Heartstopper 2x04 – Challenge
“Ah, you’re
being gay. Good job,
carry on”
AH, COMO EU
ESTAVA ANSIOSO PARA COMEÇAR A VIAGEM A PARIS! E, mais uma vez, eu preciso
reafirmar o quanto eu amo “Heartstopper”.
“Challenge” é um episódio lindinho,
muito parecido com os quadrinhos, mas com espaço para explorar novos elementos
também, e é muito legal como tem sido uma experiência enriquecedora. Nick e Charlie estão mais fofos e mais apaixonados
do que nunca, embora eles tenham decidido “ser discretos” em Paris, porque Nick
ainda não teve coragem de se assumir para todos… mas, é claro, só não percebe
quem não quer, e eu adoro os pequenos detalhes presentes na companhia e
parceria constante deles, ou na maneira como Nick posta uma foto dele com
Charlie em seu Instagram – e não é a primeira vez que ele o faz.
Eu adoro as
novidades que a viagem a Paris, que é a maior parte do Volume 3 de “Heartstopper”, traz para a narrativa,
como o fato do Nick falar francês (eu estava muito ansioso para ver o Kit
Connor falando francês, é verdade, mas acabei me divertindo muito mais com as
reações das pessoas que não faziam ideia
que ele falava francês, a começar pelo Tao, cujas expressões sempre me
divertem), ou a história do Sr. Farouk e do Sr. Ajayi. Mas com a antecipação da
história de Tao ficar sabendo sobre o namoro de Nick e Charlie (que na série já
foi trazida lá na primeira temporada),
eu achei que não fez sentido o Isaac
e o Tao não deixarem o Nick e o Charlie simplesmente dividirem uma cama… quer dizer, essa era uma grande oportunidade
para eles!
Mas tudo
bem, os dois dormindo de mãos dadas é absolutamente lindo.
Enquanto o
grupo explora a cidade, tanto Tao quanto Elle estão muito curiosos para ver um museu, já que ambos são muito ligados às artes
e tudo o mais, e eu fico muito feliz por “Heartstopper”
não demorar muito para resolver aquele climão entre eles – quer dizer, eles
ainda não conseguiram encontrar uma maneira de fazer o romance funcionar, mas
ao menos as coisas estão bem e eles “voltaram ao que eram antes”? O Tao pegando
o suco de maçã e colocando na mesa da Elle e praticamente saindo correndo é a coisa mais fofa do mundo (eu gosto
muito do Tao, sério!), e os momentos que os dois compartilham no museu também
são lindos… eles têm uma conexão bonita, e eu acho que eu entendo esse medo de perder o que eles têm.
“Heartstopper” também não se prolonga na
história de Imogen e Ben, o que também me deixa muito feliz, porque eu gosto da
Imogen e não quero vê-la sofrer… e me doeu ouvi-la dizer que “ela não tem
amigos” ou vê-la realmente sozinha,
no episódio passado, quando as pessoas estão formando os grupos com os quais
vão dividir os quartos… ela precisa de amigos, e é muito lindo que o grupo de
Charlie esteja disposto a acolhê-la. Quando ela explode contra o Ben no meio do
restaurante e na frente de todo mundo (!), ela termina com ele e precisa de
apoio depois, quando sai para chorar sozinha, e quem está lá por ela? O Nick e
o Charlie. O abraço que os três compartilharam naquele momento é, facilmente,
um dos momentos mais bonitos e emocionantes da série.
E eu gosto
muitíssimo de como esse grupo está crescendo, de como eles se acolhem, e de
como é gostoso acompanhar qualquer combinação que a série proponha… quando
Imogen passa o dia com eles, por exemplo, ele tem uma cena muito legal com o
Nick e com a Elle, perguntando a respeito do Tao, por exemplo (destaque para a
dancinha do Tao nessas cenas enquanto eles andam por Paris, que me arrancou
risadas sinceras). Também amei a conversa que Nick tem com Tao no quarto, mais
próximo do fim do episódio, mostrando como toda aquela resistência antiga está ficando de lado, e Tao acaba contando
sobre Elle e suas inseguranças… a maneira como Nick é legal com ele e ressalta
suas qualidades é muito fofa, essa amizade é tudo o que eu queria!
Aos poucos,
uma trama para Tara e Darcy também está se desenhando, e estou curioso para ver
que rumos ela tomará… no episódio anterior, Tara dissera a Darcy que a amava,
meio que por reflexo, e Darcy não respondeu da mesma maneira, o que agora
parece estar pesando de alguma maneira – e Tara tem uma conversa bem sincera
com Charlie a respeito de como, às vezes, inveja ele e o Nick, porque eles
falam sobre os sentimentos dele, enquanto Darcy transforma tudo em brincadeira
e às vezes Tara não sabe de verdade o que ela está sentindo… é evidente que Darcy AMA a Tara (aquele flashback delas foi breve e lindinho),
mas alguma coisa está acontecendo e Tara não sabe o que é. Tudo o que eu posso
dizer é que eu quero muito que a Darcy fique bem… ela é incrível.
Nick e
Charlie, por sua vez, curtem o romance à sua maneira… mas não inteiramente, não
como sonharam. E eu sinto a dor de
Charlie, de verdade. É muito bonito que ele respeite o Nick e que ele
queira que ele se assuma apenas quando estiver
preparado para isso, mas as pessoas são
mais complexas que isso, então Charlie não pode evitar a sensação de que ele gostaria de poder viver o que outras
pessoas estão vivendo… Tara e Darcy, por exemplo. Ele queria segurar a mão
de Nick e beijá-lo em Paris, e o mais triste e injusto é que, se fosse um casal
heterossexual que tivesse começado a namorar dois dias antes, eles poderiam fazer isso tudo sem a menor
preocupação em relação ao que as pessoas pensariam. Por que Nick e Charlie não
podem fazer o mesmo?
Isso não
quer dizer, é claro, que Nick e Charlie não compartilhem os seus momentos
fofos… porque eles compartilham, é claro. Ou vai dizer que não existe muito romance na maneira como o Nick traz um sorvete
para o Charlie (sinais do transtorno alimentar de Charlie estão ficando cada vez mais aparentes) ou como, quando
o Charlie se suja com o sorvete, Nick o limpa? ESSES DOIS SÃO O CÚMULO DA
FOFURA E TÊM UMA QUÍMICA PERFEITA, É SÉRIO. Também temos aquele momento, na
primeira manhã, quando eles estão se beijando dentro do quarto e a Tara e a
Darcy abrem a porta e a Darcy solta aquele icônico: “Ah, vocês estão sendo gays. Bom trabalho. Continuem”, que é,
provavelmente, uma das minhas frases favoritas de todo o Volume 3.
No fim do
episódio, Nick e Charlie têm um momento tão bonito, tão íntimo e tão
apaixonado… tão adolescente. Tao
convida Isaac para fazer qualquer coisa
fora do quarto, apenas para dar um tempinho para Nick e Charlie, e os dois
conversam e se beijam, talvez um pouquinho motivados por todo o romance de
Paris, ou pela foto que Nick acabou de postar dele e de Charlie em seu
Instagram, sei lá. Eu gosto da realidade que existe na maneira como Nick e
Charlie se beijam cada vez com mais
vontade, e Charlie fica todo bobo com
o Nick beijando o seu pescoço, porque essa é a introdução para a chegada do
mais novo personagem de “Heartstopper”:
O CHUPÃO DE CHARLIE. A reação do Charlie ao notá-lo na manhã seguinte e o corte
perfeito para os créditos me fizeram rir muito.
Ah, como eu
amo essa série!
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