Until We Meet Again – Episode 9
“Fuck you,
Korn! You bastard!”
Bastante
emocional, o nono episódio de “Until We
Meet Again” traz uma mistura interessante de sentimentos… por um lado,
explora um dos momentos em que In e Korn mais
estiveram felizes na vida, em paralelo a um momento bonito de Pharm e Dean
na biblioteca, que conta com uma declaração de amor aguardada; por outro,
também retoma o sofrimento de In e Korn, conferindo ainda mais peso aos flashbacks que já conhecemos, conforme
Dean chega a informações cruciais no presente e, consequentemente, se lembra de
maneira mais concreta de que ele foi o
Korn um dia. Essa mistura de sensações que geram melancolia e beleza
resulta em um dos melhores episódios de “Until
We Meet Again”, e talvez fortaleça um amor que rompe até a barreira da
morte.
Eu venho
comentando há algum tempo sobre o quanto
eu amo In e Korn. Assistir às suas cenas é SEMPRE um prazer imenso, e eu
adoraria que eles tivessem ainda mais
tempo de tela – no último episódio, os vimos começar a namorar, quando ambos se pediram em namoro
simultaneamente, e agora os vemos compartilharem momentos que são simples, mas
perfeitamente especiais, com o Korn mostrando para o In “o que ele chama de um
beijo de verdade”. Ver o In vibrando de alegria e anunciando isso para o mundo
é algo que deixa o meu coração quentinho, porque eu adoro vê-lo feliz… pelo
menos até que o roteiro nos lembre que os flashbacks
que estamos vendo aconteceram aproximadamente um mês antes da morte dele e de Korn.
No presente,
Pharm acaba na biblioteca da faculdade de Dean em busca de um livro, e os dois
vivem um momento especial, daqueles que pensamos que só acontece na ficção –
mas, hey, pode só não ter chegado a sua hora ainda! É muito fofo que Pharm e Dean se encontrem sem
precisar marcar um lugar na biblioteca de fato para isso, porque está cada um de um lado da estante quando
Dean tira um livro do lugar… pode parecer brega, visto do lado de fora, mas
definitivamente não é quando você está
apaixonado. Talvez eu só seja romântico
demais, mas eu acredito nessa “força do universo” puxando uma para a outra
as pessoas que nasceram para estar juntas… mesmo depois de, como é o caso de
Pharm e Dean, elas já terem se encontrado e tudo o mais.
A cena da
biblioteca é um suspiro de alívio antes
de toda a dor que o episódio proporcionará… assim como In e Korn no flashback que abriu o episódio, Pharm e
Dean estão mais apaixonados do que nunca,
e Dean sente a necessidade de dizer isso a Pharm, e eu fiquei muito feliz por
ele ter sido o primeiro a dizer “Eu te
amo”. E faz muito sentido, tendo em vista o quanto ele está vivenciando as memórias de In e Korn de
maneira mais consciente do que Pharm (não necessariamente mais intensa, apenas mais consciente),
e isso é algo que está martelando dentro de sua cabeça há algum tempo… tanto
que ele coloca Sin para investigar as vidas e as mortes de Korn e Intouch, e
agora finalmente Sin tem algumas informações para passar para o Dean.
Embora seja um grande momento de “Until We Meet Again”,
a cena da revelação para Dean não me atingiu como eu esperava, mas eu sei o
motivo: apesar de Ohm ter uma atuação bem limitada, eu acho que ele consegue
entregar a emoção mais ou menos esperada do personagem nessa sequência e,
portanto, não me incomodei com Dean; mas o ator que faz o Sin tem uma atuação tão ruim e ele parece tão avulso na cena que isso
quebrou o clima totalmente para mim… não quer dizer que eu não tenha sentido
nada, mas toda vez que o Sin aparecia estático e falhando miseravelmente em
transmitir qualquer emoção, um
pouquinho da magia se perdia. E esse É um dos grandes momentos de “Until We Meet Again”, porque Dean tem
certeza de que é o Korn…
E fala sobre
isso.
