Malhação 2008 – Bruno se alia à Débora
“Você tem ideia do que você fez com o meu filho, seu
idiota?”
Reta final
de “Malhação 2008”, e estamos em um
momento em que o Bruno e a Débora farão
de tudo para arruinar o namoro de Guga e Angelina… finalmente o casal
estava bem, viveu umas semanas de paz, um verdadeiro conto de fadas, o que me deixou feliz, porque eles já estavam
juntos mesmo a dois meses do fim da temporada – mas, dessa vez, Bruno foi muito
baixo. Ele retornou dos Estados Unidos decidido a “recuperar a sua família”, da
maneira mais asquerosa possível… depois de ter abandonado a Angelina no altar,
ter ido embora e ter desaparecido, porque nem respondeu às mensagens que a
Angelina mandou para ele, ele retorna como se nada tivesse acontecido e como se
fosse seu direito conquistado que Angelina ficasse com ele… como se ela não tivesse escolha só porque
eles têm um filho juntos. É uma atitude escrota e machista.
Mas é o que
define boa parte do fim da temporada…
Bruno age
como se ele fosse o proprietário da
Angelina, só por causa do Tavinho, e então faz uma serenata para ela, dizendo
que a “ama”, que “precisa dela” e pedindo para que ela volte com ele, mas
Angelina é firme: ela diz que isso não vai acontecer e que ele não tem o
direito de achar que eles vão ficar juntos, e o discurso de Bruno é cada vez
mais retrógrado, patético, machista e possessivo, porque ele assume uma posição
de “Como não? A gente tem um filho junto”,
como se isso fosse o suficiente… Angelina fala que é verdade, eles têm um filho
junto: um filho que ele ignorou, assim como ignorou ela e todos os e-mails que
ela mandou quando ele estava fora, e o Bruno acha que pode justificar seu
desaparecimento dizendo que “estava focado no tratamento”, o que é um
comportamento extremamente egoísta e patético do personagem.
Então, Bruno
pergunta se o motivo é o Gustavo, e ela diz que sim, é um dos motivos: ela o
ama e vai ser feliz com ele. Quando Bruno protesta e pergunta sobre o filho
deles, ela é bem sensata e responde que Bruno vai continuar sendo o pai do
Tavinho e vai vê-lo quando quiser, mas ela
não, porque ela não pertence a ele. “Eu lamento muito, Bruno, mas eu não vou
abrir mão da minha felicidade”. A ANGELINA ARRASOU, E HÁ MUITO TEMPO EU
QUERIA VÊ-LA SE IMPOR DESSA MANEIRA! Bruno sai bufando, sentindo-se ainda no
direito, dizendo que “ela o humilhou na frente da escola inteira”.
Sinceramente, as cenas são bem difíceis de assistir, mas eu sei que é a
proposta de “Malhação” na época…
mesmo assim, assistindo agora, depois de adulto, algumas coisas me incomodam
profundamente, como a dissimulação e o fato de que, no fim, ninguém vai sofrer
consequências graves pelo que faz.
Chega até a desanimar.
Aproveitando
que o Bruno está espumando, a Débora
vai falar com ele e cobrar um favor, dizendo que o tratamento dele custou caro
e está na hora de ele pagar por isso: e
eles vão roubar o Tavinho da Angelina. Agora, Bruno e Débora se unem e eles
são uma dupla do inferno,
sinceramente. E confesso que eu fiquei com mais
raiva do Bruno, por vários motivos: porque ele é dissimulado e debochado,
porque ele colocou a vida do próprio filho em risco, porque ele mente
descaradamente e porque ele ainda quer colocar uma máscara de insegurança
quando está deliberadamente fazendo de tudo para mentir, roubar o Tavinho e
separar a Angelina do Gustavo… são atitudes que já esperamos da Débora, e ela
não se importa com ninguém além dela mesma e é sincera em relação a isso; me irrita demais o Bruno fingindo que “não
tem certeza” ou qualquer coisa assim.
Está seguindo
o plano, não está? ENTÃO É TÃO CULPADO QUANTO A DÉBORA.
Ou mais.
Débora e
Bruno roubam a chave do carro do Guga quando ele estaciona para trabalhar no
shopping, e então Débora vai até a creche e busca o Tavinho, para deixá-lo
trancado dentro do carro e acusar o Guga de ser um “padrasto cruel” e, assim,
tirar o filho da Angelina… é uma falta de caráter imensa e ainda coloca o
Tavinho em perigo, e não importa o quanto o Bruno se faz de preocupado: ele não está se importando a mínima com nada
que não seja seu ego “ferido”. Então, prepare-se para passar muita raiva
nas cenas seguintes… o estacionamento vira palco de um escândalo, Guga é
xingado e julgado por todos, como se tivesse deixado o bebê trancado dentro do
carro, a imprensa fotografa e faz matérias sensacionalistas… uma injustiça sem
tamanho enquanto o Guga é chamado de criminoso e acusado de “abandono de
incapaz”. Agora, tudo vai piorar.
A única
parte boa nisso tudo é que Angelina não duvida de Guga nem por um segundo… não
importa se eles se separarem conscientes da armação, desde que eles continuem
confiando um no outro – chega de mal-entendidos. Fiquei feliz porque o Guga
nunca duvidou da Angelina na história da queda da Débora do segundo andar, e
fiquei feliz, aqui, porque a Angelina sabe que o Guga nunca abandonaria o
Tavinho no carro! Mesmo assim, as coisas só pioram… a funcionária da creche
mente que o Guga foi mesmo buscar o bebê, e o caso toma proporções gigantescas,
a TV só fala nisso e foca no fato de o Guga ser padrasto da criança, e a armação precisa ser descoberta para que
possamos ficar em paz! Felizmente, os amigos decidem não cometer o mesmo erro
que cometeram com a Angelina recentemente e decidem que eles acreditam no Guga.
Pra piorar
tudo, como se já não fosse revoltante o suficiente, o que acontece? O roteiro traz a Marília de volta – que
insistência com essa personagem insuportável! A personagem é mal escrita,
exagerada, caricaturada e mal interpretada…
mas eles insistem em colocá-la lá e eu reviro os olhos toda vez que ela entra
em cena. Temos a chata da Marília e o dissimulado do Bruno fazendo
acusações contra o Gustavo (“Você tem
ideia do que você fez com o meu filho, seu idiota?”), e precisamos ter
muita paciência para acompanhar… para ver o Bruno falando mal do Gustavo,
dizendo que “vai tomar suas providências”, sendo que foi ele mesmo que colocou
o filho trancado naquele carro! Gustavo ainda perde o emprego e recebe uma
intimação para depor, porque está sendo processado por abandono de incapaz… mas as coisas ainda estão prestes a piorar.
Essa
história vai longe.
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