Power Rangers Operation Overdrive – Crown and Punishment
A batalha final contra Flurious!
Eu não sei
bem o que eu esperava da conclusão de “Power
Rangers Operation Overdrive” – talvez não muito, tendo em vista que essa
não foi uma temporada de que gostei de verdade em nenhum momento… por isso, não
tenho grandes reclamações do final, já que as expectativas nunca foram altas,
mas isso também não quer dizer que tenha sido um episódio bom ou épico – não
tem, infelizmente, aquele senso de urgência e aquela vibe grandiosa que marcou o encerramento de outras temporadas, e
nem precisamos ir tão longe: “Time Force”,
“Wild Force” e “Ninja Storm” todas tiveram episódios finais que eu considero épicos… “Crown and Punishment”, a conclusão de “Operation Overdrive”, exibido em 12 de novembro de 2007, é apenas okay.
Nos últimos
episódios, o grupo de Power Rangers estava buscando a última joia da Corona Aurora – você sabe, toda aquela trama de caça
ao tesouro que era uma premissa incrível e poderia ter rendido uma das melhores
temporadas da franquia, mas que infelizmente não contou com boa direção,
escrita ou atuação… depois de irem à Grécia, ao Egito, ao Japão e de volta ao
Egito, os Rangers descobriram uma moeda dentro do sarcófago de um rei, e embora
não tenham encontrado a última joia da coroa, como esperavam, aquela moeda era
o que Andrew Hartford não sabia que
precisava até vê-la: a moeda se encaixa na múmia que ele tem exposta na sua
sala (!), e que descobrimos, agora, que era uma múmia de verdade… que pode entregar-lhes a última joia da
Corona Aurora.
Quando todas
as joias são encontradas, precisamos saber como elas serão reunidas – e quem
vai ficar com elas. Flurious se tornou o único vilão importante a permanecer
até a conclusão de “Operation Overdrive”,
já que Miratrix e Kamdor foram destruídos há dois episódios, e Moltor foi
destruído no episódio anterior pelo próprio irmão… agora, levando um grupo de
Chillers consigo, Flurious invade a casa dos Hartford para roubar as joias que
estão com os Rangers, e depois de uma batalha intensa que acontece ali mesmo na
sala da mansão, Flurious consegue pegar Mack como refém, e embora Mack se
considere “descartável” desde que descobrira “ser apenas um androide”, Andrew,
Spencer e os companheiros de equipe de Mack não
deixarão que nada lhe aconteça.
Então, eles
preferem entregar tudo a Flurious.
Assim,
depois de UMA TEMPORADA INTEIRA buscando e reunindo as joias da Corona Aurora,
tudo é entregue de mão beijada a Flurious – mas isso é importante para que Mack
tenha uma mudança de atitude depois
de ter passado muito tempo tratando o pai de maneira estranha, por ele ter
mentido para ele sua vida toda sobre quem/o que ele era e tudo o mais… quando
Mack percebe que o amor que Andrew sente por ele é verdade e sempre foi, as
coisas se acertam. Quer dizer, a relação de pai e filho se acerta, mas eles ainda têm um vilão perigoso a deter e tudo o
mais. Flurious, em posse da Corona Aurora e das cinco joias (!), a usa para
ficar ainda mais poderoso e assumir uma nova forma, e lança gelo sobre todo o
mundo, trazendo uma nova Era do Gelo.
A batalha
final dos Power Rangers Operação Ultraveloz é, então, contra Flurious e os seus
minions, e é muito menos épica do que se podia esperar de um episódio final…
particularmente, não acho uma sequência de ação realmente ruim, mas é bastante normal
e, portanto, não dá a sensação de que eles estão lutando contra alguém mais poderoso do que os monstros que
eles enfrentaram durante a temporada – consequentemente, não consegue passar a
sensação de episódio final! De qualquer maneira, se tem algo que eu quero
elogiar dessa sequência de ação de “Crown
and Punishment” é como a morfagem foi integrada à luta e como cada Ranger
teve “o seu momento”. O episódio se esforçou ao máximo para permitir que todos
eles pudessem brilhar.
O destaque,
no entanto, fica mesmo para Mack Hartford – ainda ecoando as suas decisões dos
últimos episódios, desde que descobrira ser um androide, ele decide enfrentar a
nova versão de Flurious sozinho, já que Flurious diz que “nenhum humano pode
derrotá-lo”, e Mack sabe que ele não é humano e talvez o possa… então, Mack entrega tudo de si na batalha contra
Flurious – tanto que, ao fim da batalha, quando os demais Power Rangers estão
celebrando, eles demoram a perceber que Mack está caído, sem seu uniforme, e
demorando demais para se levantar… e quando eles vão até ele, eles veem que ele
está desacordado, com o rosto machucado, soltando algumas faíscas, e se perguntam se o Sr. Hartford poderá fazer alguma coisa
para salvá-lo.
Então, eles
o levam ao pai – e depois de tentar, Andrew diz que não há nada que possa ser
feito, eles perderam mesmo o Mack… e ainda que ele possa, sim, “construí-lo”
novamente, não seria o Mack, apenas um outro androide que se parece com ele. A
solução, então, vem da própria Corona Aurora, resgatada e segura, e do Sentinel
Knight, que a usa para devolver a vida a Mack, e de maneira diferente da que ele tinha antes: com
Mack sendo Pinóquio e o Sentinel Knight sua Fada Azul, MACK SE TORNA “UM GAROTO
DE VERDADE”… afinal de contas, em algum lugar dentro dele, ele sempre foi. É um
final simples, previsível, não entrega nenhuma sequência realmente memorável e
épica para se juntar a outros Finales
da franquia, mas é uma conclusão bonitinha…
Mais uma
temporada finalizada!
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