Foundation 2x01 – In Seldon’s Shadow
“It’s time
you and I had a reckoning”
Um ótimo
retorno para “Foundation”. Inspirado
pela icônica obra de Isaac Asimov, “Foundation”
é uma série da Apple TV+ que é uma grande
obra de ficção científica… com visuais impressionantes e atuações
competentes, a série conseguiu se segurar durante uma primeira temporada com
possíveis erros e acertos, conforme encontrava seu tom, e o resultado é muito
satisfatório. Estar novamente nesse universo com “In Seldon’s Shadow” foi um
prazer imenso, porque mergulhamos novamente em uma história rica e
instigante, conforme vemos a Fundação prosperar e se espalhar, o Império
começar a ruir conforme foi previsto por Hari Seldon, e Gaal Dornick e Salvor
Hardin se unirem para evitarem a próxima grande crise que está por vir.
Trata-se de
um episódio claramente introdutório, e funciona maravilhosamente bem como tal.
Os visuais da série continuam embasbacantes,
e os Imperadores possivelmente seguem sendo a
parte mais interessante de “Foundation”
(o que eu nem sei se era para ser inicialmente, mas Lee Pace e todo o núcleo de
Trantor realmente marcou o público). 138 anos se passaram desde o fim da
temporada anterior, mas conseguimos manter alguns personagens-chave de uma
temporada para a outra (algo bastante útil para uma série, que fez com que o
espectador se afeiçoasse a determinados rostos), através de conveniências como
o fato de Gaal Dornick ter ficado em criogenia durante todo esse tempo, ou
através do que sempre soubemos, como a Dinastia Genética.
O Irmão Day
atual da Dinastia Cleon é o Cleon XVII (e é evidente que a série sabia muito bem o que estava fazendo
quando traz Lee Pace em sua primeira cena da temporada nu e fazendo sexo… antes
de sofrer uma tentativa de assassinato e tudo o mais), e as coisas estão bastante diferentes em Trantor se
pensarmos no poder e na certeza da
primeira temporada. Depois de descobertas alterações nos clones, parece que as
coisas nunca mais foram exatamente as
mesmas, e agora Cleon XVII está pensando em um casamento inesperado com a
Rainha Sareth para tentar “fortalecer o Império”, o que não agrada nem um pouco
aos Irmãos Dawn e Dusk. E talvez isso nem vá para a frente, com todas as
notícias de Demerzel de um possível avanço da Fundação.
Vemos pouquíssimo
da Fundação em si, em Terminus, embora tenhamos uma cena rápida por lá… ainda
assim, vemos muito da dupla formada por Gaal e Salvor, e de Hari Seldon, que se
encontra preso em algum lugar onde conversa com uma espécie de inteligência artificial que se manifesta
para ele nas formas de Yanna e Kalle, mas não é realmente nenhuma das duas… é o Primeiro Radiante propriamente dito.
Toda a sequência de Hari Seldon é uma das minhas favoritas desse primeiro
episódio, surpreendentemente… talvez por sua direção inusitada que reproduz a
confusão sentida por Hari Seldon enquanto tenta descobrir com quem está
conversando, onde está e como pode sair de lá – algo que eventualmente ele
consegue fazer, e isso promete!
Gaal e
Salvor, por sua vez, têm uma interação no mínimo interessante. Afinal de contas, Salvor está empolgada em conhecer a
sua mãe (!), mas tudo é uma grande novidade para Gaal e ela não teve tempo para
se preparar para esse encontro… de todo modo, elas precisam trabalhar juntas se
querem encontrar uma maneira de escapar de Synax, e elas sabem que precisam
fazê-lo o mais rápido possível, porque o destino da humanidade se desvirtuou do
“Plano” original depois da primeira crise, e parece que uma série de crises ainda maiores está à frente, e elas precisam impedir
o que quer que esteja por vir. E, apesar de todas as diferenças entre Gaal e
Hari Seldon, talvez eles tenham eventualmente que trabalhar juntos? Depois de “acertar as contas”, é claro.
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