Malhação 2008 – O plano do Gustavo: Parte 1
O namoro de mentira…
Estava bom demais para ser verdade… é
claro que Angelina e Gustavo não iam viver felizes e sem complicações pelos
últimos 40 capítulos da temporada, mas era necessário mesmo fazê-los se
separarem, brigarem, duvidarem um do outro e toda essa baboseira? Eles não podiam enfrentar outros problemas e
continuar juntos, depois de tudo? Infelizmente, cheguei a uma parte da
temporada 2008 de “Malhação” em que
eu estou simplesmente cansado e
ansioso para que termine de uma vez – o roteiro está girando em volta do rabo e
já tivemos que enfrentar um retrocesso da Yasmin que a joga de volta à Yasmin
de antes como se tudo o que ela fez contra as atitudes de Débora, que ela disse
que “tinham passado do limite”, nunca tivesse acontecido. Mas, é claro, essa
parte toda da Yasmin é apenas um exemplo do que a temporada está fazendo.
Angelina até
achou que ia conseguir continuar com o Gustavo, se encontrando com ele
escondida, enquanto aceitava morar com o Bruno para ficar perto do Tavinho, mas
Bruno lhe dá um celular com GPS e a encontra com o Guga no parque, e então arma
um escândalo – enquanto Angelina diz que não estava fazendo nada de errado,
porque estava com o homem que ama,
Bruno a chama de mentirosa e diz que vai expulsá-la de casa e impedi-la de ver
o filho – Bruno é nojento, grosseiro e dissimulado, e entra na casa de Angelina
jogando as coisas dela no chão e mandando ela entregar o Tavinho… Angelina,
desesperada, jura que nunca mais vai ficar com o Gustavo se ele não tirar o
filho dela, e o Bruno, então, dá mais uma cartada: manda ela se encontrar com o Gustavo e terminar tudo com ele de uma vez
por todas, mas avisa: se souber que voltaram a se encontrar, ele leva o Tavinho
para longe e ela nunca mais o vê.
Então,
Angelina cai na chantagem.
A despedida
de Angelina e Gustavo é brega e cheia de promessas que eles vão descumprir logo
em seguida, e o Bruno é nojento e asqueroso, todo satisfeito com a “sua
família”, e eu realmente tenho nojo
dele – mas a Angelina parece prestes a esquecer toda a VIOLÊNCIA que ele está
fazendo contra ela. Ele lhe diz, por exemplo, que a ama e que “só queria que
ela o amasse como ele é”, e eu fico me perguntando o que ele quer dizer com
isso… como um abusador? Como um homem violento? Como um criminoso que trancou o
bebê dentro do carro? É apavorante e me dá calafrios ouvir o Bruno dizer que
ama a Angelina como se acreditasse realmente nisso, porque aquilo não é amor e
não está nem perto disso… arrasado, Guga tenta descobrir o que realmente
aconteceu naquele dia no shopping, e acaba descobrindo que o Bruno estava no shopping naquele dia…
…não só isso, o manobrista o viu cair e,
quando ele voltou depois de sair para buscar um médico, Bruno estava “bem”.
Angelina diz
que não acredita que o Bruno faria isso com o próprio filho, o que eu acho
insuportavelmente ESTÚPIDO da parte de Angelina! “Será que não? Nem um pouquinho, só para me prejudicar?” Enquanto
isso, Luana escuta a Débora falando com a Filipa sobre como foi ela que
planejou tudo e que o Bruno só conseguiu separar a Angelina do Gustavo graças a
ela e blá blá blá, e corre para contar para o Gustavo e para o Joaquim… agora, o Gustavo precisa pensar em uma forma
de fazer a Débora confessar, e tem um jeito bem fácil de fazer isso: namorando com ela de mentira. Então, o
Gustavo decide seduzir a Débora, o que não é muito difícil, porque ela cai como
uma patinha… o que me irrita é essa necessidade do roteiro em fazer dramas que
NÃO FAZEM SENTIDO NENHUM. Tem umas coisas em “Malhação 2008” forçadíssimas e, portanto, irritantes.
Só estão ali para servir aos propósitos do
roteiro…
Gustavo age
exatamente como a Rita de Cássia antes de anunciar um noivado com o Félix, há
muito tempo… ele procura a Angelina e pergunta se ela confia nele e se
continuará confiando mesmo que ele faça “algo muito doido”, mas não diz o que
vai fazer e, depois, Angelina o vê se beijando com a Débora e fica decepcionada
– sério, o Guga já se deu ao trabalho de ir falar com a Angelina antes de
começar isso tudo, o que custava falar para ela: “Eu sei que foi a Débora que planejou isso tudo e eu vou namorar com
ela de mentira para conseguir provas e limpar meu nome”. Simples, rápido,
prático. É um drama desnecessário que não faz o menor sentido e, vou confessar,
eu acho que não tenho mais paciência para isso… depois que Angelina vê o beijo,
ele a segue e explica tudo, MAS POR QUE CARGAS D’ÁGUA ELE NÃO PODIA TER FEITO
ISSO ANTES DE TUDO?!
Gastaria o
mesmo tempo, não mudaria nada.
O pior é
que, agora, a Angelina vai entrar numa fase INSUPORTÁVEL – ela está chata mesmo, e penamos em acompanhar.
Angelina julga o Gustavo pelo plano, diz que ele está enganando a Débora, e eu
acho que ela exagera um bocado quando diz que ele foi “baixo” e que “se igualou
à Débora”, porque eu não acho que seja tão grave… sem contar que ela já fez
coisas parecidas e, de qualquer modo, esse moralismo barato todo é PATÉTICO. Sem paciência para todo esse moralismo
desnecessário. Guga se defende e diz que essa foi a única maneira que
encontrou de limpar o seu nome e, não só isso, de ajudar a Angelina a reaver a
guarda do seu filho… Angelina é injusta, mimada e infantil ao dizer que ele foi
baixo e sujo, “namorando por interesse”, o que não é lá tão diferente do que
ela está fazendo com o Bruno, que já se mostrou igualmente desprezível.
Depois de
descobrir sobre o “namoro” de Guga e Débora, Angelina resolve tentar viver uma
mentira com o Bruno, o que eu acho um total absurdo – ela propõe uma trégua ao
Bruno e diz ao Gustavo que o Bruno não o quer no batizado do Tavinho (sendo que
ele, antes, ia ser o padrinho da criança!) e diz que ela também não quer, porque “não engoliu a história do namoro”.
Olha, eu estou achando a Angelina bem ingrata e bem forçada nessa coisa toda,
sinceramente… mesmo assim, o Guga dá ao Tavinho uma pulseirinha que o pai lhe
deu em seu batizado, mas quando o Bruno vê a pulseirinha e descobre que foi um
presente do Guga, ele surta e vai pessoalmente à casa do Gustavo para
devolvê-la, da maneira mais estúpida e grosseira possível, chamando a
pulseirinha de “porcaria” e um monte de coisa… cenas bem revoltantes.
O pior é
pensar que vão querer “regenerar” o Bruno no final, dizendo que “ele não é
mau”.
Ah, depois de tudo?!
Por favor!
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