Foundation 2x04 – Where the Stars Are Scattered Thinly
Missões.
Hober Mallow
é uma excelente adição para a segunda temporada de “Foundation”. Se, na primeira temporada, o Império roubou a atenção
da Fundação em si e Terminus, porque era muito mais interessante acompanhar a trama por trás da Dinastia Genética, os
Cleons parecem ter perdido um pouco a
força nessa segunda temporada – em paralelo, então, vemos novas histórias
surgirem e crescerem de maneira interessante: a) a história protagonizada por Bel
Riose e Glawen, com um quê de “Star Trek”
do qual eu gosto bastante; e b) a história de Hober Mallow, com um quê de “Star Wars” que também chamou a minha
atenção. Dimitri Leonidas tem o carisma de que um personagem como o famigerado
Hober Mallow precisava, e é difícil não
se apaixonar por ele.
Eu entendo a
Constant, sabe?
Gaal e
Salvor nem dão as caras nesse quarto episódio, que fica centrado em outras
tramas… em Trantor, por exemplo, a Rainha Sareth está tentando descobrir se
Cleon XVII teve alguma coisa a ver com a
morte de sua família e, para isso, ela se aproxima de Cleon XVIII, o Irmão
Dawn – estabelecer um romance ali seria muito
parecido com a história do Irmão Dawn da primeira temporada, mas a dinâmica
entre Dawn e Sareth funciona muito bem e os dois entregam cenas interessantes,
em um curioso paralelo com cenas que acontecem entre o Irmão Dusk e Rue. As
desconfianças da Rainha Sareth a respeito do envolvimento de Day na morte de
sua família fazem sentido, é claro, e os comentários de Dawn sobre o irmão ser
capaz ou não disso são muito bons!
Bel Riose e
Glawen, em paralelo, são enviados pelo Império até Siwena – o mesmo lugar em
que conhecemos Constant e Poly e, consequentemente, a Igreja de Seldon. Bel e
Glawen estão ali para investigar os supostos “Mágicos”, descobrir a respeito de
possíveis comentários a respeito da Fundação se espalhando e determinar o risco
que isso pode ou não representar para o Império. O mais interessante dessa
história é que ela é recheada de exploração, ação, um quê de descoberta (eles
chegam até algumas informações interessantes a respeito da Fundação), mas é
primordialmente uma história sobre Bel Riose e a maneira como tudo o que ele
viveu ao longo dos anos o mudou… é muito interessante acompanhar a maneira como
Glawen tenta ser seu contraponto.
Por fim, a
melhor parte de “Foundation”
atualmente: HOBER MALOW. Depois de ter se juntado com Poly e Constant no último
episódio, Hober Mallow é levado para Terminus, onde o seu nome apareceu no
Cofre – sem que ninguém tenha de fato entendido o porquê. Hari Seldon quer uma
reunião com Hober Mallow? Ou ele quer incinerá-lo como o fez com o último homem
que se aproximou do Cofre? A dinâmica de Hober e Constant entrega algumas das
melhores cenas de “Where the Stars Are
Scattered Thinly”, com Hober tentando adivinhar o nome verdadeiro de Constant e Constant tentando convencê-lo de
que, por mais que ele diga que não, ele é um otimista… e, curiosamente, fica
mais do que evidente durante o episódio que ele é mesmo.
Toda a
jornada de Hober Mallow, Poly, Constant e Scott dentro do Cofre é algo interessantíssimo – e com um quê quase
místico que, na verdade, é a pseudociência de “Foundation” e cria uma atmosfera muito boa. A aparição de Hari
Seldon dentro do Cofre os ajuda a entender algumas coisas a respeito do que está por vir, agora que a Segunda
Crise se anuncia e uma guerra contra Trantor é eminente, mas, talvez, ainda
possa ser retardada, se eles conseguirem “vender” a ideia da Fundação de uma
maneira convincente… conforme missões são “distribuídas”, Hober Mallow é
chamado para uma reunião a sós e secreta com Hari Seldon, e ele é enviado em
uma missão à parte, o que quer dizer que o seu caminho e o de Constant se
separam… curioso demais para acompanhar a missão de Hober.
Até porque já sabemos que será algo grande.
Seu nome é
famoso, em 150 anos.
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