Entrelazados 2x03 – Secreto
Novo presente.
Eu AMO a
primeira temporada de “Entrelazados”:
a maneira perfeita como a viagem no tempo foi utilizada, como o conceito dos
saltos temporais implicavam que o passado era imutável e que tudo já tinha acontecido daquela maneira,
como serviram para ajudar Allegra a consertar sua relação com a mãe e, quem
sabe, a da mãe com a avó… eu realmente não
esperava gostar tanto da segunda temporada, mas cada episódio é mais
empolgante que o outro, e eu estou amando o desenvolvimento, as histórias, as
possibilidades e como tudo o que foi estabelecido continua existindo! Está
muito gostoso de acompanhar toda a jornada de Marco entre 2021 e 1975, e ele
ganha duas cenas perfeitamente
emocionantes nesse episódio, e estou bem curioso em relação a Clara…
(Apesar de
que ela SÓ PODE ser filha de Allegra!)
Passamos
algum tempo desse terceiro episódio em 1975, e temos a oportunidade de, além de
Marco e Franco, conhecer um pouquinho mais da Família Sharp naquela época…
conhecemos a avó de Amelia Sharp, que também se chama Allegra, enquanto ela
está ensinando a neta a jogar pôquer (e a atrasando para uma apresentação
importante na Gruta), e podemos ver um pouquinho da Lucía de 1975. Confesso que
Lucía é uma personagem que faz falta com 1994 “retirado” do roteiro da segunda
temporada, mas é legal conhecermos outra versão dela… até porque ela é a
primeira Sharp que conhecemos que viajou
no tempo – a segunda Sharp foi Allegra e possivelmente a terceira é Clara…
a Família Sharp tem muita história a contar em “Entrelazados” ainda.
Mas o que
mais foi legal de acompanhar em 1975 foi Marco conhecendo os pais – mesmo com a
“mudança de protagonismo”, essa é a cara de “Entrelazados”:
essas relações familiares, traumas geracionais… dessa vez, Marco tem um pouco
de interação com Franco, o que funciona muito bem enquanto Franco segue o seu
conselho e decide “relançar” a Gruta como algo em que ele acredita, para provar
ao próprio pai, mas o destaque fica para o Marco descobrindo que a amiga de
Franco é Paloma – sua mãe. O episódio nos prepara para o momento mais emocionante quando mostra o Marco cantando, em 2021,
uma música que a mãe cantava para ele, e depois ela canta, em sua juventude em
1975, para o Marco enquanto ele mesmo toca o piano.
É um momento
tão bonito, com uma carga emocional palpável. Lindíssimo.
No presente,
Marco tem a possibilidade de encontrar o pai mais uma vez… ainda são momentos
muito rápidos nos quais ele pode interagir com Franco, mas é alguma coisa – até
porque Marco já aprendeu a olhar para Franco de uma nova maneira, assim como
nós, que percebemos o quanto Franco ama o filho e o quanto sofreu com a sua
suposta morte em 1994. Quando Marco diz ao pai, sem que Franco saiba que é
mesmo seu filho ali na sua frente, que é músico, mais um nó da pulseira se
desfaz – e, assim como o primeiro, isso acontece em 2021. Como em 1994 o Marco
foi dado como morto e Franco sentiu essa perda durante quase 30 anos, eu acho
possível (provável, na verdade) que o Marco acabe ficando mesmo em 2021 no fim
das contas… que esse seja seu novo
presente.
E sinto que
isso tudo tem a ver com Clara. A personagem que conhecemos no episódio anterior
tem cenas marcantes durante esse terceiro episódio – e é impossível não pensar
que ela é filha de Allegra. Foi o que eu senti já no episódio anterior, porque senti que Clara ficou emocionada ao
conhecer a Allegra mais ou menos como a Allegra ficou emocionada de conhecer a
Caterina, em 1994, mas as coisas ficam cada
vez mais evidentes agora… enquanto o roteiro não oficializar que Clara é
uma “Sharp do Futuro” não saberemos o que ela está fazendo ali, então estamos
especulando: talvez ela tenha algo a resolver com a mãe, assim como Allegra
tinha, ou talvez ela esteja tentando conhecer o pai, vai saber. De todo modo, é
um máximo acompanhar as cenas de Clara.
Gosto disso
de estarmos vendo interações de Clara e Allegra antes de o roteiro nos explicar
com todas as letras quem a Clara é…
acho difícil que ela não seja uma viajante
do tempo, e por isso é legal ver isso tudo do ponto de vista da Allegra,
que não sabe de nada. Com isso em mente, acabamos nos divertindo horrores com
as cenas de Clara e suas reações que poderiam parecer exageradas, se ela fosse
apenas uma garota de 2021 fazendo audições para “Años Luz” mesmo. A vemos sair para tomar sorvete com Allegra e
conversar animadamente sobre a dúvida dela entre Marco e Félix (será esse um
mistério no futuro? Quem é o pai de Clara?), e a vemos abraçar o Marco de uma
maneira que é empolgada e quase emocionada…
claramente “exagerada”, e é proposital.
Estou louco
para desvendar essa trama paralela de Clara (Sharp?).
O episódio
também traz Barbara descobrindo quem estava por trás do incêndio em 1994, e uma
novidade interessante para o trio formado por Allegra, Marco e Félix: Marco
escuta um barulho que o faz cavar buracos no parque (!), o que o leva até uma
caixa misteriosa que, ao abrir, eles descobrem conter a estátua de um gatinho,
com algo muito parecido com a pulseira de viagem no tempo no pescoço… será que
é um outro dispositivo de viagem no tempo? Será que é a origem da pulseira e
ainda a veremos chegar até Lucía de alguma maneira? O que significa toda aquela
luz que envolve o trio no final do episódio? Não sei, mas as respostas virão e
eu não poderia estar mais empolgado
com essa temporada. Muito feliz por tudo o que “Entrelazados” está conseguindo fazer!
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