Parada Temporal – RETROSPECTIVA 2023
Último dia
do ano e é aquele momento aguardado de olhar para trás e relembrar um pouquinho. Nos preparando para iniciar um novo ciclo amanhã, dia 31 de dezembro é, para mim, uma
oportunidade e tanto de revisitar o
ano que chega ao fim e, como não poderia ser diferente, o faço lançando um
olhar sobre as coisas que compartilhei aqui no Parada Temporal… e é uma jornada
curiosa à qual eu deixo um convite,
caso você queira se juntar a mim: os filmes que assistimos, daqueles que
esperávamos ansiosamente àqueles que nunca tínhamos ouvido falar, mas que foram
gratas surpresas; as séries que vimos, daquelas que se iniciaram em 2023
àquelas das quais nos despedimos depois de alguns anos; as músicas que ouvimos,
as memórias que revisitamos…
Enquanto
escrevo essa introdução, me vem à mente duas séries que tiveram grandes momentos nesse ano e que eu
gostaria de ressaltar. Primeiro, “Doctor
Who”, que celebrou seus 60 anos de história com três especiais que, de
certa maneira, “encerram” a série que se reiniciou em 2005, e trouxe de volta
os Especiais de Natal, dando início a uma nova era que poderemos acompanhar a
partir de 2024. E, é claro, “Power
Rangers”, que passa por um momento curiosamente parecido com o de “Doctor Who”, embora os traços de seu
futuro ainda sejam menos claros… celebrando 30 anos em 2023, “Power Rangers” também ganhou um
especial e uma temporada de conclusão da série como a conhecemos, nos deixando
curiosos para quando e como as coisas serão de agora em diante.
Ao fazer uma
retrospectiva de 2023, especialmente
uma focada em produções que vimos no cinema e na TV, é necessário trazer à tona
a duradoura greve dos roteiristas e dos atores de Hollywood, que estavam em uma
luta justa por condições de trabalho e salários, e tinham o uso da Inteligência
Artificial como um dos fatores determinantes – uma discussão bastante ampla
que, inclusive, nos deixa preocupados em relação à maneira como a IA será usada
no futuro da arte. São tantas camadas e discussões possíveis que isso merece,
talvez, um texto à parte! Várias produções inicialmente previstas para 2023
foram adiadas pelas greves: dos roteiristas, que durou de 02 de maio a 27 de
setembro; e dos atores do SAG-AFTRA, que durou de 14 de julho a 09 de novembro.
Antes de embarcar
realmente na Retrospectiva 2023, você pode dar uma olhada, se te interessar,
nas demais Retrospectivas
que são anualmente postadas no Parada Temporal desde a sua abertura, em 2010, clicando aqui.
Te convido especialmente a conferir duas postagens em particular: a Retrospectiva
2022, a última retrospectiva postada; e a Expectativa
2023, postada no dia 01 de janeiro desse ano, porque olhar para
ela em comparação à retrospectiva que estamos prestes a iniciar é muito
curioso! Tudo o que foi comentado no Parada
Temporal estará com um link para a sua review,
e você pode encontrá-la clicando no título do filme, série ou o que for que te
interessa! Se te chamou a atenção e você ainda não leu, corre lá, é só clicar e
ler a postagem – não se esqueça de deixar seus comentários!
E, agora,
embarquemos na TARDIS para visitar 2023!
FILMES
CINEMA
O maior
evento do cinema em 2023 foi, sem qualquer sombra de dúvidas, a dupla “Barbie”
e “Oppenheimer”. Com certa vergonha,
confesso que ainda não assisti a “Oppenheimer”,
embora pretenda fazê-lo em breve, mas assisti a “Barbie”
e realmente é um dos meus filmes favoritos do ano. “Barbie”
tem a maior bilheteria de 2023, chegando a quase $1.5 bilhão: divertido,
visualmente impecável e com uma crítica inteligente, o sucesso do filme é
compreensível! E, falando em bilheterias, em segundo lugar nas bilheterias do
ano temos “Super
Mario Bros. O Filme”, uma animação com o roteiro simples, mas
que nos vence por ser um filme visualmente lindíssimo e, é claro, ter um
gostinho de nostalgia para todos que jogavam Super Mário na infância!
No mundo dos
super-heróis, vemos a DC patinar enquanto lança filmes que fazem parte de um
universo que não será levado adiante, o que inevitavelmente reflete no
interesse do público. Acredito que a DC teve altos e baixos, e lançou, por
exemplo, “Shazam!
Fúria dos Deuses”, um filme detestado pela maioria das pessoas,
mas que eu, particularmente, me diverti assistindo, mesmo reconhecendo os seus
equívocos e sabendo que não é, de fato, um filme “bom”. Também tivemos “The Flash”,
que dividiu opiniões e que eu defenderei eternamente dizendo que é muito
divertido e tem um roteiro bem competente: eu gostei mesmo! Mas o melhor
lançamento do ano da DC é, sem dúvidas, “Besouro
Azul”, que é uma excelente e carismática história de origem.
Ainda não vi
“Aquaman e o Reino Perdido”.
Algo muito
parecido aconteceu com a Marvel no ano de 2023, e muito se discutiu, durante
esse ano, sobre a “saturação do gênero de heróis”. Será que as pessoas estão
cansadas de ver super-heróis no cinema ou será que está faltando coragem para
inovar e/ou competência para se entregar boas histórias? “Homem-Formiga
e a Vespa: Quantumania” foi um filme criticado à exaustão como
um dos piores filmes da Marvel, por exemplo, mas isso não quer dizer que o gênero
em si seja o problema, tendo em vista que “Guardiões
da Galáxia Vol. 3”, que encerra a trilogia, recebeu muitos
elogios ao contar uma história emocionante que valoriza os personagens e a
jornada deles… “As Marvels”
aparentemente fica no meio termo, mas ainda não assisti.
E aproveito
para “abrir parênteses” aqui e fazer um comentário sobre algo que também se foi
pensado e discutido durante o ano de 2023: a
cultura do cinema. Além do óbvio de o custo do cinema estar muito caro,
muito se falou sobre as pessoas terem perdido
o costume de ir ao cinema depois da pandemia, até porque a popularização
dos streamings fez as pessoas “se
habituarem” a esperar um pouquinho mais e assistir aos filmes no conforto de
casa, dentro de uma mensalidade que a gente já
paga de qualquer maneira… particularmente, eu ainda adoro a experiência do
cinema, mas eu perdi, mesmo, o costume: antes da pandemia, eu ia ao cinema toda semana (às vezes duas vezes na
semana), e atualmente minha média não chega a uma vez no mês.
Seguindo com
as estreias do cinema, falemos de animações
– e foi um bom ano para animações! Ganhamos “Homem-Aranha:
Através do Aranhaverso”, que é facilmente um dos melhores filmes
de heróis já feitos na história do cinema, além de ter uma animação lindíssima
e saber explorar o multiverso talvez melhor do que qualquer outra produção do
MCU, por exemplo. Também tivemos “As
Tartarugas Ninja: Caos Mutante”, outra animação visualmente
muito bonita, que tem uma história bacana e reapresenta os personagens para o
que deve ser uma nova franquia pela qual eu estou bem animado. E, por fim, “Elementos”,
filme que passou quase despercebido no cinema, mas encontrou popularidade ao
chegar ao Disney+, e é um bom filme da Pixar!
