[Season Finale] American Born Chinese (A Jornada de Jin Wang) 1x08 – The Fourth Scroll
“I hope so.
You’re my best friend”
Uma
conclusão divertida e emocionante para “American
Born Chinese”, com um gancho para uma possível segunda temporada… e eu
estarei aqui, bem empolgado, se isso acontecer! Com um peso dramático
belissimamente explorado no episódio anterior, “The Fourth Scroll”, o Season Finale de “American Born Chinese”, dedicou-se a uma atmosfera de aventura,
ação e urgência, enquanto Wei-Chen, Jin Wang e Anuj tentam impedir o Touro
Demônio e a rebelião no Céu – e foi
eletrizante. Cheio de cenas memoráveis, um pouquinho de surpresa e emoção,
e uma escolha divertida de como
mostrar a batalha final, o último episódio conseguiu nos deixar apreensivos,
torcendo por esses garotos que não sabem
bem o que estão fazendo, mas têm grandes sonhos.
Falando em
sonho (literalmente), o início do episódio é uma das minhas introduções
favoritas na série! Filmada inteiramente como se fosse parte da sitcom “Beyond Repair”, a cena traz Jin
Wang conversando com Jamie Yao no cenário da série dos anos 1990, e as coisas
viram, eventualmente, uma verdadeira mistura
de elementos muito bacanas, contando com a presença dos pais de Jin, Anuj e até
adeusa Guanyin. Gosto muito de explorar e pensar sobre o universo dos sonhos (talvez por isso eu goste tanto
de produções como “A Origem” e “The Sandman”), por isso a sequência
protagonizada por Jin Wang me é fascinante e me parece muito real, porque é nos
sonhos que vários elementos das nossas vidas acabam colidindo de uma maneira
única…
E, ali,
também é um aviso.
O episódio
consegue construir um determinado suspense
na maneira como Guanyin parece ter um aviso a Jin Wang sobre a rebelião no Céu
e como o Touro Demônio precisa ser detido naquele
dia, e como vários elementos do inusitado sonho de Jin começam a aparecer
para ele durante o dia… a aula sobre o equinócio de outono, as falas que
remetem às dos sonhos e as meias de Anuj que não combinam, por exemplo. Então, ele recruta a ajuda do amigo porque
alguma coisa precisa ser feita… e devo dizer que esse trio formado por Jin
Wang, Anuj e Wei-Chen podia ter sido mais
explorado durante a temporada, porque eles rendem cenas muito bacanas
enquanto se preparam para um possível ataque do Touro Demônio durante o jogo de
futebol na escola naquela noite.
Inclusive, o
jogo de futebol tem alguns momentos MUITO BONS e que são importantíssimos para
o Jin, e me fazem ter orgulho dele. Eu fiquei muito feliz, por exemplo, com a
Amelia chamando o Jin para conversar e praticamente o pedindo em namoro, e como ele, mesmo inicialmente sem saber como
reagir, volta para dar um beijo nela e diz que “eles conversam mais tarde”. Mas
o ápice mesmo é o discurso tão sincero e verdadeiro que ele faz no palco, e que
tem tudo a ver com quem o Jin é: ele devia estar interpretando o Touro Demônio,
mas está falando dele mesmo sobre não se aceitar, sobre sentir vergonha, sobre
não gostar de si mesmo, sobre, por isso, ter atitudes que machucam as pessoas
que ele ama… tudo aquilo é muito forte e coloca em palavras o que a temporada
mostrou em ações.
Jin é um
personagem complexo, como comentei tantas vezes, e eu gosto muito dele!
Depois, a
apresentação antes do jogo de futebol vira um verdadeiro espetáculo… que ninguém consegue entender direito o que
é real e o que é interpretação – E É A ESCOLHA CRIATIVA MAIS BACANA DESSE
EPISÓDIO! Fica divertido, empolgante, com sequências de ação eletrizantes e
momentos de comédia inspirados! Jin, Anuj e Wei-Chen “sequestram” a
apresentação do Clube de Cosplay para tentar identificar o Touro Demônio na
multidão nas arquibancadas, e Jin usa o seu discurso para provocá-lo até que
ele não aguente mais e acabe se revelando… o que dá certo. É extremamente
engraçado como tudo começa como uma encenação e acaba virando uma luta de verdade para impedir a destruição de
dois mundos, mas as pessoas na arquibancada não sabem disso.
Sabe o final
de “Encantada”? Mais ou menos assim.
Todo mundo
fica fascinado pela história, pela luta “bem coreografada”, e se assustam e
vibram a cada desenrolar maravilhoso da “trama”, e eu acho particularmente
bacana que aquilo tudo estivesse acontecendo na frente de todo mundo… quer dizer, é tão f*da que eu acho que o
Clube de Cosplay se tornará o clube mais
popular da escola, depois de tudo! Temos Wei-Chen sendo, como sempre,
maravilhoso na luta, temos o retorno de Sun Wukong, que foi ajudado por
Christine e Simon (!), e temos o Jin atingindo todo o seu potencial depois de
olhar para os pais e se lembrar do que eles disseram para ele no sonho, e que
eles diriam na vida real, sobre como acreditam nele… então, enquanto tudo está
acontecendo, Jin Wang consegue impedir a
rebelião no Céu.
É uma cena e
tanto!
No fim, a
importância de Jin Wang era inevitável… mais do que um “guia”, ele é o Quarto
Rolo ele mesmo, e só por isso ele
pôde impedir a rebelião naquela sequência incrível que salvou o Céu e deixou
todo mundo de queixo caído, aplaudindo e gritando. É uma grande conclusão para
essa primeira fase de “American Born
Chinese”, e ainda contamos com aquela cena absolutamente fofa de Wei-Chen
aparecendo na frente da casa de Jin quando ele volta do jogo daquela noite para
se despedir, e ele diz que espera que possa vê-lo novamente, porque ele é o seu melhor amigo… aquele abraço
sincero é tudo o que esperamos desde o início da temporada e fico feliz por
eles! Agora, a jornada de Jin Wang trilha outro caminho: ele precisa salvar os pais, que foram sequestrados.
E eu quero
assistir essa próxima jornada!
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