Good Omens 2x02 – Chapter 2: The Clue
“I’m a demon. I lied”
Como é
gostoso assistir “Good Omens”! A
relação de Crowley e Aziraphale é perfeita (aquela “conversa” deles com o
Aziraphale chamando o carro de Crowley de “nosso carro” é muito incrível!), e o
humor da série funciona incrivelmente bem. Crowley e Aziraphale, um expulso do
Inferno e outro expulso do Céu, continuam vivendo suas vidas na Terra, tendo
que lidar com a aparição surpresa do Arcanjo Gabriel, que não se lembra de quem
é e atende, agora, por “Jim” (enquanto resolve organizar os livros da livraria
de Aziraphale por ordem alfabética… mas não de título ou de autor, mas da primeira frase de cada livro),
enquanto o mantêm escondido de quem estiver atrás deles… o próprio pessoal do
Céu e do Inferno, que estão lidando com o “desaparecimento” de Gabriel.
Eu AMO como “Good Omens” consegue brincar com
elementos bíblicos e como podemos retornar à história de Aziraphale e Crowley
através de toda a história do mundo – você sabe, que não passa de 6.000 anos, é
claro. No episódio passado, vimos Crowley criando o Big Bang e protestando
sobre como Deus tinha colocado a Terra em uma posição com uma visão horrível de toda a criação, e agora reencontramos
Crowley e Aziraphale na história de Jó. O tom satírico combina demais com “Good Omens” e é uma boa abordagem da
história de Jó, o “humano favorito de Deus”, que teve tudo tirado dele por
causa de uma aposta entre Deus e Satã… eu ri muito com o Aziraphale aparecendo
para deter Crowley e o Crowley mostrando que ele tinha “uma autorização”.
De maneira
muito divertida, a história de Jó, que não está apenas no início do episódio,
mas também usa uma parte grande do meio do episódio, é importantíssima para nos
ajudar a entender Crowley, Aziraphale e a relação deles. Foi muito divertido
ver o Aziraphale questionando tudo o que estava acontecendo (e se questionando
se isso representaria a sua queda do Paraíso), enquanto o Crowley encontrava
soluções criativas para não ser tão cruel
quanto ele poderia ser, salvando as cabras e os filhos de Jó à sua maneira, por
exemplo… e a parceria de Crowley e Aziraphale se torna mais verdadeira que nunca quando Aziraphale percebe que, de certa
maneira, Crowley ainda é o anjo que ele conheceu, e compactua de algumas de
suas crenças…
A cena dos filhos de Jó é HILÁRIA.
No presente,
os dois precisam lidar com Gabriel… eles fizeram um milagre para que ninguém o
encontrasse na livraria, esperando que fosse “um meio-milagre na surdina” que
não fosse chamar atenção, mas ele literalmente
dispara um alarme no Céu – que corre para a livraria de Aziraphale para
“investigar”. A cena dos Anjos encontrando Gabriel e não o reconhecendo gera
algum tipo de tensão divertidíssima, enquanto Aziraphale precisa inventar uma
desculpa para o milagre que não pode negar ter feito no dia anterior… então,
ele diz a primeira coisa que lhe vem à mente, e diz que ele fez com que Maggie,
a dona da loja de discos, e Nina, a dona da cafeteria, se apaixonassem… agora,
no entanto, talvez ele precisa tornar isso real para não levantar suspeitas.
Teremos
Crowley e Aziraphale brincando de cupido?!
Como sempre,
a dinâmica de Michael Sheen e David Tennant é incomparável – QUE DUPLA
FANTÁSTICA ELES FORMAM! Dei boas risadas com todas as cenas dos dois, e fiquei
animado para explorar um pouquinho mais do que Aziraphale empolgadamente chama
de “Pista”: uma música que Gabriel estava
cantarolando na livraria mais cedo e que está aparecendo “milagrosamente” em
uma jukebox. Ele precisa investigar, é claro, e ele pretende fazer isso com
o carro de Crowley que, a seu ver, também é seu (eu AMO a relação dos dois, de
verdade!), enquanto deixa Crowley para tomar conta tanto da livraria quanto de
“Jim”. Vai ser triste se eles não estiverem juntos, porque eu amo a energia
caótica da dupla, mas é uma proposta promissora de todo modo.
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