E
aproveitando que entramos no tema de Disney, cito o live-action de “A
Pequena Sereia”. E, resumidamente, o que eu tenho a dizer é: É
UM EXCELENTE FILME. Não é o meu live-action
favorito da Disney porque existe “Aladdin”,
mas é definitivamente o meu segundo
live-action favorito. Halle Bailey e Jonah Hauer-King estavam incríveis
como Ariel e o Príncipe Eric, e eu sinto que o filme conseguiu entregar tudo o
que esperávamos da “adaptação” de uma história tão querida. Musical e
visualmente fascinante, “A
Pequena Sereia” também
conta com boas atuações e muito carisma, tendo conseguido me fazer suspirar
pelo Príncipe Eric (!), me apaixonar por Ariel e me encantar mais uma vez por
essa história de descoberta, liberdade e identidade.
AMEI “Dungeons
& Dragons: Honra Entre Rebeldes” e foi uma das minhas
estreias favoritas do ano: com um elenco maravilhoso, um carisma incrível,
roteiro interessante e potencial imenso para ser uma franquia, o filme foi
pouco expressivo na bilheteria, mas conquistou o público e a crítica
especializada, tendo divertido à maioria que assistiu ao filme! Por isso, as
esperanças de uma franquia ainda não foram descartadas. Falando em franquias, também
retornamos ao universo de Hercule Poirot com uma nova adaptação de Agatha
Christie, “A
Noite das Bruxas”, em um filme diferente em tom dos dois primeiros, e é bastante interessante;
também vimos Jennifer Lawrence na bastante comentada comédia “Que
horas eu te pego?”, que certamente me divertiu.
Esse também
foi um ano que marcou o retorno de Xuxa Meneghel aos cinemas, com “Uma
Fada Veio Me Visitar”: a nova adaptação do livro de Thalita
Rebouças é um amor, e eu adorei como o filme conseguiu ser uma história
independente de uma fada ajudando uma adolescente, ao mesmo tempo em que também
é, de certa maneira, uma linda homenagem à Xuxa e à sua carreira, repleto de
referências deliciosas aos anos 1980. Foi divertido, foi emocionante e foi
fofo! E falando em adaptações de livros brasileiros, também tivemos a adaptação
de “Perdida”,
de Carina Rissi, em um filme protagonizado por Giovanna Grigio e Bruno Montaleone:
é leve, visualmente bonito, romântico… eu mesmo adoraria que os demais livros
da série também fossem adaptados com esse elenco!
E ainda no
universo de adaptações cinematográficas de obras da literatura, encerro minha
parte dedicada ao cinema com duas obras: “Jogos
Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, uma prequel de “Jogos Vorazes” que se passa 64 anos antes de Katniss Everdeen se
voluntariar para salvar a vida da irmã, e mostra um jovem Coriolanus Snow,
ajudando a tornar os Jogos Vorazes o que eles eventualmente viriam a ser… como
sempre uma crítica ferrenha e inteligente de Suzanne Collins; e “Os
Segredos do Universo por Aristóteles e Dante”, uma história
LGBTQIA+ sobre dois jovens na década de 1980, descobrindo o que sentem um pelo
outro e o que fazer a esse respeito… sensível, bonito e emocionante, o filme
foi lançado em um festival de cinema em 2022, mas chegou ao grande público
mesmo em 2023.
Queria muito
já ter comentado “Wonka”, mas ainda
não consegui ir ver!
STREAMING
Dois filmes
com temática LGBTQIA+ chamaram muito a atenção na Prime Video ao longo desse
ano. Primeiro, “Vermelho,
Branco e Sangue Azul”, que eu sinto que não capta toda a
complexidade do livro original de Casey McQuiston e simplifica demasiadamente a
história, deixando de lado toda a profunda discussão política que o romance traz, MAS que ainda assim é um filme bem
gostosinho de se ver e certamente vale a pena por causa da beleza e da química
de Taylor Zakhar Perez e Nicholas Galitzine nos papéis principais. E “Clube
da Luta Para Meninas” (originalmente “Bottoms”), que é uma espécie de besteirol com comédia afiada e
absurda, que me arrancou algumas risadas e, no fim das contas, também tem uma
mensagem bem bacana!
Cito, ainda,
o live-action “Peter
Pan & Wendy”, lançado diretamente para a Disney+, e que fica
bem aquém de outros live-actions como
“Aladdin” e “A Pequena Sereia”, e ainda tem que lidar com o fato de que já
tivemos um filme excelente do Peter Pan em live-action
em 2003… ainda assim, eu não diria que é um filme ruim; só não é “Nossa, que incrível!”. Temos o divertidinho “Meu
Amigo Lutcha”, na Netflix, que me lembra um pouco “Meu Monstro de Estimação”, mas sem o
mesmo apelo, e é um filme que será facilmente esquecido em pouco tempo. A
incrível animação “Nimona”,
lançada pela Netflix, que é um filme inspirado e honesto, com
representatividade e excelente para abrir reflexões e discussões… e, falando em
reflexões, o surpreendente “O
Mundo Depois de Nós”: excelente suspense!
Ainda não
consegui assistir “A Fuga das Galinhas: A
Ameaça dos Nuggets”.
Foi um ano
em que assisti a pouquíssimos filmes natalinos, mas aí vai minha lista de dois
filmes: “Ritmo
de Natal”, lançado na Globoplay e protagonizado por Clara Moneke
e Isacque Lopes, com o romance entre uma cantora de funk e um violinista; e “O
Primeiro Natal do Mundo”, lançado na Prime Video e protagonizado
por Ingrid Guimarães e Lázaro Ramos, que conta a história de uma família tendo
que “recriar” o Natal depois de ele misteriosamente desaparecer, e é bastante
divertido e fofo! Dei boas risadas e me emocionei. Encerro minha parte de
filmes nessa Retrospectiva 2023 mencionando dois curtas que eu vi esse ano: “Estranha
Forma de Vida”, um faroeste gay interessante; e “A
Maravilhosa História de Henry Sugar”, adaptação de um conto de
Roald Dahl.
SÉRIES
Séries encerradas em 2023
Chegamos à
quarta e última temporada de QUATRO séries que eu acompanhava em 2023. Tivemos
a última temporada de “Sex
Education”, que vai deixar saudades, mas que precisava chegar ao fim para que o nosso
querido Ncuti Gatwa pudesse assumir o papel do 15º Doctor em “Doctor Who”; a última temporada de “Never
Have I Ever”, que foi divertida, emocionante e bem gostosinha de
se assistir; o encerramento de “Manifest”,
que teve uma última temporada arrastada e que não me agradou particularmente,
mas eu quis ir até o final; e a conclusão, também, de “High
School Musical: The Musical: The Series”, série que sempre
dividiu opiniões, mas que é uma queridinha minha, com suas músicas, seu elenco
carismático e sua despretensão que sempre me divertia.
