Until We Meet Again – Episode 15
A família de Korn.
Mais um episódio
incrível de “Until We Meet Again”. O
15º episódio da série traz romantismo, intimidade, diversão e uma prévia do que deve ser o “problema
final” que Pharm e Dean precisam enfrentar, como casal, para poder ser
plenamente felizes… aquela situação que os separa ou que ameaça separá-los
próximo ao final do BL (e eu vou adorar se o que estiver por vir não conseguir separá-los, porque vai
reforçar essa ideia de que eles estão determinados a ficar juntos e enfrentar o
que for necessário para viver o que não puderam viver na vida anterior). E, com
Pharm e Dean dando um passo importante na relação deles e as últimas revelações
sendo feitas, começamos a sentir oficialmente aquele gostinho de “reta final”
em “Until We Meet Again”.
Estaremos
prontos para nos despedir?!
No episódio
anterior, Dean foi maravilhosamente claro a respeito de suas intenções para o próximo feriado com Pharm, quando pediu para
dormir na sua casa: dessa vez, eles não
iriam apenas dormir. Isso confirmou o que eu já sabia: que eles não tinham transado na viagem do Clube de Natação.
Inocente demais, Pharm passa a semana
inteira pensando no “ultimato” de Dean, no que parecia uma mistura de medo,
nervosismo, euforia e expectativa… eu sei que essa coisa da “primeira vez” é
muito pessoal e cada pessoa a encara
de uma maneira, mas parte de mim só conseguia pensar: Pharm tem um namorado
lindo, apaixonado, que ele ama demais, que também o ama, eles se encontraram de
volta em outra vida… eu estava gritando para o Pharm: SE JOGA, RAPAZ!
A cena é
sensível, bonita e combina com a construção do Pharm até aqui – embora eu
confesso que teria gostado de um pouco
mais de ousadia, e nem no sentido de ser hot, mas de mostrar alguma faceta do Pharm que também fosse mais fogosa, porque ele estava prestes a
ter a sua primeira vez, eu gostaria de tê-lo visto demonstrar mais desejo além do nervosismo. De todo modo,
a cena tem um quê de diversão com a reação de Pharm encontrando as camisinhas
que Dean comprara mais cedo quando eles foram juntos ao supermercado, e agindo
como se não fizesse ideia do motivo pelo qual Dean as comprara… embora ele tivesse sido bem claro a respeito
disso há uma semana. E, então, Pharm e Dean compartilham um momento
importante em sua relação.
(Achei
desnecessária essa exposição da finura das paredes e da intimidade deles)
Não é apenas
o sexo que leva a relação de Pharm e Dean para outro nível… antes da primeira
vez deles, os dois têm uma conversa que me deixou sorrindo de orelha a orelha:
sobre o futuro, sobre a casa em que vão morar, sobre o restaurante que
pretendem abrir, sobre casamento. Dean sabe
ser romântico, e eu gosto de como ele faz planos futuros de sua vida ao lado de
Pharm, o que eu considero uma das coisas mais
românticas que alguém pode fazer pelo namorado. Interessante, também, o
“pedido de casamento” meio improvisado quando Dean comenta que a mãe de Pharm
mora em Nova York e, lá, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legalizado –
diferente da Tailândia. Eu gostaria muito
de ver o Pharm e o Dean se casando…
Imagina,
só?!
Depois de
momentos mais leves, “Until We Meet Again” nos recorda que é,
no fim das contas, também um drama… Dean chora ao olhar para Pharm na manhã
seguinte à primeira vez deles, lembrando-se de Intouch, e então o abraça
pedindo que ele nunca o deixe. Esse é um episódio importantíssimo para o Dean, porque foi um dos episódios em que
mais o vimos demonstrar emoções – quando ele desperta ao lado de Pharm depois
de uma noite especial, ele está carinhoso, romântico e o vemos nele um sorriso
que nunca vimos antes quando ele
provoca o Pharm lhe dando cheirinhos e perguntando “se ele está com fome”; e,
no café-da-manhã, os traumas da outra vida deixam a sua expressão mais claramente
preocupada, além do ar soturno
costumeiro do Dean.
O que é um
gancho para o retorno que fazemos ao passado – especialmente à família de Korn,
dessa vez. Explorar o passado de Korn é sempre
doloroso, porque nós sabemos o quanto ele sofreu, até sentir que não havia
outra alternativa a não ser tirar a própria vida… vemos, de certa maneira, o
“começo” desse sofrimento nesse episódio, quando Korn descobre que o pai
colocou alguém para segui-lo e, assim, descobriu sobre o seu relacionamento com
Intouch. Esse é o momento em que Korn percebe, com clareza, o quanto vai ser
difícil ser feliz com In, porque o pai o proíbe de continuar vendo In, e ele
ameaça fazer algo de ruim com o In se
ele insistir em desobedecê-lo. É aqui que começa a nascer em Korn aquele sentimento
de desesperança que o consome.
