Bake Me Please – Episode 1

Assistente de um chef “difícil”!

Eu estou aqui pelo elenco – e também porque eu adoro confeitaria! “Bake Me Please”, que estreou no último dia 19, tem, como protagonistas, Ohm e Guide: Ohm (Thitiwat Ritprasert), que eu tenho que admitir que tem uma atuação bem limitada (para não dizer ruinzinha), tem a minha simpatia de todo modo, por ter protagonizado, ao lado de Fluke, “Until We Meet Again” e “609 Bedtime Story”, dois BLs dos quais eu gosto bastante; Guide (Kantapon Chompupan), por sua vez, é um ator despontando agora na indústria, que chamou a atenção da audiência ao interpretar o melhor amigo do protagonista em “I Feel You Linger in the Air”, e agora todos que se apaixonaram pelo Ming, de alguma maneira, estão ansiosos para ver como o ator se sairá como protagonista.

“Bake Me Please” não tem, necessariamente, uma estreia marcante… sem ser muito inovadora, a série tem uma premissa bem simples que pode nos conquistar por sua fotografia, direção e o desenvolvimento do romance de Shin e Peach. O fato de conhecer ambos os protagonistas fez, sim, com que eu me envolvesse com a série com maior facilidade, e eu adorei o fato de que o cenário principal da série será uma confeitaria, porque eu sou daquelas pessoas que poderia passar o dia inteiro assistindo a “Bake Off” – e olha que eu nem sou muito de comer bolos e tortas, mas ver a sua confecção é algo que me gera um fascínio impressionante! Além disso, “Bake Me Plase” promete ser uma série curta de apenas 6 ou 7 episódios, e eu acho que valerá a pena!

A estreia nos apresenta ao Chef Shin: o chef talentoso, meticuloso e excessivamente sério que trabalha na Confeitaria Temptation. Sua torta caprese é um item raro do estabelecimento, feito apenas uma vez por dia, com 20 senhas distribuídas diariamente para a venda de um único pedaço de torta, a 350 bahts – o que equivale quase a 50 reais em um pedaço de torta! Em paralelo, conhecemos Peach: um jovem igualmente talentoso e apaixonado pela confeitaria, que sonha em abrir a sua própria loja e passar a vida fazendo sobremesas, mas que, por ora, se contenta em ajudar a avó, que prepara bolos que vende na frente de casa, a 35 baht cada pedaço. Gostei muito de como o episódio já começou apresentando as diferenças desses dois personagens.

E, então, os caminhos se cruzam… Peach é amigo de Atom, cuja mãe o está pressionando para que ele vá trabalhar como assistente de Shin na confeitaria, para que eles possam produzir mais tortas caprese por dia, e quando ele leva uma torta caprese para Peach provar, ele resolve tentar reproduzi-la em casa – e Peach e Shin se encontram no mercado, “disputando” o último pacote de um ingrediente essencial para a torta… que acaba ficando com Peach. No dia seguinte, Peach é levado junto com Atom para a Temptation, para, quem sabe, ser contratado como um dos assistentes de Shin, e basta um olhar na direção de Peach para que Shin o reconheça do mercado no dia anterior e o dispense veementemente… decidido e confiante, no entanto, Peach quer ao menos a chance de tentar.

E, então, ele prepara uma torta caprese quase perfeita.

Shin não pode negar.

Há um quê de rivalidade, dúvida e, quem sabe, provocação em toda a interação de Peach e Shin na cozinha da Temptation. Shin não quer admitir que Peach tem talento e pode vir a ser um confeiteiro tão bom quanto ele (!), e Peach só quer trabalhar e aprender, para um dia poder realizar o sonho de ter a sua própria loja… trabalhar com Shin não vai ser a coisa mais fácil do mundo, no entanto, porque ele realmente é um cara difícil. Ohm tende a interpretar homens de “cara fechada” porque eu acho que é a única expressão que ele sabe fazer, mas Shin pode ser grosso e irredutível de uma maneira desnecessária, e Peach acaba decidindo ir embora porque não precisa passar por aquilo… mesmo que a bronca não tenha sido realmente direcionada a ele.

Mesmo assim, outro sócio da Temptation o tenta convencer a ficar.

Seu talento não devia ser desperdiçado.

As coisas começam a mudar entre Peach e Shin quando Peach vai fazer uma entrega de bolos em um orfanato, a pedido de um comprador regular e misterioso que todo mês compra muitos bolos de sua avó e distribui para as crianças – mas que, até então, ele desconhecia. Não era difícil de adivinhar que o tal “cliente misterioso” era o próprio Chef Shin, e os dois compartilham a melhor cena do episódio quando se encontram à beira da piscina… destaque para as rápidas memórias de Shin, que parece ter crescido naquele orfanato, e para a maneira como ele “não gosta que toquem em seu ombro”, o que deve significar alguma coisa, então há ali um resquício de mistério a ser desenvolvido no futuro de “Bake Me Please” e a série conseguiu me deixar intrigado.

Peach, por sua vez, tem o carisma e o bom humor que o Ming também tinha em “I Feel You Linger in the Air” – é realmente impossível não gostar dele e do seu sorriso! Quando Shin tenta se desvencilhar do toque em seu ombro e Peach cai na piscina (!), ele estende a mão a Shin, pedindo que “ele o ajude”, e todo mundo sabia o que ele estava pensando em fazer… quer dizer, todo mundo menos o Shin, aparentemente, porque ele cai direitinho na armadilha e acaba sendo puxado para dentro da piscina também. E, naquela sequência toda, ele parece muito mais suave do que ele se apresentou durante todo o episódio. Vamos explorar o passado de Shin conforme Peach o ajuda a derrubar essas muralhas que ele colocou em torno de si mesmo… eles prometem um romance fofo!

Ansioso pelo próximo episódio já!

 

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