Turma da Mônica Geração 12 (Segunda Temporada) – Ecos do Amanhã: Parte 2/3
Desafios cada vez maiores para a G12!
A Terra está
à beira de um colapso… “Turma da Mônica
Geração 12” é a estreia da turminha no Selo Mangá MSP e, como eu já
comentei em outras oportunidades, é uma das minhas publicações favoritas
atualmente com a Turma da Mônica: além de ter um visual incrível, “Geração 12” realmente abraçou a ideia
de SER UM MANGÁ, e construiu todo um “universo paralelo” que é propício para o
tipo de histórias que o gênero conta, e é uma delícia de se ler – o drama, a
comédia, as missões, as sequências de ação impressionantes, tudo construído de
uma maneira envolvente. Na primeira parte de “Ecos do Amanhã”, a Geração 12 conheceu o fenômeno da
Cristalização, e enfrentou o seu primeiro Anima, criaturas misteriosas que
precisam ser purificadas.
E, de alguma
maneira, estão relacionadas à Cristalização.
Todo o
processo de Cristalização do Planeta Terra, apenas iniciado na Parte 1, é o
centro narrativo da segunda parte de “Ecos
do Amanhã”, e a turminha percebe a extensão do problema que o fenômeno está
causando no equilíbrio ambiental, destruindo habitats, impedindo os animais de
tomarem água, por exemplo, e aumentando perigosamente a temperatura no planeta…
qual seria a solução? Mônica, Cebolinha, Magali, Milena e Cascão são recrutados
pela Brasa para usarem seus poderes para purificar os Animas que estão
aparecendo por todo o planeta, mas
eles ainda não sabem qual a relação deles com a Cristalização, e essa é uma
solução lenta e temporária para um problema que está ameaçando a vida no
planeta talvez em questão de dias.
Durante o
primeiro capítulo dessa segunda edição da temporada, a turminha parte para Elma
para lidar com o Anima da Terra. Depois de terem enfrentado e purificado o
Anima da Água na edição passada, agora eles precisam enfrentar um Anima ainda mais poderoso – mas que,
felizmente, cometeu o mesmo erro que muitos homens que vão para a academia e
malham braços, mas esquecem de malhar pernas… depois de uma dificuldade extrema
e de Milena começar a duvidar de si mesma como cérebro da operação, a Geração
12 consegue aproveitar-se do ponto fraco do Anima da Terra para prendê-lo em
uma montanha e, então, purificá-lo e levá-lo também para a Brasa, antes de
partirem para a próxima de tantas missões que eles têm pela frente.
Mas as
coisas mudam rapidamente.
Antes de
chegarem à Brasa, a G12 é surpreendida por uma aparente chuva de granizo, que acaba sendo, na verdade, uma chuva de cristais – o que acelera o processo de Cristalização
do planeta e, misteriosamente, “desaparece” com os Animas que eles tinham
apenas começado a enfrentar. “Ecos do
Amanhã” é muito bem conduzido quando leva a G12 e Xabéu a Tekna, uma cidade
que foi particularmente afetada pela chuva de cristais, e que entra em um
estado de calamidade em menos de um
dia. As ruas foram tomadas pelo misterioso cristal, várias pessoas foram
feridas, mas a ajuda não consegue chegar porque as ruas estão fechadas, e, pelo
mesmo motivo, os mercados estão desabastecidos, o que gera conflito entre os
moradores, e algumas pessoas estão presas dentro de casa…
É uma
sequência impressionante a da turminha em Tekna, menos de 24 horas depois de
terem enfrentado e purificado o Anima da Terra, o que quer dizer que eles nem podem usar seus poderes… eles
usam o treinamento que tiveram na Brasa, na verdade, para ajudar as pessoas até
que ajuda especializada apareça, resgatando uma senhora que ficou presa dentro
de casa e está passando mal por causa do calor crescente, por exemplo – algo
que me fez imediatamente pensar na Abuela Claudia, de “In the Heights”, e isso meio que aumentou a apreensão, porque sabemos o que poderia acontecer se ela
não fosse resgatada a tempo… mas a turminha é competente, e eu preciso dizer
que eu ADORO essa versão Geração 12 da “Turma
da Mônica”, de verdade.
Com as
chuvas de cristais, a vida na Terra fica quase insustentável, porque várias
cidades foram atingidas, e a humanidade precisa se unir para empregar a sua
tecnologia avançada o mais rápido possível na sobrevivência da Terra – ou dos
humanos, confinados em redomas enquanto o planeta está morrendo… a verdade é
que, temporariamente, a solução parece bastante boa, mas não vai ser o suficiente
para sempre; em algum momento, o planeta não conseguirá mais sustentá-los nem
dentro das redomas, que conhecemos brevemente quando a turminha mais o Do
Contra guiam um passeio das crianças do Bairro do Limoeiro por redomas próximas
que nos ajudam a entender mais ou menos como funciona essa organização
emergencial que eles estão vivendo.
A situação
piora com o reaparecimento dos Animas – dois de uma vez, do lado de fora da
redoma na qual a G12 está reunida almoçando. Ali, o Anima do Relâmpago e o Anima
do Ar surgem brigando entre si e ameaçando fazer um estrago, e a turma precisa
retornar para a ação, usando pranchas voadoras desenhadas por Cascão que nos
remetem a “Power Rangers in Space”, e
um inusitado plano infalível do
Cebolinha… que, dessa vez, realmente acaba sendo infalível e rende uma
sequência de ação interessante que é o clímax de “Ecos do Amanhã: Parte 2”, inclusive com a participação direta do
Sansão, emprestando parte de sua energia, que é só o que torna possível uma
vitória naquele momento… mas, novamente, uma vitória pequena frente ao grande
problema que se anuncia:
A própria estratosfera da Terra está
cristalizando.
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