Malhação 2008 – A revolta de Bruno
A superproteção de Marília!
O Bruno
errou, agiu irracionalmente e agora está preso a uma cadeira de rodas por
consequência desse erro estúpido que cometeu… com o passar dos capítulos, há
uma boa discussão em cima do drama do personagem, e entendo que a revolta, como
é o seu caso, deve ser a reação mais comum em uma situação como essa – e eu
deixei de ficar com tanta raiva do Bruno por ele ter ao menos reconhecido que o erro foi dele e que
ele não devia ter tratado a Angelina daquela maneira. Agora, no entanto, ao
invés de decidir se tornar um namorado melhor, Bruno decide que “ele não é bom
o suficiente para a Angelina”, porque se sente “um inválido”, e quer fazer de
tudo para unir a Angelina com o Guga… afinal
de contas, na cabeça dele, ele é o pai que o seu filho merece e, de qualquer
maneira, eles sempre gostaram um do outro.
É bastante
triste ver as decisões e ações do Bruno, porque sempre quisemos que Angelina e
Guga ficassem juntos, mas não dessa
maneira – não porque o Bruno se sente inválido ou acredita que ela só está
com ele por pena… de qualquer maneira, Bruno se aproxima de Gustavo e começa
pedindo desculpas por ter começado aquela briga na malhareta, e depois vai
embora com o Bodão, pedindo que a Angelina fique e converse um pouco com o
Guga… naquela noite, o Bruno engana os dois
e organiza uma espécie de jantar romântico na beira da piscina: ele chama a
Angelina para jantar e convida o Guga para “conversar”, dizendo que precisa de
um amigo e, como o Guga tem um bom coração, ele acaba aceitando. Angelina chega
toda empolgada, o jantar é todo pomposo, mas então ela se assusta ao ver o Gustavo aparecer por ali também.
Confusos,
eles encontram uma carta do Bruno pedindo que eles aproveitem e que “a noite
seja inesquecível”. Os dois ficam bravos e decidem conversar com o Bruno no dia seguinte… Angelina diz ao Bruno
que não vai sair do seu lado, e o Guga tenta lhe dizer que ele não é um
inválido, como ele acredita, e talvez o Bruno até conseguisse começar a
entender isso tudo, se o maior de todos os problemas não fosse a mãe dele – felizmente não trouxeram de novo o pai dele
para toda essa trama, porque a Marília já nos irritou o suficiente, imagina se
ainda tivéssemos que aturar aquele pai exagerada e com péssima atuação? Não teria como assistir… infelizmente, a
Marília é capaz de estragar tudo, e não apenas uma vez. Os amigos do Bruno
resolvem levá-lo para assistir a um jogo do Nacional, por exemplo, e a Angelina
fica empolgada, dá a maior força, e o Bruno vai.
Quando a
Marília chega, ela surta, grita, diz que “o Bruno está doente” (?) e chega até
a ir à diretoria para “exigir uma providência”, mas o Adriano diz que se o Bruno foi por sua própria vontade, não
há nada de errado… Marília representa tudo o que não se deve fazer em uma situação como essa. É superprotetora, mas
tem as falas mais nojentas e ridículas possíveis, e quase liga para a polícia
quando o Bruno finalmente chega de volta à escola com os amigos… e, pela
primeira vez em muito tempo, o Bruno está feliz,
com um sorriso tão sincero no rosto que Marília faz questão de arrancar assim que o vê. Bruno chega a falar sobre como
“fazia muito tempo que não se divertia desse jeito”, e a Marília, mesmo assim,
tem coragem de acabar com tudo aquilo, estragar o clima e destruir qualquer
resquício de alegria e felicidade que os amigos proporcionaram.
Angelina e
Adriano tentam contê-la, mas ela está descontrolada, está gritando, está
apontando dedos, e então, no meio dos seus gritos, ela diz ao Bruno que “ele
está inválido”, e ali ela acabou com
tudo de verdade… é revoltante! E depois disso tudo, ela pergunta ao Bruno se
“ele está bem”, e ele responde que estava…
mas não tem como continuar bem com as coisas que a Marília disse. É humilhante,
faz mal… Angelina, por sua vez, está FURIOSA, e com toda a razão, então resolve
ir atrás da Marília para conversar com ela e tem que ser agora, porque “não vai
permitir que ela destruía a vida do Bruno desse jeito”. Angelina dá uma lição
LINDA em Marília, e ainda reforça que ele NÃO é um inválido, “como ela disse na
frente de todo mundo”, para enfatizar o horror de suas ações, como se não
bastasse toda a violência que está fazendo contra o próprio filho.
Inicialmente,
Marília chora, se desespera, diz que não sabe o que fazer, e parece que ela vai
repensar suas atitudes, mas a verdade é que ela
ainda não aprendeu nada… Bruno quase é atropelado atravessando a rua
sozinho no dia seguinte e, novamente, Marília surta – e eu entendo a sua
preocupação, de verdade, e foi desesperador pensar que o Bruno podia ter sido
atropelado se o Guga não tivesse aparecido, mas a maneira como ela se volta
contra a Angelina e diz que “isso tudo é culpa dela” é repugnante –
sinceramente, eu assisti à cena toda com uns pensamentos maldosos na cabeça,
sabendo que, se eles empurrassem a Marília para frente de um carro naquele momento,
aquela história toda acabava de uma vez por todas… mais tarde, Marília acaba
indo até a escola para pedir desculpas à Angelina, mas Angelina só a perdoa
porque ela é uma alma muito boa.
Tem que ter
muito sangue frio… eu xingaria.
Então, a
Marília finalmente começa a fazer
algo certo, e convida um jogador de basquete cadeirante para fazer uma visita
ao Múltipla Escolha Ernesto Ribeiro, e é legal como essas histórias tomam conta
dos capítulos, e como “Malhação”
aproveito o ano de Olimpíadas para trazer esses atletas à cena, para contarem
suas histórias, para que conhecêssemos um pouco mais de como eles continuam praticando esportes… a
Domingas também ajuda recolhendo uma série de depoimentos e montando uma
espécie de documentário para ser exibido na escola, o que resulta em uma cena
bem forte e bem bonita de toda essa sequência, que é quando o Bruno assiste em
silêncio ao documentário e acaba chorando – aos poucos, ele vai entender que a
sua vida não acabou, e eu fico feliz em vê-lo começando a ter perspectiva,
aceitando fazer fisioterapia, começar a treinar para o time…
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