Only Friends – Episode 10: Redemption
Recomeços?
Talvez “Redemption” seja o meu episódio
favorito de “Only Friends”, mas
falharei em explicar em detalhes o porquê – talvez tenha a ver com um ajuste
nas expectativas desde que eu descobri que a série não vai ser tão “diferente” quanto ela prometera ser, e
provavelmente contará com um final em que todos os casais previamente
apresentados terminarão juntos e felizes (!), então eu me sentei e curti o entretenimento… Sand e Ray
chegam a um ponto importante da relação; Boston é injustiçado e Nick tenta
seguir em frente, mas eles acabam encontrando o caminho de volta ao outro; e
Top e Mew estão tentando uma segunda
chance, mas o retorno de Boeing, o ex-namorado de Top (e de Sand) gera um
pouquinho de caos gostoso (gostoso mesmo)
de se acompanhar.
Preciso
dizer que o Boston nunca foi o meu
personagem favorito de “Only Friends”,
e segue não sendo. Nesse episódio, no entanto, eu estou no time de “justiça por
Boston”, porque o que o Atom fez com ele foi imoral e ilegal: acusar Boston de
o ter enganado para transar com ele e para tirar fotos suas? Dizer à irmã que
ele estava bêbado, que não se lembra bem das coisas e que foi o Boston quem foi
para cima dele? Tudo porque o Boston não quis transar com ele mais uma vez? Atom
foi totalmente inescrupuloso ali, e eu quero que o Boston prove sua inocência.
Ele não é um santo, é verdade (a história toda com Top e tudo o mais!), mas
aqui ele não fez nada de errado, e ver o trio formado por Cheum, Mew e Ray indo
confrontar o Top me deixou meio mal.
Mas como
eles podiam saber que o Atom estava mentindo?
Enquanto
isso, o Nick parece tentar seguir em frente – pelo menos um pouco. No último
episódio, ele procurou o Boston para dizer que “ele não ia mais vê-lo”, e então
voltou para curtir a balada ao lado de Dan, e eu preciso dizer: eu fiquei bem triste pelo Dan. O Dan me
parece um cara legal, além de ser muito bonito (aquele momento em que ele tira
a camisa no escritório me deixou sem ar),
e eu abri um sorriso sincero com as suas interações com o Nick… tanto na cena
em que ele fecha o computador para beijar o Nick, quanto quando ele pergunta se
“pode dar em cima dele” e o Nick responde com outra pergunta: se não ficou clara o suficiente a sua
resposta naquela noite no escritório. O problema é que, por mais que tente,
o Nick não superou o Boston.
E quando o
Boston retorna… bem, o Nick tem uma recaída.
Boston sabe
o que está fazendo quando ele vai até a loja em que Nick trabalha, e a visão de
Dan saindo da loja o deixa mais
incomodado ainda, então ele vai com tudo: ele se aproxima de Nick, ele pede
que ele troque a capinha e a película do seu celular, e ele fica olhando
enquanto o Nick se dá conta de que a foto que Boston tem de fundo é a foto que tirara de Nick… apesar de eu
ter xingado bastante o Boston até aqui, eu acho que ele foi sincero na conversa
que ele teve com o Nick, na qual pergunta por
que todo mundo o odeia e confessa que sentiu
a sua falta. Não é uma relação saudável, mas os dois realmente sentiram a falta um do outro, e quando
eles transam naquela noite, não é da mesma maneira como eles costumavam transar
até então… dessa vez, tem sentimento.
É uma
primeira vez para Boston?
Em paralelo,
Top está determinado a conseguir uma
segunda chance com Mew – mesmo que o Mew tenha desanimado um pouquinho quando percebeu que o Boeing, ex-namorado
de Top, estava ficando na sua casa… pode não querer dizer nada, e o Top parece
sincero quando diz que Boeing é seu amigo e que eles “combinaram” de ser o
porto-seguro um do outro quando precisassem, mas será que o Boeing sabe disso?
Afinal de contas, ainda é muito difícil determinar as suas intenções, e a
maneira como ele “joga” uns comentários no ar e como ele tem sempre um sorriso
supostamente “inocente” no rosto me deixou bastante confuso. Parece que ele está tentando fazer com que o Mew duvide
dessa sua decisão de dar uma segunda chance para o Top, não?
