I Cannot Reach You – Episode 6: Everything with you is important
Primeiro
encontro.
Esse é
aquele episódio em que tudo dá errado…
mesmo quando vislumbramos a oportunidade de tudo melhorar, dá mais errado
ainda! No episódio anterior, Yamato se declarou a Kakeru durante a viagem de
escola e o beijou. Pouco depois, no entanto, ele desmaiou e descobrimos que ele
ficou de cama durante todo o resto da
viagem – e, agora, ele não parece se lembrar de nada que aconteceu nem
antes nem depois do desmaio (!), o que é bastante conveniente. Kakeru, por sua
vez, precisa lidar com a surpresa de
ter o seu melhor amigo de infância declarando o seu amor por ele (sua primeira
declaração e seu primeiro beijo), e a verdade é que ele não está lidando lá muito bem… Kakeru também é apaixonado por
Yamato, mas ele ainda não entendeu/aceitou isso.
Então, os
dois “se afastam”. Kakeru está assustado porque sente medo do que está
sentindo, e tenta evitar Yamato a todo custo. Yamato, por outro lado, está
confuso e se perguntando se “ele fez algo de errado”, e na primeira vez que ele
diz que “não se lembra do que aconteceu antes do beijo”, eu realmente achei que
ele estivesse mentindo para tentar escapar disso e “retirar” a sua declaração,
mas eventualmente descobrimos que ele parece ter “bloqueado” mesmo essa
memória, de alguma maneira… até que os amigos falam sobre ele ter beijado o
Kakeru na ponte, porque eles viram (!), e as memórias retornam para Yamato e
ele sabe que não pode seguir as ignorando e fingindo que nada aconteceu… agora
ele também entende por que Kakeru está agindo de forma tão estranha.
Mas devo
dizer que o Kakeru me deixou de coração apertado durante esse episódio! Eu até
entendo a coisa de ele estar “assustado” com toda essa “novidade”, mas é um
pouco cruel a maneira como ele se afasta de Yamato de maneira brusca e como diz
que “não quer mais saber nada dele” e coisas assim… felizmente, a irmã de Yamato
tem uma conversa bem sincera com Kakeru que o ajuda a entender que Yamato
merece uma conversa: não importa qual é a sua resposta, se ele está ou não
apaixonado por Yamato também, mas Yamato quer que ele seja sincero sobre como
se sente… ignorá-lo daquela maneira é simplesmente cruel. Então, quando Yamato chama Kakeru para conversar no terraço
da escola, Kakeru sabe que não pode fugir daquilo.
A cena é
linda e marcante. Eu gosto muito de como Yamato é sincero com o Kakeru e com os
seus próprios sentimentos… ele pede desculpas pela declaração, por ter pego
Kakeru de surpresa, e nós sabemos que ele sempre teve medo de “deixar o Kakeru
desconfortável”, mas ele não “retira” a declaração, porque os seus sentimentos
são verdadeiros, e é bonito ouvi-lo dizer isso com todas as letras: sobre como ele gosta de Kakeru e sobre como
ele sempre gostou. E, então, quando o sinal toca, ele ameaça voltar para a
sala, mas Kakeru pede que ele espere, porque também “tem o direito de dizer
sinceramente como se sente”, e Kakeru fala sobre como ele “nunca o viu como
mais do que um amigo” e “não sabe se pode ter uma relação com ele”, mas “vai
pensar sobre o assunto”.
Na verdade,
Kakeru ainda não está preparado para enfrentar o que sente… mas essa coisa de
“nunca o ter visto como mais do que um amigo” não é 100% verdade. Acontece que
Kakeru nunca quis enfrentar o que ele
sente, mas ele também está apaixonado por Yamato e já percebemos isso diversas
vezes… mas ele tem medo. De todo modo, parece ser o suficiente para Yamato
naquele momento, porque ele sorri, se aproxima de Kakeru quase o beijando, e
pergunta se ele “não precisa deixar de gostar dele, então”. A pontinha de
esperança coloca tanta luz na
expressão de Yamato, e eu ADORO a conclusão daquela cena, quando Yamato toca a
mão de Kakeru e ele o responde a segurando – aquela é uma das coisas mais
românticas que eles podiam ter feito.
Aquela
parecia ser a premissa de algo fofo, o começo do relacionamento deles… e as
coisas vão indo bem até desandar. Yamato convida Kakeru para “um encontro”, o
que novamente pega o Kakeru de surpresa, mas ele aceita o convite, e os dois
compartilham o primeiro encontro – e é bastante fofo. Infelizmente, tudo é muito rápido e sinto que poderíamos ter
tranquilamente passado um episódio inteiro nesse “primeiro encontro” de Kakeru
e Yamato. Quando Yamato é parado por um olheiro que acha que ele seria um bom
modelo (ele realmente é muito bonito), Kakeru o observa com certo ciúme e/ou
insegurança, e então ele acaba tropeçando da maneira mais dramática possível
(!). Com a roupa molhada do café que segurava, eles decidem voltar para casa,
se trocar e ver um filme…
Toda a
sequência final é um misto inusitado e inesperado de sentimentos. Enquanto eles
assistem a um filme juntos, Kakeru acaba pegando no sono com a cabeça encostada
no ombro de Yamato, e Yamato encosta a sua cabeça na dele e permanece ali até o
quase namorado despertar… quando acorda, Kakeru está nervoso, e cheio de
desculpas, falando sobre como ele arruinou o encontro deles e como “ele sempre
arruína tudo”, e vemos Kakeru colocar para fora toda a sua insegurança. Yamato
é realmente um partidão: ele é bonito, popular, inteligente, gentil… parte de
Kakeru não entende por que ele se
apaixonaria por alguém como ele, o que é uma tristeza, porque ele se sente inferior a Yamato de uma maneira que não
é saudável para ele…
E Yamato
quer provar para ele o quanto ele é
incrível – e o quanto ele o ama. Infelizmente, ele faz isso da maneira
equivocada e as coisas parecem desandar em uma cena potencialmente problemática
muito rapidamente! Naquele momento, ansioso para convencer Kakeru, Yamato parte
para cima dele de maneira intensa,
inesperada e que não parece condizer com o Yamato que sempre conhecemos… ele se
detém, eventualmente, quando percebe o susto de Kakeru e a sua expressão
pedindo que ele pare. Então, Kakeru sai correndo, assustado consigo mesmo e
sentindo-se culpado por ter assustado Kakeru, enquanto Kakeru é deixado sozinho
para lidar com os seus próprios sentimentos… toda uma sequência complicada,
vamos ver como eles saem disso!
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