Power Rangers Mystic Force – Mystic Fate: Part 2

“I believe in magic!”

Também exibido em 13 de novembro de 2006, “Mystic Fate: Part 2” é a segunda parte do Season Finale de “Power Rangers Mystic Force” – e é uma bela conclusão para uma temporada de que eu gosto bastante. Adorei acompanhar a jornada da Força Mística, os personagens, o visual incrível da temporada… e, é claro, é muito legal a “surpresa” de termos de volta Rita Repulsa, depois de ter sido a primeira vilã da franquia, em “Mighty Morphin Power Rangers”, e de a termos visto ser purificada pela energia liberada na morte de Zordon no fim de “Power Rangers in Space”. Agora, Rita Repulsa, como não é mais chamada, é a Mãe Mística, uma espécie de líder mágica para os guerreiros místicos e uma fonte de poder para todos que lutam usando a magia.

Como os Rangers Força Mística.

A situação não está nada fácil para os Power Rangers… aparentemente, o Mestre conseguiu destruir a Mãe Mística, Udonna está sequestrada e Leanbow e Daggeron desapareceram, e eles ainda não sabem que eles foram destruídos. Ainda assim, eles lutam bravamente contra Black Lance em uma sequência belíssima que traz o Ranger Vermelho usando o modo Dragon Fire, possivelmente um dos power-ups mais bonitos de toda a franquia (!), e eventualmente os seus companheiros de equipe se unem a ele para o que pode ser uma de suas últimas batalhas como Power Rangers… e eles vencem lindamente em um momento épico que, infelizmente, não é o suficiente. Afinal de contas, Black Lance não é a principal força do mal contra a qual eles têm que se preocupar agora.

Quando o Mestre aparece, trazendo com ele os corpos de Leanbow e Daggeron, os Rangers enfrentam uma batalha tão aterrorizante e a perspectiva de um futuro horrendo proporcionado pela vitória do Mestre que eles nem sabem se poderão continuar lutando… se eles têm poder o suficiente para isso. Durante alguns minutos (em uma sequência com os Rangers morfados, mas sem capacete, o que é um visual que eu adoro e que sempre dá uma carinha de conclusão de temporada!), Nick chega a pensar em desistir – se não há como vencer, para que continuar lutando? Os amigos, no entanto, o ajudam a manter-se firme, porque essa é a missão deles como Power Rangers e como heróis: eles precisam lutar enquanto estiverem em pé… enquanto puderem.

A batalha seguinte, no entanto, é uma derrota assustadora para a equipe da Força Mística: como o Mestre parece se alimentar de magia boa, ele devora a magia que dá poder aos Power Rangers, os deixando tão indefesos que eles teriam morrido se não fosse pela aparição surpresa e a ajuda de Clare, agora convertida em uma feiticeira completa, graças a um “truque” da Mãe Mística, que não foi destruída de verdade, no fim das contas… Udonna também reaparece, depois de ter recebido uma ajuda inesperada no Submundo, e até mesmo a morte de Leanbow e de Daggeron parece poder ser revertida por Necrolai, se ela estiver disposta – e ela está. Então, os dois são revividos, enquanto a energia usada “purifica” Necrolai e a transforma em humana… parecido com o fim de “No Espaço”.

Agora, os Rangers estão vivos, reunidos e dispostos a lutar – mas como enfrentar uma versão gigante do Mestre se eles não têm magia? É aqui que ganhamos um momento digno de “Peter Pan”, quando as crianças precisam dizer que “acreditam em fadas” para salvar a vida de Sininho: de um lado, Toby reúne um grupo de humanos que são gratos aos Power Rangers e tudo o que eles fizeram durante o ano para proteger Briarwood; de outro, Phineas reúne um grupo de criaturas da floresta que também estão dispostos a ajudar. E, reunidos ao redor da equipe da Força Mística, eles clamam ACREDITAR EM MAGIA, e isso traz de volta os poderes dos Power Rangers… afinal de contas, a magia é inesgotável, desde que existam pessoas que acreditam nela.

Assim, temos uma equipe completa formada por OITO POWER RANGERS – e que equipe BONITA para essa conclusão de “Power Rangers Mystic Force”, não? “Mystic Fate” não é uma conclusão que me impacta tanto quanto o fim de “In Space” e “Wild Force”, ambas pensadas como possível última temporada para a série, por exemplo, ou quanto “Time Force” e “Ninja Storm”, que têm finais que eu realmente adoro, mas uma coisa eu preciso dizer sobre “Mystic Force”: QUE VISUAL INCRÍVEL. Assim, é uma delícia assistir à última batalha dos cinco Rangers Força Mística unidos aos “Rangers extras” da temporada: a Ranger Branca, Udonna; o Solaris Knight, o Daggeron; e o Wolf Warrior, o Leanbow. Pena que, aqui, não haja realmente uma luta, mas uma energia sendo lançada.

Octomus morre explodido por “comer demais”, como a Dona Redonda em “Saramandaia”.

Gosto DEMAIS de “Power Rangers Mystic Force” e disse isso em todas as oportunidades que tive enquanto comentava a temporada: amo o visual, amo a temática e amo esses personagens, o que é uma das coisas mais importantes para se curtir uma temporada… nos despedimos deles com um “Epílogo” simples, mas feliz, que traz o pessoal seguindo com seu trabalho no Rock Porium (agora Xander é o gerente, Leelee e Phineas mantiveram seu trabalho, Toby está namorando com a versão humana de Necrolai e Vida assumiu um cabelo inteiramente rosa, um grande avanço para quem desprezava tanto a cor originalmente), enquanto Nick sobe novamente em sua moto, para reencontrar os pais adotivos e contar sobre tudo… acompanhado por Udonna e Leanbow.

Dessa vez, no entanto, Nick tem um destino, uma casa e um motivo pelo qual voltar.

Briarwood que o aguarde.

 

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