – The Nominations

Rumo aos Tony!

E assim começa a conclusão de “Smash”“The Nominations” é a primeira parte de um Series Finale de duas horas exibido no mesmo dia, e é um episódio emocionante, um tanto divertido, e que assume um tom de encerramento e despedida que me deixa morrendo de saudade – “Smash” é uma série que eu amo muito! Depois de “Bombshell” e “Hit List” terem ambos estourado como grandes sucessos da Broadway, os musicais estão em uma competição acirrada pelos Tony Awards… e a tensão pelas indicações que se aproximam e a consequente premiação está deixando todo mundo com os nervos à flor da pele, o que quer dizer que a possibilidade de caos é maior do que nunca… e esses personagens sabem como ninguém como transformar tudo em um caos.

Tom, por exemplo, me arrancou diversas risadas. Durante a temporada, tive minhas ressalvas com Tom, mas foi hilário acompanhar aquele “problema” todo que ele caçou com Patrick Dillon (interpretado pelo lindíssimo e crush há anos Luke Macfarlane), porque estava olhando o celular durante um musical. Tom se mete em confusões dignas de uma sitcom ou, melhor, de uma comédia romântica – e eu preciso dizer que eu assistiria uma comédia romântica sobre Tom Levitt e Patrick Dillon! Os dois ganham uma sequência de cenas bizarras e divertidas, com destaque para a cena em que Tom tenta pegar de volta um vinho que não deveria ter mandado para Patrick, e aquela cena depois de Patrick assistir a “Bombshell”, na qual certamente rolou um clima.

Se joga, Tom.

Jimmy, por sua vez, está sendo consumido pela urgência de fazer com que Kyle Bishop seja nomeado ao Tony de Melhor Roteiro, mas por mais que ele tente chamar a atenção da imprensa para o roteiro de Kyle, eles parecem sempre querer falar sobre outras coisas… e Jimmy fica bastante incomodado com o fato de que existe um boato circulando de que Julia escreveu grande parte de “Hit List”. Não medindo bem as palavras, Jimmy acaba dando a entender em uma entrevista que “a atuação de Ivy é apenas uma imitação de Marilyn” ou algo assim, o que é levado por fãs até Ivy do lado de fora do teatro de “Bombshell”, e ela solta que “o único motivo de ‘Hit List’ ter chegado até a Broadway é porque Kyle morreu”. Como eu disse no início do texto: CAOS.

Inusitadamente, é quase divertido assistir a essa confusão toda… quer dizer, o que Ivy falou não foi legal, mas toda a situação é bizarra, exagerada e uma excelente representação de como as pessoas se comportam sob pressão – e todos estão sob pressão. Vide aquela cena em que a equipe de “Bombshell” e de “Hit List” estão juntos em uma outra premiação importante (uma que foi praticamente inteira arrebatada por “Hit List”, por sinal), e Ivy pede para conversar com Jimmy, para pedir desculpas pelo que disse sobre a morte de Kyle, e então o grupo vai crescendo e crescendo, e coisas são ditas, as tensões são todas expostas, e na verdade temos sorte por sairmos daquela premiação sem maiores efeitos colaterais, porque as coisas poderiam ter dado ainda mais errado.

Ana, por sua vez, está fazendo o que é certo: pretende denunciar Derek e Daisy, e expor tudo o que aconteceu… algo que Jerry quer que seja “contornado” o mais rápido e silenciosamente possível, já que estão na semana de indicações aos Tony Awards, e Derek tenta conseguir para Ana um papel em uma turnê de “Once”. A princípio, Ana não quer aceitar assim que descobre que tem o dedo de Derek nisso, mas ela muda de ideia, por mais que lhe doa, porque sabe que é uma grande oportunidade – mas vai ter que viver com o fato de que tinha a chance de expor Derek, não o fez e, agora, provavelmente ele nunca vai mudar… felizmente, a junção das decepções de Ana, Karen e Ivy parecem deixar Derek um pouco pensativo, e ele resolve contar tudo ele mesmo à imprensa.

Vamos ver como vai ser quando isso tudo explodir.

O episódio também traz várias cenas muito bonitas. Mesmo com todo o problema de Derek, eu gostei muito da cena dele e de Tom durante o discurso do prêmio que compartilham, e fico feliz por como eles evoluíram desde o começo da série e “consertaram” as diferenças que existiam entre eles. Também foi muito bonito ver o Jimmy sentado na plateia para assistir “Hit List”, quando ele está com a voz ruim e Karen o convence a deixar que o seu substituto assuma, mas o convida a ficar e assistir à história que ele e Kyle fizeram juntos… e, enquanto está sentado na plateia assistindo enquanto Karen canta “Rewrite This Story”, Jimmy sente que o show é ótimo, com ou sem ele, e que ele sente o Kyle enquanto o assiste – independente do que acontecer, eles deixarão um legado.

“The Nominations”, como o título sugere, termina com as indicações para os Tony Awards, e acompanhamos as indicações esperadas (as surpresas, ou não, estarão nos vencedores do próximo episódio), mas é lindíssimo assistir às diferentes reações, e ganhamos alguns momentos emocionantes. Quando Kyle é indicado a Melhor Roteiro, por exemplo, foi lindo ver a felicidade de Jimmy, acompanhado de Karen e Ana, e ver a Julia genuinamente feliz por essa indicação. Karen é indicada a Melhor Atriz em Musical por “Hit List”, enquanto Ivy ganha duas indicações, uma por Atriz Coadjuvante em “Liaisons”, e outra por “Bombshell”, embora seu nome seja pulado e isso gera alguns segundos dramáticos de desespero… no fim, “Bombshell” ganha 12 indicações, “Hit List” 13.

E vamos à premiação e ao episódio final! “Smash” é uma série que sempre deixa saudade.

 

Para mais postagens de “Smash”, clique aqui.

 

Comentários