I Cannot Reach You – Episode 8: I hope this feeling reaches you

“Eu quero ser seu alguém especial”

Vou sentir tanta falta do Kakeru e do Yamato! Com fofura e sensibilidade, “I Can’t Reach You” entregou uma história incrível, que nos fez sorrir e torcer episódio após episódio – e, agora, fica ao lado de outros BLs japoneses que são meus eternos xodozinhos, como é o caso de “Cherry Magic”, um dos primeiros que eu assisti, e “My Love Mix-Up!”. A história de dois garotos que são amigos de infância, sempre foram apaixonados um pelo outro (um deles conscientemente, o outro não), e que agora tentam fazer com que esse sentimento chegue até o outro… entre altos e baixos naturais da adolescência e os desafios do primeiro amor, Yamato e Kakeru encontram as maneiras perfeitas de chegar um ao outro, até que eles possam viver plenamente o que sentem.

E, quando chegou ao fim, eu queria mais.

Poderia passar vários episódios a mais os vendo namorando e felizes!

Yamato declarou seus sentimentos há muito tempo. Kakeru ainda precisou de “mais tempo”, porque ele estava processando essa informação e tentando entender como se sentia… mesmo quando ele finalmente admitiu para si mesmo que também está perdidamente apaixonado por Yamato, ele teve dificuldades para colocar isso em palavras – que é o que ele ainda está tentando fazer no último episódio de “I Can’t Reach You”. Depois de ser interrompido por um relâmpago da última vez e ter pegado uma gripe por ficar em choque embaixo da chuva, Kakeru tem um plano: ele pergunta se Yamato tem planos especiais para a Véspera de Natal e sugere que eles “tentem repetir o encontro” nesse dia, quando ele pretende finalmente dizer o que sente.

E, infelizmente, as coisas não saem conforme o planejado.

Confesso que eu fiquei bem tristinho pelo Kakeru – o que é uma novidade, porque normalmente eu fiquei tristinho com o sofrimento de Yamato durante os episódios! Kakeru estava empolgado, nervoso e feliz, ansioso pelo momento de dizer, com todas as letras, que gostava de Yamato, mas Yamato acaba aparecendo no “encontro de Véspera de Natal” deles com uma surpresa: uma garota. Não é nada demais, na verdade, apenas uma garota que estava sendo atormentada por uns caras na rua e que o Yamato resolveu ajudar… a minha dúvida, na verdade, é o motivo de a garota ter sido levada com ele para o encontro. Quer dizer, tudo bem que ele fingiu para os caras que “eles eram amigos”, mas eles podiam ter saído juntos dali, se afastados, se despedido e vida que segue, não?

Mas nesse caso não teríamos o drama de último episódio.

Desconfortável e sem saber o que aquilo quer dizer, Kakeru anuncia que está indo embora, e Yamato o segue imediatamente… é dramático, sim, mas é um grande gesto, pensado para intensificar a declaração – e é o momento em que os mal-entendidos FINALMENTE chegam ao fim! Foi doloroso ouvir o Kakeru dizendo a Yamato que “ele disse que gostava dele, mas não é verdade”, e o Yamato explicando que conheceu aquela garota por acaso, a ajudou e só isso… o que ele sente por Kakeru é real e nunca pode ser colocado em dúvida. Então, Kakeru diz que gosta de Yamato, de uma maneira diferente do que ele tinha planejado, talvez menos glamorosa, é verdade, mas ao menos ele consegue colocar esse sentimento para fora e Yamato falta explodir de alegria…

Toda a sequência seguinte é, também, excelente – a mais fofa possível! Depois de Kakeru espirrar antes de eles poderem se beijar, Yamato aproveita para sugerir que ele vá para a sua casa, para “se aquecer e cuidar da gripe”, e os dois compartilham o momento mais “namoradinhos” que eles tiveram durante todo “I Can’t Reach You”, e que me deixou com um sorriso no rosto do início ao fim! A maneira como, depois de tomar um banho, Kakeru se senta no chão perto de Yamato, que seca o seu cabelo, antes de eles se provocarem da maneira mais adorável possível… o carinho, as declarações, o fato de nenhum dos dois quererem que aquele momento chegue ao fim, o abraço que é o mais terno que eles compartilharam. Tudo ali é perfeito.

Teria, inclusive, sido uma conclusão muito bonita.

Mas isso não quer dizer que as cenas na escola, depois, não sejam INCRÍVEIS!

Eu gosto do fato de o Yamato estar tão “desesperado” para aproveitar cada segundo dessa nova fase de sua vida. Sinto que, se Yamato e Kakeru tivessem começado a namorar mais cedo, a série teria se estendido, nessa reta final, nessa questão toda do Kakeru se perguntando se, agora, “eles são namorados” e esse tipo de coisa, o que acaba ficando bem rápido… mas eu amo o fato de o Yamato não estar nem aí com o que as outras pessoas vão pensar: quando Kakeru tropeça dramaticamente e machuca o pé porque está com a cabeça no mundo da lua, Yamato é a coisa mais fofa do mundo (e o melhor namorado do mundo), carregando o Kakeru nas costas pela escola toda até a enfermaria, onde ele mesmo cuida do seu pé, todo atencioso e sempre apaixonado.

As cenas da enfermaria são LINDAS. A maneira como Yamato está pendente de Kakeru, como ele se abre a respeito de não ter conseguido dormir porque tinha medo de que o Kakeru deixasse de gostar dele um dia ou algo assim, como Kakeru compartilha dos seus mesmos sentimentos e como eles meio que se pedem em namoro mutuamente. Poderia ser mais incrível?! Também achei um máximo o Yamato fechando as cortinas para “escondê-los” enquanto ele beijava o Kakeru, pelo menos um pouquinho… é aquele amor adolescente, intenso, puro e verdadeiro, que você quer curtir a cada segundo! Amei os beijos, amei o Yamato andando sorridente pela escola, amei a narração final dos dois, amei os dois segurando a mão um do outro e caminhando juntos.

Perfeitos. Vão deixar saudades!

 

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