Turma da Mônica Geração 12 (Segunda Temporada) – Ecos do Amanhã: Parte 1/3
Cristalização.
“Geração 12” é, atualmente, uma das
minhas publicações favoritas de todo o universo da Turma da Mônica (ao lado do
Graphic MSP, que eu acho fantástico também!), por isso fiquei bastante animado
com o anúncio de uma “segunda temporada”. Com a primeira leva de revistas lançada
entre 2019 e 2020, “Turma da Mônica
Geração 12” foi a responsável por dar início ao selo “Mangá MSP”, e funciona brilhantemente, entregando exatamente o que
se espera do gênero proposto… sinto que “Geração
12” conseguiu entregar o que talvez a Turma “Jovem” tenha pensado originalmente em 2008, mas embora com
influências do mangá, a “Turma da Mônica
Jovem” se afastou do gênero em termos narrativos, enquanto “Geração 12” é INTEIRAMENTE UM MANGÁ.
Para atender
à proposta, encontramos a turminha aos 12 anos em um universo à parte daquele
que acompanhamos nas revistinhas mensais, tanto da Turminha quanto da Turma
Jovem (o Multiverso da Mônica é real!). Em uma realidade moderna, tecnológica e
fascinante, “Geração 12” é
visualmente impressionante, e eu sempre abro um sorriso enquanto folheio as
páginas, e sentar para ler a edição é
extremamente prazeroso! Sentimos, na narrativa, no ritmo e nos traços,
influências de tokusatsus como o “Super Sentai”, além de animes como “Sailor Moon” (a transformação deles é bastante
“Sailor Moon”), e até, quem sabe, um
pouquinho de “Caverna do Dragão”, e
tudo acaba sendo nostálgico, convidativo e aconchegante… ler “Geração 12” é uma experiência e tanto!
A primeira
parte de “Ecos do Amanhã”, como foi
intitulada essa “segunda temporada”, situa o leitor na história: serve tanto
para relembrar leitores que estiveram
aqui na primeira temporada, quanto para situar
quem não tenha lido as outras seis edições… assim como acontece com “Doctor Who”, sinto que “Geração 12” vai ter alguns “pontos de
entrada” se conseguir se manter (e espero que, sim, tenhamos uma terceira
temporada em algum lugar do futuro). Assim, é possível começar a leitura da “Geração 12” por “Ecos do Amanhã”, e a trama utiliza um piquenique da turminha com
os amigos e a conversa deles para reintroduzir conceitos previamente
apresentados, como os exploradores espaciais, os Voguels e os cristais
especiais de Mônica, Magali, Milena, Cascão e Cebolinha.
Enquanto a
conversa flui e podemos rapidamente ver vários personagens em suas versões “Geração 12” (como a Dorinha, a
Carminha, a Denise, o Jeremias, o Xaveco e assim por diante), e Cebolinha,
Cascão e Magali acabam “se mostrando” para os amigos que estão curiosos a
respeito dos seus poderes, Sansão (que, na “Geração
12”, é um ser cósmico com vida e bastante sábio, embora esteja sem muita
memória) investiga a Terra porque sente que alguma
coisa está errada… e, eventualmente, Mônica e os demais acabam fazendo
parte dessa história. Eles veem uma luz estranha no céu, a seguem e encontram o
lago do bosque no Bairro do Limoeiro cristalizado (!), bem como uma criaturinha
diferente que acaba crescendo e se tornando uma ameaça.
Particularmente,
eu sou MUITO FÃ das sequências de ação em mangá, e “Turma da Mônica Geração 12” consegue fazer isso como a “Turma da Mônica Jovem” deixou de fazer
há muito tempo, então eu fico empolgadíssimo, virando as páginas avidamente em
uma história que tem tudo a ver com tokusatsus
e animes – a transformação da
criatura me fez pensar em “Pokémon”,
por exemplo. Os traços são lindos, a narrativa flui, e eu adoro como sempre tem
aquela pitadinha de Turma da Mônica que eu adoro… como Cebolinha, Cascão e
Magali não podiam mais usar os poderes, Mônica e Milena tiveram que lidar
sozinhos com o “problema”, e quando o poder delas também terminou, foi o Do
Contra, com algo inusitado em que só ele pensaria, quem salvou a turma.
E eu amo o Do Contra, não importa em qual
“universo”.
O clímax da
edição acontece no dia seguinte, durante o segundo enfrentamento da Geração 12
com a criatura gigante – dessa vez, com todos os cinco integrantes da G12
podendo lutar (será que podemos ver o Do Contra sendo um membro extra da equipe, como acontece no “Super Sentai”?), foi muito gostoso acompanhar a maneira como cada
um pôde usar os poderes especiais que lhes são dados pelos Voguels e pelos
Cristais do Sansão: Mônica e seu poder de atração e repulsão; Cascão e seu
poder de reciclagem; Magali e o seu poder de alterar a densidade das coisas;
Cebolinha e o seu poder de trocar duas coisas de lugar; e é Milena que usa o
seu poder, no fim das contas, para “neutralizar” a criatura e poupá-la do
aparente sofrimento em que ela estava…
E se torna apenas uma criaturinha fofa e,
aparentemente, inofensiva.
O restante
da edição, que também é empolgante, serve para preparar o terreno para as duas
próximas partes de “Ecos do Amanhã”,
e começa com o Anjinho aparecendo como o Mestre dos Magos: aparece, diz alguma
coisa enigmática e vai embora… embora estejamos na Terra nessa temporada de “Geração 12”, foi bacana visitar a
BRASA, porque eu amo o ambiente e as possibilidades daquele lugar – e podemos
rever a Xabéu, o Diretor Adão e os professores que foram personagens regulares
da primeira história da G12. E, agora, toda a BRASA está envolvida nessa
história de investigar os lugares de cristalização e salvar a Terra, e a G12
fica encarregada de visitar esses mesmos lugares e “neutralizar” outras
criaturas que devem estar nesses lugares e só crianças podem ver…
Próximas edições prometem bastante ação!
Estou muito empolgado!
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