A Madrasta (2022) – O casamento de Esteban e Marisa: Parte 2

 

“Te prohíbo que me hables así porque soy…”

“La mujer con quien me voy a casar”

 

Esteban queria escapar da “proposta absurda” de Marcia de se casar novamente com ela… eventualmente, no entanto, ele percebeu que Marcia estava falando sério e ele não tinha outra escolha – ou é isso ou Marcia vai contar toda a verdade a Hugo, Lucía e Rafa, e ele terá que explicar porque mentiu para eles que a mãe estava morta e que era outra pessoa. É interessante que a “decisão” de Esteban venha ironicamente por intermédio de Lucrecia, de certa maneira. Tentando sabotar o possível casamento de qualquer maneira, Lucrecia incentiva os sobrinhos a “falarem na cara de Marisa tudo o que pensam sobre ela”, e quando Lucía faz exatamente isso e diz um monte de atrocidades, Marcia se exalta e quase diz que é sua mãe, então Esteban precisa interrompê-la de qualquer maneira…

Nem que seja anunciando o casamento e a beijando.

O problema, é claro, é que o “grande plano” de Marcia de se reaproximar dos filhos não tem como dar certo, porque estão todos contra ela… até mesmo o Rafa, o mais bonzinho dos três, diz que achou que ela fosse uma boa pessoa, mas os irmãos estão certos e ela tentou usá-los para se aproximar do Esteban. Mais tarde, o padre até tenta ajudar a Marcia quando Lucía diz algumas coisas, dizendo que Esteban amou “Marisa” demais no passado e esse amor não morreu, mas Lucía só entende que, então, o pai se casou com a mãe amando a Marisa e, portanto, a enganou… o que parece ainda pior. Para completar, tem o Esteban prometendo que o casamento “será um calvário”, mas Marcia garante que, depois de tudo o que viveu na prisão, isso não vai ser nada…

E ela vai estar perto dos filhos, que é o que quer.

Então, Esteban precisa conversar com Paula, terminar o noivado e anunciar que vai se casar com Marisa Jones… o que, é claro, a pega totalmente de surpresa, e eu posso dizer? Eu fiquei com pena dela. Quer dizer, ela realmente queria se casar com o Esteban, por interesse ou não, e ela acreditou em Marisa quando ela dissera que “não tinha qualquer interesse nele”. Foi meio que uma traição, e nem a julgo pelo tapa que ela deu. Omar também acusa Marisa de ter mentido, mas, nesse caso, Marisa apenas o dispensa com uma frieza merecida e diz que “nem amigos eles são”, portanto não lhe deve nada. Obcecado, Omar está se tornando perigoso… ele vai tirar satisfações com Esteban, perguntando se ele ama Marisa ou se está fazendo isso apenas para afastá-los e, furioso, anuncia que está cansado da hipocrisia deles e vai sair da empresa…

No meio de toda essa confusão, Marcia ainda precisa provar a sua inocência… até porque alguém tem mandado bilhetes anônimos e ameaçadores desde que ela retornou ao México e, agora, tentam matá-la no estacionamento da empresa, com um último bilhete que diz que “da próxima vez ela não vai ter tanta sorte”. Continuo me perguntando se realmente é só uma pessoa por trás disso ou se é uma pegada mais “Assassinato no Expresso do Oriente”. De todo modo, as respostas talvez estivessem com Santino… e vão morrer com ele. Muito mal de saúde e à beira da morte, Santino tenta corrigir algumas coisas, deixando a sua herança para Ruffino, por exemplo, e pedindo perdão a algumas pessoas – infelizmente, no entanto, ele não diz tudo o que sabe.

E ele sabe.

Santino pede perdão a Marcia, e confessa que foi ele quem mandou a mensagem do celular de Nicolas para que ela fosse ao quarto, esperando que Esteban os pegasse juntos, mas ele diz que não foi ele quem matou Nicolas… Marcia diz que só vai perdoá-lo quando ele contar isso para o Esteban, mas sabemos que não haverá tempo, porque Esteban deixa o Padre José entrar antes dele. E, para o padre, Santino se confessa na esperança de ser perdoado – E NÓS NÃO ASSISTIMOS À CONFISSÃO, INFELIZMENTE. Apenas vemos o padre dizendo a Santino que isso que ele contou para ele tem que ser contado para a Marcia e para os filhos, e ainda diz que “Santino não pode deixá-lo com essa carga”. O padre até chama Esteban, mas Santino não tem tempo de dizer nada…

Ele morre nos braços do amigo.

“A Madrasta” também acaba de ganhar uma nova personagem regular: Alba, a garota que era a melhor amiga de Marcia na prisão e que, agora que está solta, vai morar no México com Marcia… e trabalhar como sua assistente na empresa. Eu quero muito confiar em Alba e acreditar que ela vai ser alguém em quem a Marcia pode confiar, mas eu fico ressabiado – e Hugo vai fazer questão de se aproximar de Alba, na esperança de descobrir alguma coisa a respeito da mulher que está prestes a se casar com seu pai… é ele quem vai buscá-la no aeroporto quando a Marcia não pode ir, por exemplo, e ele inventa toda uma narrativa (que Lucía compra) sobre como Alba provavelmente é filha de Marisa com Esteban, e ela está usando isso para obrigar o pai a se casar…

Já estão ficando paranoicos.

O casamento de Esteban e Marisa é algo pequeno e discreto – a melhor escolha possível, dadas as circunstâncias… afinal de contas, existem muitas pessoas que estariam dispostas a impedir esse casamento, e nem estou falando apenas de Paula e Emília, por interesses próprios, mas de pessoas mais perigosas que elas, como a Lucrecia. Marisa e Esteban se casam em um cartório, com Alba como testemunha (!), e ela avisa Iñaki, o advogado e amigo de Marcia, achando que ele deve saber, e ele aparece tentando evitar que Marcia se case com o homem que lhe causou tanto dano, dizendo que existem outras maneiras de resolver isso, mas ele não consegue impedi-la… Omar também aparece, eventualmente, mas quando ele chega, já é tarde demais para qualquer coisa…

Marisa e Esteban estão casados.

 

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