Diferente
dessas, também tivemos séries que chegaram ao fim, mas cujas temporadas
exibidas em 2023 não foram necessariamente pensadas como a última… é o caso de “Cidade
Invisível”, série brasileira da Netflix, protagonizada por Marco
Pigossi, mas embora eu fosse gostar de ver mais,
porque a série é ótima e a segunda temporada é ainda melhor do que a primeira
(!), eu acho que tivemos uma conclusão razoavelmente satisfatória, que não nos
deixa tantas dúvidas; e “How
I Met Your Father”, um cancelamento que me deixou tristonho
porque nunca saberemos quem é o pai do título da série (ficaremos apenas nas
teorias), e a sitcom tinha finalmente
encontrado o seu ritmo, com uma segunda temporada bastante divertida que rendeu
ótimos momentos.
Minisséries e séries de uma temporada só de 2023
Conceitualmente,
diferencio “minisséries” de “séries de uma temporada só” porque as primeiras
têm uma história fechada pensada especificamente para aquele número de
episódios, enquanto as outras são séries que foram canceladas após uma
temporada. Nas minisséries exibidas em 2023, destaco: “Bodies”,
uma minissérie da Netflix, com ação, ficção científica e mistério, em uma
narrativa envolvente, criativa e interessante; “Fellow
Travelers”, minissérie forte, real e emocionante protagonizada
por Matt Bomer e Jonathan Bailey, e que ainda deve levar muitos dos prêmios da
temporada; e “4Ever”,
uma minissérie simples da Disney+ que não se sobressai pelo roteiro, mas é
bacana assistir aos meninos da CNCO se aventurando no mundo da atuação.
Já nas
séries canceladas depois de uma temporada, cito “Up Here” e “Glamorous”,
e a verdade é que eu não vou sentir muita falta de nenhuma das duas… embora não
as considere ruins, eu também não fui fisgado o suficiente para estar morrendo de vontade de ver uma segunda
temporada. O que não acontece com “Grease:
Rise of the Pink Ladies”: esperei por essa série spin-off de “Grease” durante anos, e é MARAVILHOSA… além de nos levar de volta
ao universo de “Grease” com uma visão
mais atual da época e dos temas, a série tem excelentes personagens, um visual
realmente lindo e é musicalmente exuberante! As músicas são incríveis (continuo
as ouvindo até hoje!), as coreografias são lindas… é uma pena que ela tenha
sido cancelada, de verdade.
Outros lançamentos de 2023
Começo
citando algumas séries brasileiras que assisti durante o ano. Ainda lá no
começo do ano, a Disney+ lançou “Mila
no Multiverso”, uma série infanto-juvenil que brinca com o
conceito de multiverso apresentando outras
versões de São Paulo, conforme Mila precisa resgatar a mãe, interpretada
por Malu Mader. É simples, bem infanto-juvenil, e me divertiu. Na mesma pegada,
a Disney+ ainda lançou, mais no fim do ano, “A
Magia de Aruna”, que se passa em uma versão fictícia do Rio de
Janeiro que caiu na “penumbra” por causa de um problema com a magia há 300 anos,
e é uma série divertida, bacana e com um ótimo visual! Também menciono “Novela”,
série do Miguel Falabella e da Monica Iozzi lançada pela Prime Video, sendo uma
brincadeira, uma sátira e uma homenagem ao gênero novela.
Num estilo
meio “Zoando na TV”.
No universo
infanto-juvenil e jovens adultos, menciono: a deliciosa “XO, Kitty”,
que é um spin-off de “Para Todos os Garotos Que Já Amei”,
seguindo a irmã mais nova de Lara Jean, Kitty, quando ela vai fazer um
intercâmbio na Coréia (com direito a escolhas criativas que nos remetem a
doramas propositalmente, e eu amei); “American
Born Chinese”, que acompanha a jornada de Jin Wang conforme ele
tenta encontrar seu lugar no mundo e sua identidade, com nomes como Michelle
Yeoh e Ke Huy Quan no elenco; e, por fim, “Te
Quiero y Me Duele”, a mais nova produção de Cris Morena,
responsável por sucessos como “Chiquititas”
e “Rebelde Way”, dessa vez falando
sobre romance e gentrificação em uma série de 13 episódios para a HBO Max.
Por fim,
três GRANDES SÉRIES desse ano, que são três das minhas favoritas! “The
Last of Us”, lá no início do ano, uma das séries mais bem
avaliadas de 2023 e que teve uma primeira temporada excelente, com ótima
construção de universo, desenvolvimento de personagens e cenas marcantes.
Depois, a adaptação live-action de “One Piece”,
que pegou muita gente de surpresa ao ser de fato uma série muito boa: eu mesmo
não assisti ao anime e AMEI DEMAIS a
série (muito) e acho que é uma ótima apresentação a esse universo, mas vi muita
gente fã do anime que também curtiu!
E, é claro, a recente “Percy
Jackson e os Olimpianos”, cuja primeira temporada vai adaptar “O Ladrão de Raios” e teve apenas 3
excelentes episódios lançados até agora.
A adaptação
pela qual os fãs esperaram por tantos anos!
Menções honrosas
Algumas das
séries que não sem nem novidade de 2023, nem foram concluídas ainda, mas cujas
temporadas lançadas nesse ano me fazem querer deixá-las registradas: “Good Omens”,
a história de amor entre um anjo e um demônio? “Star
Trek: Strange New Worlds”, que é a minha produção favorita na
franquia em anos! “Heartstopper”,
sempre com uma facilidade para aquecer os nossos corações, com uma segunda
temporada poderosa, bonita e envolvente. “Entrelazados”,
a série de viagem no tempo do Disney+ que teve uma segunda temporada tão boa
(ou melhor?) quanto a primeira, e eu nem acreditava nisso porque a história me
parecia fechadinha. E, é claro, a maravilhosa “Schmigadoon!”,
que retornou com “Schmicago”
e mostrou que é uma das melhores séries musicais já feitas.
(Entrou
nessa lista porque eu tenho esperança de nova temporada, mas “Schmigadoon!”
é a única dessas que ainda não foi oficialmente renovada para outra temporada)
Séries que EU vi e comentei em 2023, mas são de
antes
Não queria
deixar de fora algumas séries às quais eu dei uma chance durante esse ano e
cujas reviews vocês podem encontrar
por aqui. Começo citando “Amazing
Stories”, de 2020, uma série antológica de apenas 5 episódios,
com tramas interessantes em um estilo meio “The
Twilight Zone”. “Upload”,
também de 2020, que é uma comédia perspicaz e carismática na qual pessoas podem
ser “subidas” à rede antes de morrerem, e levanta algumas questões bem bacanas.
“The
White Lotus”, de 2021, que é uma sátira social icônica,
ambientada em um hotel de luxo repleto de acontecimentos bizarros. E, por fim, “Severance”,
de 2022, que é uma das melhores séries de ficção científica que eu vi nos
últimos tempos, e estou bem curioso pela próxima temporada.
