Absolute Zero – Episode 11: If your tears are about to drop onto the earth, I’ll cry with you
“Good movie, huh?”
AH, COMO EU
AMO O SOON E O ONGSA E COMO É BOM VÊ-LOS FELIZES! “If your tears are about to drop onto the earth, I’ll cry with you”,
o penúltimo episódio de “Absolute Zero”
(me dói escrever essas palavras, estarei devastado na próxima semana), traz
momentos lindíssimos para os nossos personagens queridos, conforme o último
pedido de Ongsa ao meteoro no dia 14 de março de 2008 se torna realidade.
Confesso que a emoção, a felicidade e o sentimento de “resolução” vindo com
antecedência, no penúltimo episódio da série, embora muito satisfatório e
recompensador, também me deixou um pouquinho apreensivo – mas eu realmente
confio em um final feliz para Suansoon e Ongsa “Absolute Zero” (eles merecem), e a prévia não indicou nada
diferente.
A história
está sendo reescrita – mais de uma vez, e esse é um conceito interessante de “Absolute Zero”. Depois de Ongsa sofrer
um acidente que lhe custa a vida no dia 14 de março de 2018, Suansoon fez a
primeira viagem no tempo que vemos na série, e embora pudéssemos acreditar que
aquilo alterava a história, ainda não
o fazia… a presença de um Soon de 2018 antes de o Ongsa conhecer o Soon de 2008
já fazia parte da linha temporal original. A história foi reescrita,
curiosamente, pelo Ongsa de 2018, que tentou impedir o próprio acidente e
acabou condenando Soon, em uma linha do tempo que não chegamos a ver. Então,
retornando ao passado, novamente o Ongsa do futuro altera a história, seguindo o conselho original de Soon para que eles não se conhecessem…
E foi isso o
que acompanhamos, com dor e pesar, durante o episódio anterior: a maneira como,
depois de um único encontro, muitas lágrimas e uma carta, Soon e Ongsa se
separaram, sem saber se um dia voltariam a se encontrar. E eu confesso que as
coisas ainda acontecem um pouco diferente
do que eu esperava, porque eu imaginava um “recomeço” para ambos, o que não
seria justo se Ongsa se lembrasse de tudo o que viveu com Soon, mas Soon não… o
episódio começa com uma cena lindinha de Ongsa e Soon ainda em 2008, na porta
do cinema, esperando a sessão começar: Soon lendo um livro, Ongsa terminando a
tarefa de casa… e, anos mais tarde, vemos o Ongsa reencontrar o livro que Soon
tanto amava em uma livraria, e levá-lo para casa para se sentir próximo dele.
Naquele
momento, ele passa por trás de Soon sem vê-lo.
Assim como um dia Soon passou atrás dele em
2008.
Paralelos à
parte, o episódio avança quando Soon vê, novamente, o panfleto de Nan, que
anuncia o quarto para alugar sobre o café, e então ele resolve ligar – e quem
atende é o Ongsa. Existe tanta tensão
naquela cena toda, porque Ongsa está ouvindo, pela primeira vez em muito tempo,
a voz do homem que ama, mas não pode agir como se o conhecesse, para não
“assustá-lo”, então ele conversa com Soon contendo a própria emoção e fingindo
que está apenas falando com alguém que
está interessado em alugar o quarto… Ongsa fica de passar o recado para Nan
e pedir que ela retorne a ligação, e Soon avisa que ele está no cinema agora,
para que ela ligue apenas mais tarde. E,
quando desliga o telefone, Soon se pergunta se Ongsa “não se lembra mesmo dele”.
