Te Amar Dói (Te Quiero y Me Duele) 1x06 – Modelo Vivo
Desarmados.
Eu gosto de “Te Quiero y Me Duele”, mas não sinto
que seja algo extraordinário, tampouco está entre as melhores produções de Cris
Morena… mas também reconheço que existe a necessidade de “ajustar as
expectativas”, porque eu acho que “Te
Quiero y Me Duele” tem uma cara bastante novelesca, o que não era o que eu
esperava de uma série razoavelmente curta, com 13 episódios. Às vezes sinto que
eu poderia escrever um texto a cada dois ou três episódios sem grandes
prejuízos. De todo modo, a série precisa ser valorizada pelos temas que traz,
com toda a questão da gentrificação do bairro e os protestos, e a
representatividade, já que Nacho e DJ estão se tornando, para mim, o grande
motivo pelo qual eu ainda quero continuar vendo “Te Quiero y Me Duele”.
A trama de
Nacho e DJ está caminhando lentamente
– mas eles têm uma química e tanto que a série está deixando queimar
devagarinho, criando expectativa até que eles finalmente fiquem juntos… foi
bonitinho ver o DJ no parque de diversões confessando, mas não para ele, que
está apaixonado por Nacho, e os sentimentos de Nacho também estão despertando…
mas ele não está realmente pronto para vivê-los plenamente. Enquanto DJ é um
cara totalmente resolvido com a sua sexualidade, Nacho vem de uma família
conservadora que enviou a irmã mais velha para o Texas porque ela é lésbica (ao
menos ela conheceu a sua namorada lá e agora ela está feliz!), então não é tão
simples para ele simplesmente ser quem ele é… mas vai ser bonito vê-lo
conseguir.
Enquanto
isso, DJ tem uma paciência admirável… gosto de como ele provoca Nacho (a química estava explodindo
naquela cena do banheiro!), e de como pouco a pouco DJ está fazendo com que
Nacho se solte. Foi muito gostoso,
por exemplo, ver o Nacho muito mais solto do que o normal enquanto ele estava
em cima do palco com DJ cantando “Desarmados”
(que já se tornou a minha música favorita de “Te Quiero y Me Duele”, é claro), então está sendo muito bom
acompanhar a maneira como a história deles vai se desenvolvendo… espero que a
série dedique a eles o tempo necessário e que eu possa retornar no fim da
temporada dizendo que foi mesmo incrível
acompanhar a história dos dois até o final… haverá percalços pelo caminho? Com
certeza.
Mas estou
ansioso para ver aonde eles chegam!
Falando em cantar em cima do palco, esse foi um
episódio de karaokê: a desculpa perfeita para “Te Quiero y Me Duele” colocar quantas músicas eles quisessem, e
foi um episódio musical bem gostoso de se acompanhar. E, é claro, um monte de
coisa está acontecendo durante aquela festa… como a Camila beijando o Ciro, mas
o deixando para trás, eventualmente, porque está com medo de se envolver e se
apaixonar (!), e se envolvendo com a pior pessoa que ela podia ter encontrado
(!). Minha parte favorita, no entanto, fica para a Romina e a maneira como o
roteiro escolheu não transformá-la em
vilã: a cena em que ela leva uma bebida para Lola depois de descobrir que
foi ela quem conseguiu esse emprego para ela é muito bonita… elas podem ser
amigas, afinal?
Lola, por
sua vez, está completamente envolvida com Juan Gris, mas ainda existem muitas
coisas que ela não sabe a seu respeito… quando eles vão juntos ao parque de
diversões no início do episódio, por exemplo, ela faz uma surpresa para ele e o
convida para passar o fim de semana com ela em uma casa fora da cidade, mas ele
não pode ir – afinal de contas, ele tem
uma tornozeleira eletrônica que não permite que ele vá para fora da cidade.
Agora, Juan Gris fica em um impasse: ou ele conta a verdade para Lola, mesmo
sem saber como ela vai reagir, ou ela deixa que ele fique pensando que ele não quer estar com ela. Nenhuma das
alternativas lhe parecem muito convidativas. Aos poucos, no entanto, Juan Gris
vai abrindo o seu mundo para que Lola o conheça.
E, é claro,
ainda temos todos aqueles segredos que envolvem os desenhos da mãe de Juan.
E as
retaliações aos protestos…
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