[Season Finale] Star Trek: Strange New Worlds 2x10 – Hegemony
Gorn.
“Star Trek: Strange New Worlds” é, para
mim, a melhor produção da franquia EM MUITOS ANOS. Eu adoro essa equipe da USS
Enterprise, eu amo esperar pela aparição de personagens clássicos enquanto o
roteiro prepara o terreno para a Enterprise do Capitão Kirk (e eu espero que,
em algum momento, a última temporada de “Strange
New Worlds” seja quase um reboot
da série original), e eu amo o ar que me remete a “The Original Series” e como a série consegue brincar com
diferentes gêneros e histórias, dividindo o protagonismo entre uma infinidade
de personagens interessantes e carismáticos, com o formato procedural da série. Para mim, tivemos uma excelente segunda temporada, com ótimos episódios que tanto
arriscaram quanto surpreenderam.
“Hegemony” é uma conclusão competente
para esse segundo ano de “Star Trek:
Strange New Worlds”. Voltado para a ação e o suspense, com claras
influências de “Alien” e trazendo os
Gorn como vilões principais, não é exatamente o meu tipo de episódio favorito
de “Star Trek”, mas é um suspense bem
construído que rende momentos tensos e/ou emocionantes, com toda a intensidade que um Season Finale exige –
e, embora não tenhamos um encerramento de fato para a história contada nesse
episódio, eu gosto da curiosidade que
um cliffhanger desses causa,
especialmente tendo em vista que uma terceira temporada da série já está confirmada e, portanto, sabemos
que mais cedo ou mais tarde retornaremos a esse embate climático entre a
Federação e os Gorn.
Na proposta
de “conhecermos novos mundos”, o episódio nos leva a uma colônia da Federação
que foi criada para parecer com a Terra
que conhecemos, o que não gera um “novo mundo incrível”, que eu sempre
gosto de conhecer, mas faz sentido narrativamente, e Parnassus Beta vira um campo de guerra quando os Gorn
atacam, colocando em risco a vida dos moradores da colônia e dos tripulantes da
USS Cayuga que estavam em solo… dentre eles, a Capitã Batel e Christine Chapel.
Quando um pedido de socorro é enviado precariamente através das comunicações
nas quais os Gorn estão interferindo, a USS Enterprise é a primeira a ouvir e,
mesmo correndo o risco de iniciar uma
guerra, o Capitão Pike não planeja deixar essas pessoas para trás.
É um
episódio emotivo e frenético. Os Gorn são vilões sanguinários que rendem
sequências sinistras, e sua
periculosidade é muito mais clara em “Strange
New Worlds” do que em “The Original
Series” – naturalmente, por causa da época e recursos da produção. A
colônia de Parnassus Beta é brutalmente destruída pelo ataque dos Gorn, e a
equipe liderada por Pike (a Ortegas pilotando para levá-los ao planeta é
incrível, como ela SEMPRE é incrível!) acaba encontrando alguém cheio de
recursos e ideias que pode ser de muita
ajuda na luta contra os Gorn, ou para tirá-los de lá em segurança:
Montgomery Scott. Foi TÃO BOM ver o Scotty em “Strange New Worlds”, e mal posso esperar para ver mais dele (e
Pelia) na próxima temporada da série.
Spock, por
sua vez, também tem direito a um momento dramático que não agrada exatamente a
uma parcela da audiência da série, mas que tem tudo a ver com a história que
foi contada com o personagem ao longo dessa temporada: ele é responsável por salvar a vida de Christine Chapel. Embora o
romance esteja fadado a não dar certo,
eles ainda compartilham um momento legal quando se reencontram, e foi
interessantíssimo ver o Spock lutando contra um Gorn em gravidade zero, em uma
espécie de referência à série original de “Star
Trek”. Quando os dois conseguem se salvar e o Gorn que ameaçou a vida de
ambos está morto (!), eles seguram a mão um do outro antes de serem
transportados novamente para a USS Enterprise, onde eles não têm tempo de
conversar…
Não ainda.
Afinal de
contas, tudo está acontecendo ao mesmo tempo. Conforme o episódio se aproximava
do final, eu percebi que faltavam poucos minutos e muita coisa para acontecer,
e que um cliffhanger era inevitável,
e temos algumas coisas em aberto a explorar no início da terceira temporada de “Star Trek: Strange New Worlds”: a
conversa de Spock e Chapel, que pode ser decisiva, especialmente frente à
reação do público; a integração do Scotty à tripulação da USS Enterprise; o
destino de Marie Batel, cuja vida Chapel está fazendo de tudo para salvar; e a
guerra contra os Gorn, que ainda não chegou ao fim. É gostoso terminar uma
temporada com gostinho de “quero mais”, terminar uma temporada ansiando pelo que ela nos entregará a
seguir.
Eu amo “Strange New Worlds”!
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