Confesso que
aquilo me pegou desprevenido, mas me fez abrir um sorriso sincero: o fato de
Soon se lembrar de Ongsa também deixa tudo muito mais fácil – e, embora
“apagada” da linha do tempo atual, a história deles CONTINUA EXISTINDO: na
memória e nos corações de ambos. Isso também permite que eles sigam vivendo o
romance deles com o peso da história que carregam, sem que o roteiro se
aproveite de subterfúgios duvidosos para “anular” o sofrimento que vimos até
aqui: a história deles segue ali, com todos os altos e baixos; todos os amores,
os momentos felizes, os beijos, e também as perdas, as lágrimas e as dores. Ambos sempre saberão o quanto eles fizeram
para poderem estar juntos ou o quanto fizeram para salvar um a vida do outro.
Depois de
desligar o telefone e conversar brevemente com Nan, Ongsa percebe que ele sabe
onde Soon está e sabe o que ele precisa fazer: ver o Ongsa correndo até o cinema para comprar um ingresso na poltrona G8 é um
dos momentos mais emocionantes de “Absolute
Zero”, e o reencontro no cinema é mais do que perfeito, porque toda a
emoção é brilhantemente transmitida a partir de cada olhar e cada toque, sem
que palavras sejam necessárias… as palavras vêm, de maneira inteligente, de flashes rápidos de diferentes momentos
que nos trouxeram até aqui, mas enquanto estão se reencontrando no cinema, nas
poltronas G7 e G8, Ongsa e Soon apenas se olham, sorriem e deixam que tudo o
que sentem transborde em forma de lágrimas…
Então, eles
seguram a mão um do outro, Soon deita no ombro de Ongsa e eles veem o filme.
Juntos.
Como sempre
deveria ser.
Já disso
isso incontáveis vezes, e seguirei dizendo, nesse e no próximo texto: EU AMO “ABSOLUTE ZERO”. A série é emocionante,
sincera e profunda, com um tom de poesia e de melancolia que me fascina. Ongsa
e Soon curtem a presença e a
companhia um do outro por muito tempo antes de, de fato, falarem alguma coisa… e então eles caminham de mãos dadas pelas
ruas que conhecemos, enquanto conversam sobre ambos se lembrarem de tudo – eu gosto da química, do amor evidente,
da proximidade deles, do beijo apaixonado que eles trocam e que é colocado em
paralelo com o primeiro beijo que vimos de Ongsa e Soon, em 2008, no quarto da
versão jovem de Soon… o que esses dois jamais poderá ser negado. TUDO É LINDO
DEMAIS!
Enquanto
eles parecem tentar “retornar para a vida como era antes”, Soon procura dentre
os filmes que “herdou” da locadora um para assistirem naquela noite, e eles
escolhem “Once”, o filme que viram no
cinema juntos pela primeira vez, em outra linha do tempo… e, ali, Soon percebe
que embora ambos se lembrem de tudo, “retornar para a vida como era antes” não
é exatamente tão simples, porque os demais não se lembrarão dele… Nan não se
lembrará dele, tampouco os amigos ou os pais de Ongsa, e isso é o que mais me
deixa triste: pensar no que Soon viveu
sozinho durante esses 10 anos. O namoro com Ongsa o trouxe de presente uma
família que o acolheu como seu filho, e agora ele vai ter que “reconquistar”
todo esse carinho deles.
Uma das
cenas mais tristes desse penúltimo
episódio foi quando, na manhã seguinte, Soon acorda e não vê Ongsa ao seu lado,
e todos os traumas se transformam em medo de que ele o tenha perdido novamente,
ou que tudo tenha sido um sonho ou qualquer coisa assim – até que Ongsa aparece
para abraçá-lo e para acalmá-lo, como já fizera outras vezes. E para mostrar que está tudo bem e que,
dessa vez, eles não vão se separar mais. O episódio termina com Ongsa
levando Soon para “conhecer” Nan, e isso me parece uma boa prévia do que
veremos no episódio final de “Absolute
Zero”, e é mais ou menos o que eu quero: Ongsa e Suansoon sofreram bastante durante toda a série para
poderem ficar juntos… eles merecem, agora, ser felizes.
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