HIStory: Trapped – Episode 4/10
“Sim, estou afim do seu chefe. E não é da sua conta”
Shao Fei deu
um passo importante… e inesperado. Quer dizer, é claro que ele está apaixonado por Tang Yi, provavelmente há
algum tempo, mas eu não sabia que ele tinha tanta
consciência disso, e ouvi-lo falar desse sentimento em voz alta, ainda que
não tenha sido diretamente para o Tang Yi, foi algo que mexeu comigo – estou
cada vez mais empolgado com “HIStory:
Trapped” e as possibilidades que essa história traz. No fim do episódio
anterior, Shao Fei viu Tang Yi dançar com um homem em um bar, com uma
intimidade notável, e ele não poderia ter ficado mais incomodado com isso. Com os ciúmes tomando conta dele, Shao
Fei nos surpreende ao ir de lá direto para a casa de Tang Yi nem tanto para
“tirar satisfações”, mas para “entender o que estava acontecendo”.
Bem, eu não
acho que seja o caso, mas se o Tang Yi tinha alguma dúvida de como o Shao Fei se sentia ao seu respeito, Shao
Fei entregou tudo naquele momento… e como o Tang Yi estava se divertindo
enquanto provocava Shao Fei no bar, porque notava o quanto aquilo o afetava,
ele continua fazendo o mesmo, prolongando o “sofrimento” de Shao Fei enquanto
pode, falando sobre o homem com quem estava: Andy, o dono do bar e uma pessoa de
quem ele é muito próximo… interessante que o Shao Fei nem precisa perguntar o que está fazendo ali, e tampouco ele tenta
fingir que não está ali exatamente para isso: para saber a natureza da relação
de Tang Yi e Andy. No fim, Tang Yi diz que “é mais próximo do namorado de
Andy”, e a notícia de que Andy tem um namorado faz Shao Fei relaxar.
É quase engraçado perceber a transformação de Shao Fei ao saber do
namorado de Andy, como se toda uma angústia estivesse sido retirada dele, e ele
fica muito mais leve, curtindo aquele momento breve com Tang Yi. O jogo de Tang
Yi é o mais sedutor que poderia ser
(eu cairia totalmente, não posso negar): sabendo o que Shao Fei sente, e
sabendo o efeito que causa sobre ele, ele não precisa muito para ativar a
fofura de Shao Fei, e ele o faz ao elogiar a roupa que ele está usando, por
exemplo, que é aquela roupa rosa de sapinho que ele estava usando para a missão
e que nem foi ele que escolheu… Shao Fei fica tão sem jeito com o elogio, mas
tão visivelmente feliz que Tang Yi apenas se encosta na cadeira, bebe o seu chá
e fica assistindo à reação da qual gosta tanto.
Tang Yi também está visivelmente caidinho.
Eles até
decidem que “são meio amigos”, e Shao Fei encontra a maneira perfeita de passar mais tempo com Tang Yi… embora talvez
ele não admita que é por isso que ele está fazendo o que está fazendo. Quando
eles se encontram durante o exercício de Tang Yi e eles são novamente atacados,
Shao Fei protege o seu “meio amigo”, e usa isso como a desculpa perfeita para
dizer ao seu superior que Tang Yi precisa
do programa de proteção à testemunha. E, bem… ele não está de todo errado,
está? De fato, Tang Yi parece estar andando com um alvo nas costas, e estar
perto de Tang Yi pode ajudar Shao Fei a manter-se seguro também, enquanto tenta
descobrir alguma coisa a respeito de quem está por trás dos ataques que se
acentuaram recentemente.
Assim, Shao
Fei se muda para a casa de Tang Yi.
Ele pode até não ter pedido a proteção da polícia, mas ele a aceita de
bom-grado. As coisas não começam tão felizes e “românticas” como esperávamos,
no entanto, porque Shao Fei tem que lidar com a presença de Zuo Hong Ye, que
não apenas o detesta e o quer longe de Tang Yi a todo custo, como também tem
alguns comentários e suposições horríveis para fazer sobre a mulher que Shao
Fei perdeu há quatro anos, e ele não quer ouvir sobre nada disso… Hong Ye é bastante dissimulada e,
consequentemente, perigosa, como fica evidente quando ela manipula toda a
situação com Shao Fei para Tang Yi ficar contra ele – e é desesperador ver que o Tang Yi parece acreditar mesmo nela.
Mas talvez
não acredite. A situação é bem complicada, e com um desenrolar interessante.
Gosto muito de assistir à reação de Shao Fei porque é interessante vê-lo
colocar para fora o que está sentindo, a sua frustração, que nem tem a ver com
Hong Ye, de fato, mas com Tang Yi e como ele falou com ele… e Jack o ajuda a
perceber o que ele de fato está sentindo e o que de fato o está incomodando.
Felizmente, no entanto, Tang Yi no fundo conhece Shao Fei, o que quer dizer que
ele não está bravo com ele nem nada, e ele o leva pela mão para o quarto em uma
das cenas mais quentes de “Trapped”
até agora, que é a massagem que ele oferece a Shao Fei. A maneira como Tang Yi o joga na cama, como sobe em cima dele e como
massageia suas costas com tanta atenção, como se quisesse sentir cada parte do
seu corpo.
É
extremamente sensual, na verdade. E de tirar o fôlego.
Por fim, a
sequência final desse quarto episódio de “HIStory:
Trapped” traz algumas surpresas interessantes. Já ficou claro, mais cedo no
episódio, que Zhi De também é apaixonado por Tang Yi (e, assim, quem pode
julgar os personagens por desejarem tanto o Tang YI, não é verdade?!), e o
próprio Shao Fei percebe isso e, portanto, sabe que, quando Zhi De tenta impedi-lo
de seguir Tang Yi para dentro do elevador no trabalho, ele não está fazendo
isso apenas porque é uma ordem de Tang Yi ou algo assim… ele está fazendo isso
porque ele quer afastá-lo do seu chefe de
qualquer maneira. Então, surpreendentemente, Shao Fei solta que gosta
realmente do chefe dele e que isso não é da sua conta, em uma sequência de ação
que é realmente impressionante. Fiquei encantado por Shao Fei ali.
Eventualmente,
Tang Yi não sobe o elevador sozinho… mas não sobe nem com Shao Fei nem com Zhi
De, mas com Andy, que aparece de surpresa, com uma informação sobre quem está
comandando os ataques recentes, e fazendo
de tudo para fazer com que ele relaxe – de tudo mesmo. Apesar da conversa do início do episódio que “acalmou” Shao
Fei, ele não consegue não sentir ciúmes
de Andy nesse momento (e, de fato, é impossível!), enquanto assiste do lado
de fora à proximidade e à intimidade dos dois… o que me fez rir nessa sequência
foi o Shao Fei segurando a boca de Zhi De assim que ele chega e propondo um acordo:
antes de eles resolverem suas próprias
diferenças, eles precisam “se livrar do inimigo em comum”. E eu achei
sensacional!
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