Revisitas
Por fim,
aquelas séries às quais eu retornei
por um motivo ou outro. Terminei de revisitar duas séries que eu amo
profundamente: “Smash”,
a série musical que mostra os bastidores da Broadway na criação de dois
musicais, “Bombshell” e “Hit List”; e “Lost”,
que sempre vai ser uma das séries mais importantes da minha vida, e uma das
minhas séries favoritas… retornar a ela foi um prazer imenso e ela segue
impecável! Também trouxe comentários de novas temporadas de “Merlin”
e “Crazy
Ex-Girlfriend”, duas “revisitas” que eu ainda estou um pouco
longe de terminar, então você deve ver por aqui em 2024. E também incluo nessa
categoria o meu retorno à série clássica de “Doctor
Who”, já comentei toda a primeira temporada da Era Hartnell e
estou terminando as postagens da segunda.
DOCTOR WHO
E emendando
o assunto de “Doctor Who”:
QUE ANO ESPECIAL PARA A NOSSA SÉRIE! Tendo estreado no dia 23 de novembro de
1963, “Doctor Who”
completa seus 60 anos em 2023 e traz uma série de novidades… primeiro, os
Especiais de 60 Anos, que são protagonizados por David Tennant, agora como o
14º Doctor e não como o 10º, e Catherine Tate, como uma das melhores companions que a série já viu, Donna
Noble. A dupla maravilhosa entrega três episódios que são divertidos,
ocasionalmente tensos, surpreendentes, emocionantes e, é claro, nostálgicos: “The
Star Beast”, que é uma aventura divertida e gostosa do início ao
fim; “Wild
Blue Yonder”, que é um suspense tenso e interessante; e “The
Giggle”, que traz de volta o Toymaker e apresenta o conceito de
bigeneração.
Além das
celebrações de 60 Anos da série, esse foi um ano especial para “Doctor Who”
porque conhecemos o 15º Doctor, interpretado por Ncuti Gatwa e todo seu
carisma, em “The
Church on Ruby Road”, o Especial de Natal que serve, de certa
maneira, como um “reboot” da série. Embora os 60 Anos de história não sejam
esquecidos e/ou abandonados, a proposta agora é chamar a próxima temporada de
“Primeira Temporada”: temos um novo Doctor, uma nova companion, um novo (mais ou menos) showrunner, um novo orçamento
(!) e é um excelente ponto de entrada para futuros espectadores que talvez
tenham se interessado e nunca souberam bem por onde começar… receba esses novos
fãs de braços abertos: quando eles se apaixonaram, eles vão atrás da série a
partir de 2005…
Quiçá, a
partir de 1963, como tantos de nós fomos!
POWER RANGERS
Foi apenas
escrevendo essa Retrospectiva que eu percebi como “Doctor Who” e “Power
Rangers” estão, digamos assim, em uma situação “parecida” nesse
ano! Assim como é o caso de “Doctor Who”,
“Power
Rangers” também celebrou um aniversário importante em 2023
(tendo estreado em 28 de agosto de 1993, a série completou 30 anos de história)
e está prestes a “recomeçar” com novidades… diferente de “Doctor Who”, no entanto, esse recomeço ainda não tem data prevista
e tampouco temos informações o suficiente sobre como será o futuro da franquia,
mas “Power
Rangers” segue fazendo muito sucesso nos quadrinhos, e devemos
ver o retorno das produções com filmes, animações e, quem sabe, uma série que
tenha uma pegada mais madura.
Na
celebração desses 30 anos, ganhamos em abril a estreia de “Mighty
Morphin Power Rangers: Once & Always”, um episódio especial
que traz de volta parte da primeira
equipe de Power Rangers, e é um episódio bacana, sensível e que não é
necessariamente uma celebração à história
de “Power
Rangers”, mas ao momento em que tudo começou. Em setembro,
então, ganhamos a 30ª e última temporada da franquia como a conhecemos: “Power
Rangers Cosmic Fury” continua a história de “Dino
Fury” e traz de volta rostos conhecidos, dentre eles David Yost
como Billy Cranston, em um papel recorrente e de importância para a temporada –
e é muito bom ver o Billy de volta! Uma temporada de 10 episódios serializados
que foram uma delícia de se acompanhar!
BLs
Especiais e BLs encerrados em 2023
A segunda
temporada de “Our Skyy”
trouxe episódios especiais que resgatam personagens e histórias de BLs como “Vice Versa”
e “A
Boss and a Babe” (esse segundo de 2023 mesmo), mas o destaque
certamente fica para o crossover “Bad
Buddy x 1000 Stars”. É maravilhoso reencontrar esses personagens
de dois BLs que eu amo tanto, e os 4 episódios especiais que fundem esses universos funcionam
maravilhosamente bem, sendo um dos destaques do ano para mim! Também cito a
breve “Cutie Pie 2
You”, que serve como uma “segunda temporada especial” a “Cutie Pie”,
e dois BLs que começaram a ser exibidos em dezembro de 2022 e, por isso,
tiveram episódios exibidos ainda em 2023: a maravilhosa e icônica “My
School President”, que eu amo de todo o coração, e “609
Bedtime Story”, que é bem boa!
BLs de 2023
Pensei muito
em como organizar os vários BLs que
vi e comentei durante o ano, e como muita gente que me acompanha sabe, eu não
faço rankings… isso não quer dizer que eu não tenha favoritos que são, não
necessariamente nessa ordem: “Absolute
Zero”, “I
Feel You Linger in the Air”, “Moonlight
Chicken”, “The
Eighth Sense” e “Last
Twilight”. Acabei optando, no fim, por organizar esses BLs por
países nesses comentários breves (lembre-se de que eu postei reviews episódio a episódio e você pode
conferi-las, se quiser, clicando no link disponível no título de cada BL), e
percebi que ainda tem dois BLs que eu vi completos
em 2023, mas cujas postagens eu ainda não trouxe ao Parada Temporal – o que
quer dizer que eles entrarão na Retrospectiva 2024.
Começo
citando os BLs coreanos que foram comentados aqui: tivemos o icônico “The
Eighth Sense”, que chamou muito a atenção na sua época de
exibição, com muita sensibilidade, drama e emoção; “Love
Tractor”, que é uma das coisas mais fofas e adoráveis que eu já
vi na vida, do tipo de aquecer o coração mesmo; “Our
Dating Sim”, um BL extremamente breve, com episódios de apenas
15 minutos, mas que tem um elenco lindíssimo e entregou absoluta fofura nos minutos
que passamos com eles; “Unintentional
Love Story”, que figura entre os favoritos do ano de muita
gente, e é mesmo bem bom; e, por fim, “Jun &
Jun”, que é o mais fraco de todos os BLs coreanos que eu vi
nesse ano, mas paradoxalmente entregou uma das cenas mais icônicas do gênero.
Quem viu
sabe do que eu tô falando!
Os japoneses
comentados no blog (um dos que ainda não foram postados é japonês, mas deixo o
mistério até janeiro, quando as postagens começarem a chegar): “I
Cannot Reach You”, um BL absolutamente fofo protagonizado por
Maeda Kentaro, o Ikki de “Kamen Rider
Revice”, que capta a beleza e a fofura do primeiro amor e está disponível
na Netflix… quem sabe abrindo as portas do streaming
para o gênero? E “My
Personal Weatherman”, protagonizado por Higuchi Kohei, o Taro
Momoi de “Avataro Sentai DonBrothers”,
e Mashiko Atsuki, o Zocks de “Kikai
Sentai Zenkaiger”… um BL mais ousado, não necessariamente com o relacionamento
mais saudável do mundo e que, portanto, dividiu opiniões, mas eu gosto da série
e do tom um pouco mais sexy dela.