A emoção é
garantida pela retomada rápida da história de In e Korn através de flashes de cenas que já conhecemos dos
dois – como eu tenho comentado exaustivamente: In e Korn são incríveis. Agora que os conhecemos melhor e estamos
há mais tempo os acompanhando, tudo parece muito mais forte e muito mais
dramático… é doloroso ver o momento em que a foto de Intouch que Dean agora
segura na mão foi tirada e saber que aquilo aconteceu um mês antes da morte dele, assim como é doloroso reviver o amor
deles e os momentos felizes que eles tiveram juntos, em paralelo ao suicídio
doloroso motivado pela falta de esperança de que eles pudessem ser felizes em
paz. É a mesma cena que abriu “Until We Meet Again” e nos emocionou
lá…
Mas parece ainda mais impactante agora.
Também temos
“revelações” (que já foram sugeridas no episódio anterior): descobrimos que
Dean é filho de Alin, a sobrinha de Intouch. Cheguei a comentar, quando a
sobrinha de In apareceu em um flashback,
que ela ainda estaria viva se ele morreu há aproximadamente 30 anos (o Renan
deve ter se divertido ao ler isso),
mas, até o episódio passado, eu não esperava uma “reaparição” de Alin dessa
maneira. É muito interessante pensar que Korn retornou como Dean na família de
Intouch, e me pergunto se o mesmo aconteceu do outro lado… será que Pharm tem
alguma relação com a família de Korn? Bem, presumo que a essa altura é seguro
dizer que sim, só temos que esperar para ver como eles se conectam.
De todo
modo, sobrecarregado com todas as memórias e emoções da vida passada, e
sentindo raiva de Korn por ele ter se
matado (achei essa sequência do Dean chorando e “gritando com o Korn” no carro
excelente!), só existe um lugar para onde Dean quer ir naquele momento, uma
pessoa com quem ele quer estar: Pharm. Então, sabendo que precisará contar tudo
para Pharm eventualmente, e querendo fazer isso porque ele também tem o direito
de saber e entender os sonhos cada vez mais recorrentes que eles têm, Dean
apenas se refugia no abraço de Pharm, seu lugar-seguro, por aquela noite…
naquela noite, estar ao seu lado é o suficiente. É uma relação muito bonita que
eles estão construindo, “Until We Meet
Again” segue sendo um espetáculo.
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Jefferson, que texto fantástico.
ResponderExcluirCada vez que eu leio uma resenha sua de UWMA, toda uma emoção toma conta de mim porque lembro exatamente de como eu me senti quando assisti a esses episódios pela primeira vez.
Eu amo a cena inicial do episódio com o In e o Korn. É uma das cenas mais fofas deles. E eu acho tão engraçadinha a cena do In querendo tirar uma foto com o Korn e ele todo sério enquanto o In faz chifrinhos nele, entre outras coisas.
O primeiro "eu te amo" de Dean e Pharm também é maravilhoso, mas eu também adoro o conselho que o Win dá pro Dean quando ele fica receoso de descobrir o que o Sin tem a dizer sobre Korn e In.
Mas com certeza uma das coisas que eu mais gosto na história, é Dean e Pharm terem nascidos nas famílias da vida passada um do outro. Pra mim, uma jogada de mestre do BL. Sensacional.
E sobre: "o Renan deve ter se divertido ao ler isso", vc pode ter certeza.
Brigadão pela menção na resenha, me senti especial e fiquei todo bobo kkkkkkkkkkkkk
Enfim, seu texto foi espetacular. Muitíssimo Obrigado por toda sensibilidade e emoção que vc coloca em palavras nos textos desse BL que eu amo tanto <3
Conseguir resgatar esses sentimentos de quando você assistiu a UWMA pela primeira vez significa muito, sempre fico muito contente porque você está gostando de ler minhas "impressões" sobre o BL que, como eu sempre digo, é incrível mesmo! E você tem toda a razão: o Dean ser filho da sobrinha de In é algo que meio que nos pega desprevenidos, mas é tão perfeito, tão emocionante... parece intensificar a conexão que existe entre eles, como se, sei lá, os espíritos estivessem tão ansiosos para se reencontrar que já nasceram "buscando" um ao outro. É muito bonito!
ExcluirSobre In e Korn, você sabe o quanto eu os amo hahaha Sempre muito gostoso assistir a todo e qualquer momento deles <3