Power Rangers Operation Overdrive – The Underwater World

Templo de Poseidon.

Ainda é o terceiro episódio de “Power Rangers Operation Overdrive” – e eu estou tão desanimado com a temporada… ou frustrado talvez seja uma palavra melhor. O que mais está me incomodando em “Operation Overdrive”, no momento, é que a ideia é muito boa, com toda a questão de caça ao tesouro, as joias da Corona Aurora, a exploração de cidades submarinas em busca da Espada de Poseidon e coisas assim… é um conceito muito legal que parece que a temporada não vai conseguir aproveitar bem e, em grande parte, isso se deve ao elenco e ao próprio texto. “Power Rangers” sempre foi um pouco exagerado, sempre teve coisas absurdas, então esse não é o problema: o problema é que a atuação é ruim e/ou exagerada demais, de uma maneira que chega a ser angustiante de se assistir… está difícil lidar com a vergonha alheia assistindo “Operation Overdrive”.

“The Underwater World”, exibido em 05 de março de 2007, traz uma pista para a primeira joia da Corona Aurora: Andrew Hartford descobre uma cidade que foi submersa há aproximadamente 10.000 anos, e então os Rangers rumam para uma aventura em Atlantis, tendo que invadir um templo a Poseidon, em busca da primeira joia que Rangers e vilões estão buscando. É o início de um arco, e realmente me incomoda estar tão desanimado com uma temporada que tem uma sinopse tão legal e temas tão interessantes! Com bastante cena dos Rangers morfados e toda a ação se desenvolvendo em cenários inóspitos enquanto eles tentam capturar a primeira joia da Corona Aurora, eu devo dizer que fica um pouco mais interessante de se acompanhar a temporada quando os Rangers estão morfados e, consequentemente, não vemos suas expressões exageradas.

Mesmo com toda a trama interessante acontecendo, grande parte do episódio está centrado no tema do “trabalho em equipe” – um episódio que toda nova equipe de Power Rangers recebe no início de sua temporada. Em destaque, dessa vez, tem os Will Aston, o Ranger Preto, que é habilidoso em roubar cofres, sempre trabalhou sozinho e não gosta de receber ordens ou ajuda… temporadas diferentes tiveram resultados distintos ao tratar o trabalho em equipe, mas “Operation Overdrive” deve ter sido uma das piores temporadas a fazê-lo, já que é bastante difícil acompanhar as expressões exageradamente forçadas de arrogância de Will, enquanto ele toma decisões completamente absurdas que estão ali apenas para contrariar o que lhe foi dito… como colocar o avião no piloto automático e levar os Rangers para um lugar diferente do planejado.

No fim, para conseguirem colocar as mãos no que acreditam ser a primeira joia da Corona Aurora, os Rangers precisam se ajudar – e mesmo assim, Will continua agindo de forma egoísta e babaca e tenta ir embora sozinho dizendo que “não trabalha com mais ninguém”. Nem mesmo a sua “conversão” em alguém que trabalha em equipe funciona, porque acontece quando ele está tentando fazer tudo sozinho, acaba caindo e sua vida depende de dar a mão a Mack para que ele possa ajudá-lo… e até isso Will não quer fazer, inicialmente, porque, a princípio, ele “não precisa da ajuda de ninguém para nada”. Os Rangers têm um longo caminho a trilhar como equipe, e os personagens têm muito a amadurecer, bem como os atores, que precisam encontrar os tons dos seus personagens de modo que fique um pouco menos exagerado… mas não sei se isso vai acontecer.

Nunca vi comentários tão bons sobre essa temporada…

 

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