E, por fim,
chegamos aos tailandeses… dentre eles, cito “A
Boss and a Babe”, protagonizado por Force e Book, e que é um BL
fofo, divertido, extremamente gostoso de se assistir, sem contar que ForceBook
é um dos meus casais de BL favoritos no momento; “Only
Friends”, um BL que não é a obra-prima que poderia ter sido, mas
tampouco é ruim como algumas pessoas querem dizer que é… acho que eles arriscaram menos do que prometeram, e
acabaram presos a shipps quando o roteiro pedia, talvez, mais ousadia; e “Moonlight
Chicken”, que é facilmente um dos meus favoritos do ano…
protagonizado por Earth, Mix, Gemini e Fourth e com direção do Aof (!), o BL é
intenso, dramático e sensível, com uma abordagem interessante e realista de
muitos assuntos pertinentes.
Uma
obrga-prima.
Fora da GMM,
tivemos: “Bake Me
Please”, um BL curtinho de apenas 6 episódios que não é o melhor
do ano nem nada, mas acabou se mostrando uma delícia de se assistir, e foi bem
melhor do que eu inicialmente previ; “Absolute
Zero”, que é certamente um dos meus favoritos no ano, trazendo
uma boa abordagem da viagem no tempo e das relações humanas, quando um homem
perde o namorado no aniversário de 10 anos deles… emocionante, melancólico e
belo, é algo que me tocou profundamente; e “I
Feel You Linger in the Air”, que talvez possa ser chamado de o melhor BL de 2023? Com um visual
perfeito, desenvolvimento impecável e uma das químicas mais bonitas de se ver
em tela, “I
Feel You Linger in the Air” definitivamente marcou a todos que
assistiram.
Que série!
E, por fim,
trago aqueles BLs que começaram agora na reta final de 2023, mas que ainda não
foram concluídos: temos a versão tailandesa de “Cherry
Magic” que, para mim, tem tudo para superar a versão japonesa,
porque o romance está sendo trabalhado de uma maneira lindíssima; “The Sign”,
que é um dos BLs mais curiosos que eu
já assisti, sendo uma fantasia sobrenatural e um drama policial repleto de
ação, mistérios e um romance quente e promissor; e a sensível e maravilhosa “Last
Twilight”, a história de amor entre um ex-jogador de badminton
que está perdendo a visão e um mecânico que quer dinheiro para recuperar o
carro da irmã que morreu e aceita um emprego de cuidador… novamente, Aof
mostrando que ele não faz BL se não for para nos atingir em cheio.
Um dos
melhores do ano!
BLs anteriores a 2023
Também
incluo na Retrospectiva outros BLs que, embora não sejam de 2023, foram vistos
e comentados por mim ao longo desse ano. E começo falando sobre a saga “Pornographer”,
que eu adoro! É um BL ousado, extremamente sexy e que certamente vai dividir
opiniões, mas que conduz sua narrativa com coragem e intensidade, e se
sobressai mesmo em uma primeira temporada com produção bem mais simples do que
da segunda ou do filme especial, por exemplo. A primeira temporada, de 2018,
também é conhecida como “The
Novelist”; a segunda, de 2019, é “Mood Indigo”;
e, em 2021, a série ganhou um filme chamado “Playback”.
Não é para todo mundo, mas é um BL que eu certamente amei acompanhar e
despertou muitos sentimentos.
Falando em
séries com mais de uma temporada, incluo mais um arco de “HIStory”
e, dessa vez, é “Trapped”,
de 2019, uma das histórias mais aclamadas da série, e que realmente é muito
boa! Não acredito que vi apenas um arco de “HIStory”
esse ano, mas tenho mais um em mente para postar em breve. Também assisti às
duas temporadas de “We
Best Love”, de 2021, BL que tem uma primeira temporada, “No.
1 For You”, aclamadíssima, e uma segunda temporada, “Fighting
Mr. 2nd”, que já foi alvo de mais críticas e divisão entre os
espectadores… particularmente, eu gostei de ambas, embora eu entenda algumas
críticas lançadas à segunda temporada. Ainda que concorde com algumas dessas,
eu acho que a química dos protagonistas consegue ser maior que qualquer coisa.
Amei vê-los
de volta.
Por fim,
cito a inusitada e curiosa “Choco
Milk Shake”, série coreana de 2022; “Eternal
Yesterday”, BL japonês também de 2022, e que é um dos meus
favoritos do ano: fala sobre luto de uma maneira pungente, bela e emocionante;
e, é claro, aquela que se tornou uma das minhas queridinhas: “Until
We Meet Again”, um clássico do mundo BL que foi exibido entre o
fim de 2019 e o início de 2020, e é um dos BLs que eu mais gostei de
acompanhar! Emocionante, ocasionalmente divertido e profundamente sensível, “UWMA”
tem uma premissa incrível (dois jovens que se apaixonaram e não puderam viver o
seu amor na década de 1980 e que se reencontram na sua vida seguinte), e várias
reviravoltas que nos deixam de queixo caído. É um marco, definitivamente!
MÚSICA
Entusiasta
da mídia física e detentor de uma vasta coleção de CDs e DVDs, eu ainda sou
aquela pessoa que coloca um álbum para tocar e o escuta na íntegra… eu não
tenho Spotify, mas ver as “retrospectivas” feitas pelo aplicativo e postadas
pelos usuários me deixou com vontade de compartilhar,
também, um pouco do que eu ouvi durante o ano de 2023, até como uma forma de
registro próprio. Dito isso, já aviso que as músicas e álbuns comentados aqui
não são, necessariamente, desse ano… é realmente um momento bastante pessoal dessa Retrospectiva, na
qual eu gostaria de listar um pouco do que esteve tocando no computador e no
som aqui de casa, ou no carro. Quem sabe você aí, do outro lado lendo esse
texto, não quer se aventurar e conhecer alguma coisa comentada aqui?
Com suas 46
músicas e quase 2h30min de duração + o fato de que esse álbum roda no player
aqui de casa em loop várias vezes
durante a semana, o primeiro lugar da minha Retrospectiva Musical certamente
tem que ser ocupado pelo cast recording
de “Hamilton”.
É um dos meus musicais favoritos da Broadway, e eu acho que Lin-Manuel Miranda
é um excelente compositor… destaco Renée Elise Goldsberry MARAVILHOSA na
icônica “Satisfied”; Phillipa Soo em “Burn”; Leslie Odom Jr. em “Wait For It”; também menciono outras de
minhas favoritas, como “Take a Break”,
“It’s Quiet Uptown” e, é claro, a
emocionante “Who Lives, Who Dies, Who
Tells Your Story”, que encerra o álbum e o musical… quem ainda não viu o
musical, está disponível na Disney+.
E é
incrível!