O que me
pegou desprevenido, é claro, foi o Boeing indo
dar em cima do Mew… e foi ali que eu tive certeza de que o Boeing não quer
realmente pegar ninguém: ELE É UM AGENTE DO CAOS. Mas está tudo bem! A cena do
quiz no bar foi muito interessante
(com direito a uma citação ao Brasil e à revelação do “nome completo” da
capital da Tailândia, o que me deixou muito
chocado, até me fez ir pesquisar a respeito!), e quando as mãos de Mew e
Boeing se tocam na campainha, temos o
primeiro sinal. Depois, temos aquela cena na qual o Mew está stalkeando o
Instagram do Boeing e, sem querer, curte uma foto sua (quem nunca?), e o Boeing
responde na mesma hora, perguntando se ele está fuçando o seu Instagram e
dizendo que está fazendo o mesmo…
E, então,
ele solta uma cantada claríssima.
Depois,
Boeing aparece de surpresa na casa de Mew, e é preciso dizer: aquele cara tem um charme. É esse ar
meio safado e atirador, é meio irresistível. Quando ele descobre que Mew e Top
não estão realmente namorando ainda de volta, ele diz que “então ainda tem uma
chance”, e explica que não está falando sobre o Top… e beija o Mew. É “curioso” que a cena seja cortada pouco depois de
o Boeing dizer a Mew que simplesmente dar uma segunda chance a Top é “fácil
demais”, e que ele deveria “ensinar-lhe uma lição” (não acho que ele está
errado, viu?), porque eu acho que teve algo ali que não vimos… Mew está com outra postura quando o Boeing aparece
em um encontro dele e de Top, convidado por Mew, e eu acho que eles estão mesmo
em busca de “dar uma lição em Top”.
Por mim,
tudo bem.
E que bom
que Boeing apareceu lá, porque ele estava sem camisa, e… UAU!
Por fim,
Sand e Ray… e eu preciso ter um cuidado
extremo para comentar a respeito desse casal, porque a verdade seja dita:
eu nunca fui um defensor do Ray. Eu amo o Sand (ele é definitivamente o meu
personagem favorito de “Only Friends”!),
mas a maneira como o Ray sempre o tratou me deixa incomodado desde o começo. De
todo modo, eles pareciam ter dado um passo importante no relacionamento deles
no episódio passado, com o Ray dirigindo duas horas atrás de Sand (embora não
tenha sido romântico para mim, porque
ele ainda estava oficialmente namorando o Mew e ele só fez isso porque queria
sexo e o Mew tinha se recusado a transar com ele), mas agora Ray está
incomodado com a insistência de Sand
para que ele procure uma clínica de reabilitação.
Embora
negue, Ray tem um problema sério com álcool, e Sand parece determinado a
conseguir que ele procure ajuda – Ray até tenta escapar, inicialmente dizendo
que ele não tem um vício e depois querendo que Sand prove que ele também seria
corajoso o suficiente para dizer ao pai que é seu filho (!), mas eventualmente aceita
procurar ajuda… até o momento em que ele descobre que, ao que tudo indica, o
seu pai contratou Sand para convencê-lo a ir a uma clínica de reabilitação. A
cena em que Ray procura Sand para confrontá-lo com essa informação é
FORTÍSSIMA, e muito triste, e podemos sentir toda a dor que toma conta de
ambos… talvez até mais ainda de Sand, porque eu acho que existe muito poder na
atuação silenciosa que transmite tudo pelo olhar.
E ele é sincero quando diz que se preocupa
com ele.
Ray, no
entanto, sente que seu mundo caiu, que tudo o que viveu com Sand foi uma
mentira, e se afoga novamente na bebida, até que o pai tenha uma conversa
bastante franca e bastante importante com ele, explicando que, diferente do que
ele pensa, o Sand realmente se
importa com ele, tanto que ele devolveu o dinheiro: ele quis ajudar porque de
fato se importa com Ray, e foi o pai quem insistiu para que ele pegasse o
dinheiro porque sentiu que ele precisava. E esse é um ponto de virada
importante: Ray aceita buscar ajuda, e encerra o episódio em uma cena
lindíssima na qual a psicóloga pede que ele imagine alguém que ele ama, o motivo pelo qual ele quer parar de beber na
sua frente, e ele imagina o Sand… e abre o seu coração, em uma cena lindíssima.
Agora, ele
só precisa dizer isso diretamente ao Sand.
E,
conhecendo o Sand, ele vai acolhê-lo de braços abertos, cheio de amor, carinho
e cuidado.
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