Heartstopper 2x01 – Out
Namorados.
UMA DAS
COISAS MAIS FOFAS DO MUNDO! Durante os meus comentários da primeira temporada
de “Heartstopper”, eu acabei me
entregando a comentários bastante pessoais e emocionais – e eu duvido que seja
diferente durante essa nova temporada. Sempre que vejo séries como “Heartstopper”, eu penso muito no quanto
elas são IMPORTANTES, e o quanto ME FAZ FELIZ que elas estejam sendo feitas,
que adolescentes e jovens tenham acesso a esse tipo de narrativa e possam se
ver no Nick, no Charlie, na Tara, na Darcy, na Elle, em quem for, e possa se
entender, se aceitar. Sinto que a grandiosidade da série extrapola a série em si,
e esse é um movimento muito bonito, que eu, particularmente, vivi durante o fim
da minha adolescência com “Glee”.
“Heartstopper” tem um CORAÇÃO IMENSO.
Tratando de assuntos sérios e reais com cuidado, responsabilidade e verdade, a
série também tem uma preocupação imensa em ter um clima bom que aquece os
nossos corações e nos deixa realmente
felizes enquanto assistimos. Não é diferente em “Out”, a excelente estreia da segunda temporada, e é impossível não
perceber o quanto Joe Locke e Kit Connor parecem conectados aos seus personagens, Charlie e Nick, e assisti-los sendo felizes juntos é um verdadeiro
prazer. “Out” é um retorno calmo,
bonito e significativo, vindo logo depois da decisão de Nick de contar para as pessoas sobre ele e Charlie…
pelo menos para algumas pessoas. Ele acabou de contar para a mãe, e agora
talvez seja a vez de Imogen.
O namoro de
Nick e Charlie está indo às mil
maravilhas – e isso certamente coloca um sorriso no meu rosto. Toda a
introdução do episódio (que foi liberada com alguns dias de antecedência pela
Netflix) traz Nick e Charlie em uma espécie de “fase de lua-de-mel” (como o
Isaac comentou na primeira temporada) na qual eles mal conseguem se separar… são detalhes tão fofos e gostosos de se
assistir ver o Nick surpreendendo o Charlie no primeiro dia de aula ou ver eles
não conseguindo conter a vontade de se
beijar na escola mesmo, ou tocar a mão um do outro, e eles parecem passar
todas as tardes juntos, jogando videogame, se provocando, conversando e, claro,
se beijando… Nick e Charlie são tão perfeitos juntos que nos fazem reviver
nossos próprios momentos.
Ou desejar
vivê-los. Depende de que ponto da
audiência você está.
A construção
do episódio é muito boa, e contar para Imogen se torna um passo importante para
Nick… gosto de como “Heartstopper”
trabalha essa questão de “sair do armário” porque, como membro da comunidade
LGBTQIA+, eu sei que não é sempre simples. A cabeça fica a mil, a insegurança
bate, ficamos com medo de sermos julgados pela sociedade preconceituosa em que
vivemos, mas, se tivermos sorte, nós encontramos um grupo tão bom quanto esse que Charlie tem. E QUE GRUPO INCRÍVEL.
Reencontrar esses personagens é como reencontrar um grupo de amigos e se sentir
acolhido por eles, e eu fiquei
bastante contente pela adição de Imogen ao grupo formado por Nick, Charlie,
Tara, Darcy, Tao, Elle e Isaac… a energia
boa que eles têm naquela festa do pijama.
Detalhes de
Nick e Charlie que me fizeram dar uma
pequena surtada: acho absolutamente fofo como cada toque e cada aproximação
é importante para eles, como eles
sentem faíscas que fazem bem ao coração, e como existe, ainda, certa hesitação mesmo quando eles estão no meio de um grupo
no qual todos já sabem sobre o namoro deles – antes da chegada de Imogen,
por exemplo. Ou quando eles estão trocando mensagens proibidas durante as
aulas, ou antes de dormir, quando eles estão um do lado do outro, na verdade. A química entre os personagens é
palpável, e eu adoro como eles dizem muito, muitas vezes, apenas pelos olhares
e pelos toques de mãos, que fazem com que o romance deles seja algo crível e
mais do que isso: bonito de se acompanhar.
No fim, Nick
consegue contar para Imogen… não que ele precisasse, porque ela já sabia (o fim da temporada
anterior deixou isso bem claro quando Imogen olhou para eles quando Nick pegou
a mão de Charlie e o levou embora do Dia do Esporte na escola), ainda assim é
um momento importante. Comentei, durante a primeira temporada, quando Nick
contou para Tara que ele e Charlie estavam namorando e que ele é bissexual: dizer as palavras em voz alta e entender o
que isso tudo representa é algo que só alguém da comunidade LGBTQIA+ pode
entender. É um momento importante na vida de cada um de nós. E Imogen faz
com que o momento seja muito bonitinho, abraçando o Nick, e fico feliz em
acolhê-la como parte dessa família.
Uma pena que ela esteja gostando do Ben…
É sério que Imogen está fadada ao
sofrimento?!
Outros
momentos fofos: Nick e Charlie se despedindo na manhã seguinte à festa do
pijama com um beijo apaixonado (e com plateia), e Charlie contando para os pais
que ele e Nick estão namorando (com o pai dizendo que “não quer saber de
rala-e-rola naquela casa, o que é hilário). Por fim, é claro, Tori: Tori é uma das personagens mais incríveis e
mais especiais de “Heartstopper”, e é incrível o que ela consegue fazer com
poucas cenas e menos falas ainda, apenas com suas expressões, um copo com
canudinho na mão e uma presença reconfortante que deixa claro para o Charlie
que ela está ali por ele… ela é uma
irmã e tanto, e aquela cena final com o Charlie, quando ela diz que não quer
que ele sofra de novo e seus olhos se enchem de lágrimas? Aquilo é muito
emocionante!
A segunda
temporada de “Heartstopper” é
promissora. Depois de uma primeira temporada que adaptou bastante fielmente os
Volumes 1 e 2, mas tomou liberdades para expandir
algumas coisas, a segunda temporada deve focar principalmente no Volume 3, mas
com ainda mais liberdade, o que me deixa bastante curioso: teremos as icônicas
e aguardadas cenas de Paris, por exemplo, mas também poderemos explorar com
mais detalhes histórias e temas que não estiveram nos quadrinhos ou que foram
apenas pincelados… em grande parte, também, será sobre “se assumir”. Charlie
acha que pode proteger o Nick, e que tudo será perfeito, mas, infelizmente,
isso não está nas suas mãos de verdade, não é algo que ele pode controlar. Mas ele pode estar ali pelo Nick.
Nem sempre é
fácil… mas eu garanto: vale a pena ser
quem você é.
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Que texto incrível, amigo! Demorei, mas cá estou assistindo a segunda temporada e me deliciando com esse casal fofo e cheio de química. Heartstopper é tudo de bom, e mesmo não tendo lido os quadrinhos, estou ansioso para chegarem essas cenas de Paris, acho que vai ser muito lindo. Uma dúvida: você assistiu legendado? Pq o pai do Charlie, na dublagem brasileira, fala "nheco-nheco", e não "rala-e-rola" kk
ResponderExcluirAaaah! Sim, eu assisti legendado haha
Excluir(Você vai amar toda a sequência de Paris!!!)