Apaixonado
por musicais, “Hamilton”
não foi o único álbum que tocou várias vezes aqui em casa, embora tenha sido o
que mais tocou. Adoro a nostalgia proporcionada pelo álbum de “Mamma Mia!”,
por exemplo; adoro a energia, a diversão e a excelência musical de “Legally
Blonde” (“Is he gay or
European? It’s hard to guarantee”); Lin-Manuel Miranda também arrasa nas
composições de “In the
Heights” (“Carnaval del
Barrio” é um hino, por exemplo!); tenho uma relação fortíssima com “Hair”
desde 2010 (!), quando assisti ao musical ao vivo pela primeira vez; também me
apaixonei pelas canções de “Come
From Away”, quando o vi, agora no fim do ano; amo “Electricity”, de “Billy
Elliot” (QUE MUSICAL!); e também cito a trilha de “Grease:
Rise of the Pink Ladies”, a série (“Face to Face” mudou vidas).
Também ouvi
MUITO “Glee”
nesse ano. Mas falarei mais disso ano que vem! (Spoiler)
Falando de
bandas e duplas, três foram ouvidas à exaustão por aqui: CNCO, especialmente o álbum “Primera
Cita”, que traz algumas das minhas favoritas da banda, como “Quisiera” e “Reggaetón Lento”, mas também ouvi muito o álbum sem subtítulo
deles, que tem músicas como “Hey DJ”
e “Sólo Yo”; MYA, dupla formada por Agustín Bernasconi (foi graças a ele que eu
a descobri) e Maxi Espíndola, com músicas como “Piénsalo”, “Amor Prohibido”
e a ousada e provocante “Ella Me
Escribió”; e os quatro álbuns de uma das minhas bandas favoritas, DVICIO… o primeiro álbum ainda é um dos
meus favoritos, com músicas como “Enamorate”,
“Se Te Olvidó Quererme” e “Qué Más Puedo Pedir”, mas amo a
maturidade atingida pela banda em “Impulso”,
por exemplo, com “Sobrenatural”, “La Distancia” e “Capítulos”.
AMO “Capítulos”.
E, por fim,
alguns cantores solo sobre quem eu gostaria muito de comentar, a começar por Álvaro Soler, um cantor espanhol com
algumas das músicas mais carismáticas
e dançantes que eu já ouvi na vida… é
de ouvir um álbum e sentir o amor nascer com músicas como “La Libertad”, “Histérico”,
“La Cintura” e a fofíssima “Puebla” e a linda “Te Quiero Lento” (“Mar de
Colores” é meu álbum favorito dele, claramente). Jorge Blanco, que está meio sem lançar nada, mas já tem em seu
currículo músicas como “Escondida” e “Conmigo”. E eu posso me empolgar agora
ao falar sobre o Ruggero, mas as
coisas que a voz dele desperta em mim… UAU! Ruggero Pasquarelli tem um sotaque
perfeito e uma voz incrível que sabe ser potente e/ou sexy. Para conhecê-lo: “Puede”, “Probablemente”,
“Dos Extraños”, “Se Jodió” e “Ya Fue”.
Também “Apenas son las 12”, do Ruggero feat. MYA.
LEITURAS
Assim como a
parte de “Música” é extremamente pessoal, a parte de “Leituras” também é,
porque estou usando esse espaço na Retrospectiva para registrar as minhas leituras de 2023 – algumas
delas já têm reviews postadas no
blog, mas você vai perceber que a maioria não tem… os textos estão todos
escritos, tentarei trazê-los ao Parada Temporal durante 2024! E é por isso que
não vou me estender fazendo comentários a respeito de cada uma das leituras de
2023 agora, porque as reviews ou
estão postadas ou serão postadas em breve.
Livros lidos em 2023
“O Oceano no Fim do Caminho”, de Neil
Gaiman; “O Garoto Está de Volta”, de
Meg Cabot; “Os Dois Morrem no Final”,
de Adam Silvera; “Sem Fôlego”, de
Brian Selznick; “A
Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, de Suzanne Collins; “Juntando os Pedaços”, de Jennifer
Niven; “Uma Canção de Amor e Ódio”,
de Vinícius Grossos; “Percy
Jackson e os Olimpianos: A Maldição do Titã”, de Rick Riordan; “O Azul Daqui é Mais Azul”, de Robbie
Couch; “Harry Potter e o Cálice de Fogo”;
“Crônicas de Spiderwick: O Guia de
Campo”, de Holly Black e Tony DiTerlizzi; “Enquanto eu não te encontro”, de Pedro Rhuas; “Um
Menino Chamado Natal”, de Matt Haig; “Crônicas Lunares: Cress”, de Marissa Meyer; “Sozinha no Mundo”, de Marcos Rey; e “Gay de Família”, de Felipe Fagundes.
HQs e outras leituras de 2023
Os Volumes 3
e 4 de “Heartstopper”,
bem como as duas novelas extras, em prosa, intituladas “Nick & Charlie” e “Este
Inverno”; a “segunda
temporada” completa de “Turma
da Mônica Geração 12”, um mangá delicioso do universo da Turma
da Mônica, que tem um gostinho delicioso de tokusatsu; dois volumes excelentes
de “Sandman”,
sendo eles “Um
Jogo de Você”, o Volume 5 dos encadernados, e “Fábulas
e Reflexões”, o Volume 6; também completei minha leitura de “Shazam
e os Sete Reinos Mágicos”, uma saga da qual eu gostei bastante;
e retornei para “De Volta
Para o Futuro”, por enquanto apenas com o primeiro volume lançado em 2015, com o título de “Aventuras nunca vistas e linhas do tempo
alternativas”, cujas reviews
trarei em breve.
PARADA TEMPORAL
Em 2023, o
Parada Temporal completou 13 ANOS e, atualmente, se aproxima de 11.500
postagens publicadas e passa de 8,3 milhões de visitas. Gostaria muitíssimo de
agradecer a todo mundo que, de um jeito ou de outro, faz parte do Parada
Temporal comigo – agradecer cada comentário que por ventura foi deixado em
alguma postagem, agradecer aos leitores que estão me acompanhando há bastante
tempo, dar as boas-vindas a quem chegou por acaso durante esse ano, por um
motivo ou por outro, e acabou gostando do conteúdo e ficando por aqui… como eu
sempre digo: MUITO OBRIGADO A TODOS! O Parada Temporal é uma espécie de
registro pessoal, mas, ao mesmo tempo, chegou a pessoas, e é ótimo poder
compartilhar essas opiniões e paixões!
Cito algumas
pessoas que fizeram com que o ano de 2023 fosse ainda mais especial aqui pelo Parada Temporal: o Renan, que
compartilhou comigo o seu BL favorito e me deixou feliz voltando a comentar depois
de tantos anos, ainda mais sabendo que ele sempre esteve por aqui; o Kleber,
meu amigo com quem eu gosto tanto de compartilhar BLs e outras produções; o
Luciano, que gosta de ler minhas reviews
antes de ver os episódios, quando elas estão disponíveis; a Flávia, que
acompanhou algumas postagens de “Malhação”,
“Perdida” e já está por aqui há
alguns anos também; a Carol, que retornou e descobriu que eu já postei a
segunda temporada de “Club 57”; o
Eduardo, que me ajuda a expandir as coisas comentadas; e, nos bastidores, o
Renato, meu namorado que “avalia” prints
semanalmente, e lê postagens-chave antes da publicação.
