Power Rangers Jungle Fury – Power Rangers Fúria da Selva
“Training
hard to be the best that we can”
UMA DAS
MINHAS TEMPORADAS FAVORITAS NA ERA DISNEY! Curiosamente, eu nunca tinha
assistido a “Power Rangers Jungle Fury”,
e confesso que eu nunca dei muita importância para a temporada… até agora. Com
uma premissa interessante, personagens carismáticos e bem desenvolvidos ao
longo dos 32 episódios, e o devido compromisso
com a temática tratada, “Jungle Fury”
é uma temporada muito boa – ótima até, eu diria. O que, é claro, é um alívio quando estamos assistindo à
franquia em sequência e acabamos de vir da deplorável “Operation Overdrive”, da qual pouca coisa se salva. “Jungle Fury” tem uniformes questionáveis, é verdade, mas o que é um
uniforme ruim quando os demais elementos da temporada conseguem funcionar tão
bem?
“Power Rangers Jungle Fury” começa na
Ordem Pai Zhuq, uma escola de kung fu
onde os estudantes aprendem a entrar em contato com seu Espírito Animal, e três
deles são escolhidos pelo Mestre Mao para protegerem a Terra caso Dai Shi, o
mal contido em uma caixa, chegue a escapar… o que acontece, naturalmente, no primeiro episódio da temporada,
graças à interferência de Jarrod, o estudante que havia sido originalmente escolhido
como um dos protetores, mas foi substituído de última hora pelo Mestre Mao
graças às suas atitudes de caráter duvidoso. Guardiões, eventualmente
convertidos em Power Rangers, Casey, Lily e Theo precisam dominar suas
habilidades se quiserem impedir o avanço de Dai Shi e suas forças malignas.
Gosto demais
do trio protagonista de “Jungle Fury”
– e gosto de como o roteiro se atenta a eles. Durante 15 dos 32 episódios que
formam a temporada, Casey, Lily e Theo, os Rangers Vermelho, Amarela e Azul,
respectivamente, são os únicos Power
Rangers de “Jungle Fury”, tornando essa a única temporada que começa com
apenas três integrantes e que continua
assim durante praticamente metade dos episódios. Como resultado, cada
personagem ganha vários episódios de desenvolvimento, e sentimos que os
conhecemos de verdade e que eles
evoluíram desde o primeiro episódio antes de a equipe começar a crescer e
conhecermos, então, o Wolf Ranger e o Rhino Ranger, formando, por fim, uma
equipe que conta oficialmente com cinco integrantes (mas tem ajudas extras).
Sempre gosto
de elogiar quando as temporadas conseguem explorar
seu tema. Todo o conceito da Ordem Pai Zhuq e dos Espíritos Animais não
apenas é algo que não é esquecido ou
negligenciado durante a temporada, como é algo em que podemos nos
aprofundar aos poucos… R.J. continua o treinamento de Casey, Lily e Theo depois
que eles “deixam” a Ordem Pai Zhuq, e realmente vemos os Rangers estudarem,
treinarem e evoluírem, o que também se traduz em excelentes sequências de ação,
que têm a tendência a incorporarem novidades conforme a temporada avança. “Jungle Fury” explora outros Mestres Pai
Zhuq, como o Mestre Phant, o Mestre Swoop e o Mestre Finn, e converte isso em
novas técnicas, novas armas e novos
ajudantes interessantes.
Visualmente,
“Power Rangers Jungle Fury” é
paradoxal. Nunca gostei desses uniformes, é verdade, mas sinto que, conforme
assisto à temporada e me afeiçoo cada vez mais à história e aos personagens,
eles nem parecem assim tão ruins… e, felizmente, os Rangers ganham uma nova
forma, a Master Mode, que é infinitamente melhor do que o uniforme original com
o qual eles começam a temporada. Os Rangers extras e os Rangers originais
apresentam visuais também bem interessantes (destaque para os Spirit Rangers!).
Além disso, os Espíritos Animais, que se convertem em zords, têm visuais bonitos, dignos de outras temporadas que são
reconhecidas por seus zords, como a própria “Power
Rangers Wild Force”, com uma temática similar.
(Mas apenas
no sentido de “floresta”)
Bem como as
duas temporadas anteriores, “Power
Rangers Jungle Fury” também conta com apenas 32 episódios (que passam certa
sensação de urgência com episódios movimentados, o que acaba sendo empolgante
continuamente, mas me dá a impressão de que a temporada se beneficiaria de mais episódios), que foram ao ar entre
18 de fevereiro (com a première “Welcome
to the Jungle: Parts 1 & 2”) e 03 de novembro de 2008 (com o Season
Finale “Now the Final Fury”).
Adaptando “Juken Sentai Gekiranger”, “Jungle Fury” é um primor da franquia,
que eu sinto que é comumente subestimado:
tem uma temática interessante bem aproveitada, bons personagens, ótimo
desenvolvimento de roteiro, uma conclusão empolgante… uma temporada e tanto!
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