Sítio do Picapau Amarelo (2006) – A boneca de pano voadora
Emília aviadora!
A última de
Valdo Serrão foi secar o leito do rio que
corre pelo Capoeirão dos Tucanos – isso é algo que ele faria sem pensar
duas vezes se acreditasse que existe alguma coisa no fundo do rio ou se
quisesse atingir o Sítio do Picapau Amarelo de alguma maneira, mas, dessa vez,
ele está sendo guiado pelos desejos de Trévan, que o colocou para buscar a
medalha encantada da Princesa Thirza que, quando vista pela última vez, estava no fundo do rio. Então, Valdo Serrão e
Jovino explodiram algumas pedras para criar uma barreira que impedisse o rio de
continuar seguindo o seu curso natural, secando, assim, o rio para que eles
pudessem buscar a medalha sem problemas e, de quebra, interrompendo o
abastecimento de água em toda a região do Arraial dos Tucanos. Agora, o pessoal
do Sítio e os seres da mata estão tentando buscar uma solução.
Gosto de
como o “Sítio do Picapau Amarelo”
consegue explorar o folclore brasileiro em suas histórias e, agora, chegou a
hora de conhecer uma nova figura importante de nossas histórias: a Boiuna.
Depois de o leito do rio secar, a terra começa a tremer em toda a região, causando
um terremoto inesperado, e Baobá e os
demais seres da mata sabem que se trata de Boiuna, a Grande Serpente, que deve
estar zangada com tudo o que está acontecendo – “É a Boiuna que protege os rios”. Baobá conta brevemente a história
da Grande Serpente, explicando a todos que ela existia desde antes de o mundo
ser mundo, e ela é a serpente da criação, aquela que definiu os cursos dos rios
da Terra se arrastando pelo chão, por
isso ela é a protetora dos rios, e por isso está tão furiosa agora. Então, Baobá
vai conversar pessoalmente com Boiuna e pedir que se acalme…
E garante
que eles “vão dar um jeito de trazer a água de volta”.
Enquanto
Boiuna continua causando uns terremotos e destruição na região do Arraial dos
Tucanos, o pessoal do Sítio do Picapau Amarelo se reúne para tentar encontrar
uma solução para esse problemão da falta de água no leito do rio, e a melhor
coisa em que conseguem pensar é fazer
chover – com direito a uma dança da chuva e a uns experimentos do Visconde
de Sabugosa e Urbano, que têm uma ideia de como fazer chover, com a ajuda de uma pipa-delta guiada. É claro que
Emília fica empolgadíssima com a
ideia de voar em uma pipa-delta, e Visconde, enciumado e preocupado com a
segurança da boneca, diz que a pipa-delta fora projetada para ele, mas todos
acabam concordando que Emília é mais leve e, portanto, é melhor que ela vá, e
não o sabugo de milho… então, Emília voa
a pipa-delta, mas isso enfurece Trévan, que a derruba de lá com um raio.
A descarga
elétrica pesa bastante sobre a bonequinha. Machucada, queimada e desacordada,
ela precisa passar por uma “cirurgia” com a Tia Nastácia, que troca a macela
queimada por macela nova, volta a costurá-la, aos poucos a consertando… mas ela continua bastante triste e imóvel,
para o desespero de Narizinho, que chega a chorar e a gritar com Visconde e
Urbano, dizendo que a culpa de a Emília estar assim é deles, e que ela “não é
apenas uma boneca, ela é sua melhor amiga”. Acho
que eles precisavam de uma “tragédia” como essa para que Narizinho se desse conta
disso – afinal de contas, ela não estava tratando a Emília tão bem assim,
dizendo que “já não era mais criancinha para ficar brincando de boneca”. Emília
acorda, então, e explica para Narizinho que o vazio que ela está sentindo não é
falta de enchimento, mas falta de uma amiga que a abandonou…
Então, as
duas fazem as pazes, se abraçam, dizem que se amam…
O plano de
Visconde e Urbano, no entanto, não é o suficiente para resgatar a água do rio –
e ele foi parcialmente sabotado por Trévan, que ficou enfurecido com a “boneca
voadora” e a derrubou lá do alto com uma descarga elétrica! O Arraial dos
Tucanos até vê um pouco de chuva, mas isso não é o suficiente para encher um
rio, então Chico Maciel e Samuel decidem que eles mesmos precisam pensar em
algo, precisam de um novo plano, e Chico é bastante prática quando pensa no que
eles podem fazer: eles podem usar as
mesmas armas de Valdo Serrão… ele nunca explodiu nada na vida, mas ele pode
usar os explosivos, como Valdo Serrão usara, agora para explodir a barreira, permitindo que o rio volte ao seu curso
natural, e Samuel acha essa uma ótima ideia… eu gosto bastante da amizade de
Chico e Samuel, sempre bom vê-los trabalharem juntos!
Será que,
dessa vez, vai funcionar?
Vai… mas com
um timing não tão bom assim.
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