E falar
sobre o Parada Temporal é, há muitos anos, falar sobre duas páginas que são uma
parte expressiva da minha escrita atualmente: o Cantinho de Luz
e o Além do
Cantinho de Luz. Para quem ainda não conhece, o CANTINHO DE LUZ,
nomeado assim por causa de “Chiquititas”,
é um espaço no qual eu retorno a coisas que fizeram parte da minha história –
infância e adolescência – de alguma maneira, com um olhar de carinho e
nostalgia que sempre me faz muito bem! Já o ALÉM DO
CANTINHO DE LUZ, cujo título tem uma influência de “A
Usurpadora” junto à página “original” que foi nomeada por “Chiquititas”,
é uma espécie de extensão do Cantinho de Luz, sendo o espaço onde
falo sobre novelas, por exemplo, sendo elas antigas também ou atuais.
Ambas as
páginas têm um espaço reservado a filmes,
e aqui estão os filmes que ganharam revisita e postagens no Parada Temporal ao
longo do ano: os fofos e lindos “De
Repente 30” e “17
Outra Vez”, que eu amo; os nostálgicos “Os
Fantasmas Se Divertem”, “Priscilla,
a Rainha do Deserto” e “Meu
Monstro de Estimação”; o sempre excelente “Cisne
Negro”; as animações “Lilo &
Stitch” e “Scooby-Doo
na Ilha dos Zumbis”; a franquia “O
Exterminador do Futuro” (por enquanto, só o primeiro filme, mas
já estou com os textos do 2 e do 3 escritos) e a franquia “Jogos
Vorazes”, para se preparar para a nova estreia; no mesmo
sentido, “A
Fantástica Fábrica de Chocolate” de 1971; e os brasileiros “O
Trapalhão e a Luz Azul”, “O
Mistério de Robin Hood”, “Super
Xuxa Contra Baixo Astral” e “Xuxa
e os Duendes”.
Especificamente
do CANTINHO DE LUZ,
cito a temporada de 2006 do “Sítio
do Picapau Amarelo”, intitulada “Entre o
Amor e a Promessa”, cujos comentários foram inteiramente
postados no Parada Temporal ao longo de 2023; a continuação das postagens sobre
a primeira temporada de “What
I Like About You”, bem como comentários de “The
Nightmare Room” (“A
Hora do Arrepio”, no Brasil), que é uma série de terror infantil
que eu amava; também a quinta temporada de “Raven’s
Home” (nova, mas nostálgica); e muito texto de “Power
Rangers”: o ano começou com as últimas postagens de “Dino
Thunder”, e contou com postagens cobrindo toda a temporada de “S.P.D.”
(que eu amo!), “Mystic
Force” (também amo) e “Operation
Overdrive” (acho péssima).
Recentemente,
comecei a postar “Jungle
Fury”. Muitas mais postagens em 2024!
Já o ALÉM DO
CANTINHO DE LUZ trouxe a segunda
temporada de “Club
57” (finalmente, desculpa a todos que estavam esperando!), e uma
série de novelas… dentre elas, “Todas
as Flores”, que teve sua segunda parte lançada esse ano e foi
exibida na TV aberta também nesse ano; as últimas postagens da nova versão de “Os
Ricos Também Choram” (amei), bem como a próxima produção da “Fábrica
de Sonhos”: “A
Madrasta” (não é ruim, mas não é boa… falta algo); também
iniciei finalmente minhas postagens da franquia de novelas “Vencer”,
que é excelente, com os primeiros textos de “Vencer o
Medo”; também relembrei “Malhação
2008”, com seus mais de 300 capítulos (!), e a primeira
e a segunda
jornada de “Hoje
é dia de Maria”, uma minissérie brasileira que eu AMO
IMENSAMENTE.
O blog
também ganhou duas novas páginas: Reviews
de BLs e Produções
LGBTQIA+.
Dá uma
conferida lá!
Uau.
Essa foi uma
Retrospectiva e tanto… mas me despeço, agora, com a sensação de dever cumprido,
e com um sorriso no rosto, porque é
sempre um prazer muito grande poder compartilhar esse momento com vocês:
revisitar o ano, relembrar histórias, começar a pensar no ano seguinte (embora
haja um texto amanhã para isso!). Deixo um MUITO
OBRIGADO especialíssimo a quem estiver do outro lado nesse
momento, e digo, com toda a convicção, que o blog não seria o mesmo sem vocês…
agradeço muitíssimo por todos os momentos incríveis proporcionados em 2023! Uma
vez eu disse que eu adoro estar aqui, e é muito bom saber que existem pessoas
do outro lado desse texto, que com sorte também amam estar aqui. Obrigado de
verdade! Aproveitem para deixar seus comentários: eles sempre são muito importantes! Opiniões,
sugestões, indicações… ou só uma palavra de carinho mesmo, que aquece o
coração!
Tenham um
FELIZ ANO NOVO!
Nos reencontramos em 2024!
PARTE 1:
ResponderExcluirBarbie e Super Mario foram dois filmes que assisti no cinema em 2023. De um gostei bastante, e o outro, pra ser bem sincero, não me conquistou. O que euu gostei bastante foi Super Mario ksskkssksk. Amei, mesmo. Barbie que não foi tão legal assim, na minha opinião. Pela crítica social que é levantada no longa e tudo o que a Barbie representa, acho que foi merecido ser o filme de maior bilheteria do ano, mas particularmente eu achei o filme bem fraquinho kk. Não me divertiu tanto, e se me permite dizer, achei bem mal escrito (o cancelamento chegando em 2024).
Não assisti nenhum dos filmes da DC, nem em casa nem no cinema, mas gostaria de ter ido assistir Besouro Azul nos telões, para prestigiar a Bruna Marquezine, e também porque o filme passa uma vibe muito tokusatsu.
Sobre a saturação do gênero super-heroi no cinema, acho que sim deu uma saturada nesse tipo de filme. Ta precisando de gente competente pra fazer uns roteiros decentes; esse negocio de um filme atrás do outro, sem cuidado na produção, sem esmero, visando apenas o lucro, sem dar valor à história que está sendo contada é um absurdo, e as pessoas já estão cansadas disso. Prefiro assistir 500 séries de heróis japoneses do que assistir alguns desses filmes da Marvel e da DC que estão sendo lançados ultimamente kk.
Sobre a cultura do cinema, é inegável que a pandemia mudou o hábito de muitas pessoas, e fora isso, vale destacar que antes da pandemia cinema já era uma coisa inacessível e "elitizada", e depois nada mudou kk. É muito caro ter acesso à cultura no Brasil. Apesar disso, confesso que esse foi, provavelmente, o ano em que mais fui ao cinema. Pelo que recordo vi uns 3 ou 4 filmes nos telões em 2023 (Barbie, Super Mario e Elementos). E falando em Elementos, achei um filme bem divertido, valeu muito a pena assistir.