Linda a cena
de Korn com Krit, um dos seus irmãos… já vimos, em outra ocasião, que apesar da
família difícil de Korn, a relação
dele com os irmãos era boa, e isso é reforçado aqui, quando Krit apoia o seu
namoro com Intouch, porque vai apoiar
qualquer coisa que o faça feliz – e Krit já o viu com Intouch, e ele sorri
de uma maneira que não sorri por nenhum outro motivo quando está com ele… Krit
diz que Korn não precisa se preocupar com “os negócios da família”, que ele pode
assumi-los, mas Korn tampouco quer que qualquer um dos seus irmãos se
sacrifique por ele, porque o sonho de Krit é ser policial, portanto não pode deixar que ele se envolva com os
negócios ilegais da família. E é então que algumas revelações importantes vêm à
tona e nos preparamos para os próximos episódios…
Quando
descobrimos que Korn tinha reencarnado na família de In, como Dean, já
desconfiamos que era de se esperar
que In tivesse reencarnado como Pharm na família de Korn – e é o que aconteceu.
Conforme Pharm se prepara para encontrar o tio e o avô, que não conhece, ele
descobre que Sin é seu primo (!) e Dean, em uma conversa com Sorn, descobre o
sobrenome de Sin (e, consequentemente, da família de Pharm), que é o mesmo
sobrenome de Korn… e, então, tudo começa a fazer sentido: afinal de contas,
sempre soubemos que o pai de Sin foi policial, assim como Krit sempre sonhou em
ser e o próprio Korn o incentivou a seguir seus sonhos… isso faria com que Pharm, primo de Sin, fosse filho de Kard, o irmão
caçula de Korn, certo? O problema, é claro, é que isso também quer dizer
que o pai de Korn é avô de Pharm.
Talvez fosse
melhor nem conhecer esse avô…
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Tá acabando, Jefferson!!!
ResponderExcluirEstá sendo uma jornada tão Maravilhosa acompanhar os seus textos sobre o meu BL favorito. A riqueza das suas resenhas é tão prazerosa de se ler, está sendo realmente um deleite. Sempre vou te agradecer muito por isso, então Mil vezes OBRIGADO!!!!!
Sobre esse episódio, simplesmente um dos meus episódios favoritos. Eu amo toda a construção em cima da primeira vez do Dean e do Pharm, é fofa, é engraçada e é especial como tinha que ser.
E também, nada supera a maneira como o Dean meio que pede o Pharm em casamento. Como vc falou, é tão romântico um namorado se declarar assim e fazer esses tipos de planos para o futuro. Eu amo!!!!
Enfim, agora só faltam dois episódios e acho que são os episódios mais pesados de UWMA, só por isso, já imagino o quão emocionantes serão seus próximos textos e eu mal posso esperar!!!!
Aaaaah ❤️ E eu sempre vou agradecer imensamente os seus comentários toda semana em cada texto! Eu vejo os textos entrarem no blog e fico esperando haha Você sabe o quanto eu "temi" lá no começo, porque é uma responsabilidade imensa, e acompanhar os seus comentários sempre me deixa muito feliz!!!
Excluir(cof cof Um especialzinho de 1h30 com o Pharm e o Dean se casando em Nova York teria sido mais legal que "Between Us" cof cof)
Sim, estamos chegando ao fim :(
(Próximo texto está em um tamanho "normal". O último, espere algo mais longo, quase vale por dois kkkkkk)
Confesso que estou bem ansioso pros próximos textos, Jefferson, sei que serão bem emocionantes, até porque, os dois últimos episódios da série são bem fortes.
ResponderExcluirÉ realmente uma pena que "Between Us " foi um desperdício de oportunidade, mas fazer o quê? Pelo menos o final de UWMA foi bem bonito e realmente é uma série que não precisa de continuação, então, o final me deixou bem satisfeito.
Eu teria adorado um fan service desse tipo no spin-off? Com certeza. Mas também não é uma coisa que realmente faça falta.
Enfim, o importante é que esse BL valeu muito a pena, não só por assistir, mas também por toda semana ter uma resenha incrível sua aqui para eu ler e me emocionar nas melhores partes de cada episódio.
Brigadão mesmo, Jefferson <3
São mesmo, o final do próximo, todo o desenrolar no último... uma tensão que só. Mas guardo para o texto kkkk Com certeza o final também me deixou satisfeito, é lindíssimo! Eu só não reclamaria dos dois passeando por Nova York de mãos dadas e se casando porque ia ser lindo kkkkkk Mas não que fosse estritamente necessário, UWMA é fechadinha e linda assim!
Excluir"Enfim, o importante é que esse BL valeu muito a pena, não só por assistir, mas também por toda semana ter uma resenha incrível sua aqui para eu ler e me emocionar nas melhores partes de cada episódio" 😍 Fiquei bobo hahaha
P.S.: Pareço chato falando de "Absolute Zero"? Talvez. Mas é que eu vejo nas sextas-feiras, daí o episódio tá fresquinho na minha mente quando venho responder seus comentários KKKK O episódio de hoje foi tão bonito!!! Triste? Sim, o diretor é o mesmo de UWMA, ele sabe trabalhar o drama dele kkkkk Mas lindo 🥺
Mal posso esperar para ver "Absolute Zero". O bom é que vou poder maratonat e ver tudo de uma vez. Vai ser incrível!!!!!
ResponderExcluirEu nem sou muito de maratonar, mais pelo trabalho que dá mesmo pelos textos, mas quando acabou o de hoje eu queria muito o próximo kkkk
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