How I Met Your Father 2x16 – The Jersey Connection
Different
things.
Um episódio
EXCELENTE, com uma pitada de drama ao lado do humor característico da série, e
funcionou incrivelmente bem. É claro que uma das três histórias está muito aquém das demais (oi, Jesse!), e mesmo
Ellen e Sid não têm a melhor trama do episódio nem nada (embora a maneira como
o Sid esteve ali por Ellen tenha sido muito fofa!), mas Charlie e Valentina
brilharam da maneira como sempre soubemos
que eles sabem brilhar: a tensão entre eles, o humor que ambos sabem fazer
tão bem, os sentimentos expostos, o drama porque eles não querem a mesma coisa,
a maturidade… “How I Met Your Father”
chegou a um ponto no qual realmente nos
importamos com os personagens, então está muito gostoso de assistir a cada
semana!
Toda a trama
de Jesse, infelizmente, não funciona de maneira muito divertida… mas a Sophie
tem alguns bons momentos toda empolgada com “ficar de tocaia” e “seguir o
Jesse”, e a sua vergonha alheia enquanto o Jesse está cantando uma música em um
bar de Nova Jersey sobre como ele é “ignorado pelos seus colegas de trabalho
todas as manhãs” ou algo assim é divertida. Mas o Jesse não figura entre os
meus personagens favoritos da série, e a vergonha alheia não conseguiu fazer a curva
a ponto de ficar legal, então a
história não me chamou a atenção, embora eu dê a Sophie os créditos por ter se
importado com o Jesse e ter feito o seu melhor para “consertar” a relação dele
com os demais professores da escola em que ele trabalha… foi uma boa amiga.
Assim como o
Sid. Quando Ellen fica encucada com as atitudes recentes de Rachel, como o fato
de ela ter uma “coisa” para fazer naquela noite, mas não querer que ela vá
junto, ele sugere uma tocaia, e quando Sophie sai em sua missão paralela, ele fica ao lado de Ellen, mesmo nas situações
mais bizarras – como quando eles invadem o apartamento em que Rachel está e se
escondem na ilha da cozinha. Eventualmente, descobrimos que Rachel está
procurando um apartamento para morar mais longe de Ellen, porque “precisa de
espaço”, e as duas têm uma conversa franca quando Ellen é descoberta em uma
situação problemática, e Ellen diz que esse é seu jeito e não vai mudar… e,
então, as duas terminam. A maneira como o Sid está ali para distraí-la e
fazê-la sorrir depois?
O SID É UM
AMIGÃO, NÃO TEM JEITO. COMO NÃO AMÁ-LO?!
Por fim, a
melhor parte do episódio fica definitivamente para Charlie e Val. Charlie
aparece no apartamento de Val, todo arrumado (que homem!) para um jantar do
qual ela se esqueceu, mas em um restaurante em que eles reservaram há muito tempo, quando ainda estavam
juntos – e eles não podem perder essa reserva. Então, Val e Charlie resolvem ir
ao restaurante, esperando que ele não
seja muito romântico e tudo o mais, porque eles não querem correr o risco
de terminarem na cama (bem, é um esforço hercúleo, os dois são lindos e sexy demais, e a tensão sexual entre
eles é palpável), mas tudo parece colaborar para um clima romance… inclusive um
prato servido com a intenção de fazer os casais recriarem a clássica cena de “A Dama e o Vagabundo”.
Então,
Charlie e Val tentam fugir dali o mais rápido possível.
Acho
incrível como a trama de Charlie e Val percorre diferentes estilos e sensações.
Além da sensualidade clara, os dois têm um timing
de comédia perfeito, que nos fez dar boas risadas em diversas ocasiões, mas o
roteiro fez questão de nos lembrar o motivo pelo qual eles terminaram: Val quer filhos, mas Charlie não os quer.
Quando eles estão tentando “fugir” do restaurante, eles acabam encontrando Landon,
o Kid Chef, chorando escondido embaixo de uma mesa, e embora Charlie esteja
disposto a deixá-lo ali para que os pais lidem com ele, Val não quer fazer
isso… e como Landon só quer falar com Charlie e não com Val, Charlie precisa
assumir aquela posição por aquele momento
– e ele é um máximo conversando com o garoto, à sua maneira e o consolando.
Charlie é
perfeito.
Mas essa
interação com a criança não é o suficiente para fazer o Charlie mudar de ideia
– e não deveria ser. A conversa que Charlie e Val têm depois é perfeitamente
madura e emocional. Claramente, os dois ainda gostam um do outro, e ambos sabem
disso, mas a diferença de um querer ter filhos e o outro não é irreconciliável,
e eu os admiro muito por não tentarem fingir que isso é algo para “eles resolverem
no futuro” ou algo assim: os dois estão muito convictos do que querem e sabem
que, dessa maneira, eles não podem estar juntos… existe tanta sabedoria na
maneira como Charlie diz que aquele momento de sucesso não é o suficiente
porque, quando se é pai, tudo são esses
momentos, e existe tanta paixão na maneira como Val espera justamente por
esses momentos ao ser mãe…
Charlie e
Val são personagens INCRÍVEIS, e estavam excelentes nesse episódio!
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