Nunca li Perdida, tampouco assisti o filme, mas minha cunhada é apaixonada pela série de livros, já leu todos, e ficou muito decepcionada porque Perdida não entrou em cartaz no cinema aqui de nossa cidade. E pelo que ouvi falar, nos lugares em que ficou em cartaz, ficou por pouquíssimos dias. Os blockbusters roubam as salas de cinema pra si, e prejudicam muito o cinema nacional.
PARTE 2:
ExcluirPreciso muito colocar Os Segredos do Universo por Aristóteles e Dante na minha lista de filmes pra ver em 2024. Pelo que você falou deve ser um filme muito lindo e interessante.
Vermelho, Branco e Sangue Azul assisti com minha namorada e nossa opinião foi unânime: que filme horrível! Não li o livro, mas já ouvi algumas pessoas dizerem que é uma obra superestimada, que não é lá essas coisas e tal, mas isso não posso afirmar. O que posso dizer é que o filme não me desce de jeito nenhum, muito inferior, por exemplo, a qualquer BL que assisti em 2023. Mas aí seria iniusto comparar né. Digamos então que foi a pior coisa que eu assisti em 2023 de uma maneira geral sksksk. Se bem que teve um outro filme da Prime Video que eu assisti em 2023 e odiei, vamos ver se você comenfa sobre ele, o tal Belo Desastre (desastroso mesmo).
Tentei assistir One Piece, curti até onde assisti, mas acabei abandonando a série, não por achar ruim nem nada do tipo, mas porque talvez não estava assim tão empolgado pra assistir o live action. Ainda assim desejo todo o sucesso do mundo pras próximas temporadas, espero que muita gente vire fã de One Piece graças a série, porque este é meu anime favorito de todos. Outra série que acabei laegando foi heartstopper. Acho que não passei do segundo episódio da 2ª temporada kk.
Que bom que 2023 foi um ano tão importante para Doctor Who e Power Rangers. O primeiro, ainda não assisti, mas pretendo. O segundo é simplesmente minha série favorita ever kskd. Gostei muito do especial Once and Always, foi uma homenagem à Trini, e foi interessante ver o Billy ter destaque tanto nesse especial quanto em Cosmic Fury. Essa última temporada de Power Rangers eu maratonei em menos de 24 horad dkdk, gostei bastante do ritmo, do roteiro, e dos personagens, com exceção das vilãs, que achei bem sem graça sksksms. Tentaram forçar carisma nelas mas não é assim que funciona. Foi épico ter o Lorde Zedd como vilão principal da temporada, de ver tantos elementos do Universo expandido aparecendo na série, como os Mestres da Morfagem, e de fato aconteceu muita coisa bacana e genial nessa temporada de despedida. Os uniformes podem não ter sido lá grande coisa em termos de estética, mas a série entregou muita qualidade. Ansioso estou pelas futuras produções, e também estou muito feliz com a chegada dos quadrinhos de Power Rangers no Brasil.
O crossover de Bad Buddy com 1000 Stars foi perfeito! Amei demais as interações desses dois casais lindos, enxerguei química entre o Ohm e o Earth, queria que eles fizessem um BL juntos sksks. O último episódio foi tão lindo, o pedido de casamento me emocionou bastante. Phupha e Tian são um dos casais de BL que eu mais amo, assim como Pat e Pran. Outro casal que eu amei assistir em 2023, e sempre graças a sua excelente curadoria, foi Tinn e Gun, em My School President. Achei esse BL muito fofo, desde quando descobrimos que o Tinn já começa o BL apaixonado pelo Gun, e que só virou presidente da escola para protegê-lo. Daí em diante é fofura atrás de fofura, e um tom cômico muito fofo de acompanhar. Agradeço muito essa e outras indicações de BL que você me fez, amigo.
Moonlight Chicken estou assistindo e amando, é incrível como o Earth e o Mix estão ainda mais lindos nesse BL. Também estou apaixonado pelos lindíssimos Karan e Achi da versão tailandesa de Cherry Magic. Que homens lindos, perfeitos, maravilhosos, e que episódios perfeitos, que na minha opinião de ex-viúvo do Cherry Magic japonês, já superou e muitooooooooooooo esse outrozinho. Last Twilight ainda não comecei a ver, mas já quero muito, e pela sinopse, já sei que vou me emocionar muitooo.
Sobre as música que você ouviu em 2023: não conheço, muito provavelmente, nenhuma delas, mas parecem ser de grande qualidade. Você tem umngosto musical muito bonito. Já eu sou do bregão e do sertanejo sksksksks. Mas cada um com seus gostos, né kk
PARTE 3:
ExcluirVocê leu bastante em 2023! Leu bem mais que eu, que só li 4 livros kk. Dos que você leu nesse último ano, já li dois: Harry Potter e o Cálice de Fogo e Sozinha no Mundo. Sou muito fã da escrita do Marcos Rey, acho ele um ícone e um reizinho da Coleção Vagalume. Uma das minhas metas para 2024 é ler mais, vamos ver se consigo.
Sobre as temporadas de Power Rangers que estão no Cantinho de Luz: também amo SPD e Força Mística. São duas das minhas temporadas favoritas de Power Rangers, e isso se deve à qualidade de seus roteiros e de seus personagens muito carismáticos, mas também ao fati de que as assisti na saudosa TV Globinho, então ocupam um lugar muito especial no meu coração.
Falando do Além do Cantinho de Luz, vicê citou Todas As Flores, e essa foi uma novela que curti muito acompanhar na primeira parte, até assinei o Globoplay pra assistir a segunda parte, mas foi uma decepção viu. Depois do hiato, a trama foi ladeira abaixo. Mas ainda assim foi uma novela icônica, o JEC é um dos maiores autores da atualidade.
Aaaaaah amigo, fui citado na sua retrospectiva! Muito obrigado de coração! Ler suas reviews irretocáveis e maravilhosas fez de meu 2023 muito mais especial. Você é uma das pessoas mais incríveis desse mundo, te admiro muito, e amo ver a sua paixão e dedicação pelo seu blog. Parabéns por suas reviews perfeitas!!!!! Feliz Ano Novo, muito sucesso, paz, saúde e felicidade em 2024! Desejo que o Parada Temporal seja ainda muito longevo e que alcance cada vez mais e mais pessoas, para que seus textos de tanta sensibilidade e qualidade sejam ainda msis prestigiados! Espero acompanhar muitos BLs com você em 2024, amigo!
Um comentário em 3 partes (e a revelação de que existe limite de caracteres para comentário do blog!!!! HAHAHA)
ExcluirSó queria comentar que eu amo a escrita do Marcos Rey e que meu livro favorito na Coleção Vaga-Lume é "O Mistério do Cinco Estrelas", que é dele (eu reli e comentei no blog uns anos atrás)
Muuuito obrigado por cada comentário, cada palavra, cada BL compartilhado. E que 2024 seja mesmo cheio de BLs para compartilharmos, dos já postados que você está vendo e dos que estão por vir ainda <3
Amo O Mistério do Cinco Estrelas! Eu que agradeço por tudo, amigo! Que 2024 seja um ano incrível e cheio de BLs maravilhosos sim
Excluir