Shazam #2 – Os Sete Reinos Mágicos: Parte 2
A Família Shazam se separa…
COMO ESSA
HISTÓRIA ESTÁ INTERESSANTE, E COMO TEM COISA A SER EXPLORADA! Eu já estou com
vontade de ver uma adaptação para o cinema de “Sete Reinos Mágicos”, porque isso não cansa de melhorar! A edição
passa muito rapidamente, porque é divertida, leve, colorida e cheia de suspense
e de provocação… estamos ansiosos para
explorar mais e mais de cada Reino. No fim da edição de estreia, Billy
Batson e seus irmãos chegaram ao Reino
da Diversão, e nós sabíamos que aquilo era colorido, feliz e divertido demais para ser verdade – nada pode ser
assim tão perfeito. Então, esperamos
pelo momento em que eles perceberiam os riscos que corriam, mas a edição faz
muito mais do que isso. Ela nos intriga, e a história ainda não chega ao fim,
enquanto a Família Shazam se separa em diferentes Reinos (!), e o Adão Negro terá que vir ao resgate.
Eu estou
amando! \o/
O Rapaz Rei,
governante e anfitrião do Reino da
Diversão, gosta de se vangloriar do quão perfeito aquilo tudo é… ele fala
dos 306 parques, das 22 fábricas de doces, as 55 lojas de milk-shakes, e um
monte de outras coisas, e as crianças ficam fascinadas com coisas como um
milk-shake louco, com o sorvete gelado e o leite quente, um refrigerante sem
fundo e pretzels gigantes… é mais ou
menos como visitar a fábrica de chocolates do Willy Wonka, mas sabendo, desde o
início, que algo sinistro os aguarda. Mary, a mais velha dos irmãos, é a
única receosa, mas não pude julgá-la – estava
o tempo todo com ela. E não demora para que tenhamos certeza de que tudo
ali é uma enganação, porque o Rapaz
Rei se faz de simpático e confiável, mas pede a palavra mágica da família, para que se torne o “Sétimo Campeão”,
e Darla quase a entrega, em sua inocência…
Não que teria funcionado.
Acontece que
é Billy quem detém o poder “na íntegra”, ou algo assim. A palavra mágica não
funcionaria para o Rapaz Rei a não ser que Billy o sentisse parte da família… e, para isso, ele ainda teria que
ganhar a sua confiança, e não o fará apenas com doces e parques. Então, em um flashback curto de apenas duas páginas,
o Rapaz Rei nos conta um pouco de sua história, na tentativa de ganhar a
confiança deles… fala dos pais cruéis de que fugiu, o poço e a luz em que caiu,
e então o campo de hortelã e a “varinha dos desejos”. Solitário, ele desejou
por algo que o divertisse, como um carrossel, e assim foi nascendo o Reino da
Diversão, supostamente “o maior e mais seguro” de todos os Reinos. Mas o Rapaz
Rei muda drasticamente quando eles
falam de pais, de jantar e de ir embora.
Percebemos a relutância dele, e a tentativa de manter o personagem.
Sem sucesso.
Quando ele
descobre que Mary está prestes a fazer 18 anos e ir para a faculdade, sendo,
portanto, praticamente uma adulta,
ele se revela, e manda seus palhaços
pegarem Mary. Eles capturam Mary, mas também pegam Darla e Freddy, e os outros
três meninos precisam se transformar para salvar os demais, enquanto o Rapaz
Rei os acusa de terem mentido: “Mentirosos!!!
Vocês são adultos! Todos vocês! Foi um truque! O Reino da Diversão foi invadido”.
Então, o grupo se separa, e começamos a explorar
mais dos Sete Reinos Mágicos… e é TÃO BOM! Billy é capturado, enquanto
Eugene e Pedro são jogados por uma porta, até caírem em um lugar completamente
diferente, o Reino dos Jogos. E
precisamos elogiar a revista na construção de cada um dos Reinos, cada um com
suas peculiaridades, seus cenários condizentes, um muito diferente do outro.
QUE DELÍCIA
DE LEITURA!
Tudo muda
quando mudamos de reino… o visual dos personagens, os cenários, as próprias
fontes utilizadas em efeitos… tudo é
novo, bonito, e a vontade é de passar horas explorando cada um dos Reinos.
O Reino dos Jogos provavelmente será
explorado com mais atenção na próxima edição, agora que Eugene e Pedro querem
fugir e, para isso, precisam de uma pontuação que só conseguirão se eles derrotarem o Mestre dos Jogos.
Enquanto isso, Darla e Freddy caem no Reino
Selvagem, talvez um dos mais interessantes, PORQUE EU AMEI O VISUAL… embora seja claramente muito perigoso, um
lugar onde os humanos são detestados – não sem razão, talvez. Policiais de
feições animalescas anunciam que “existem humanos ali”, e Freddy e Darla não
conseguem se transformar com a palavra
mágica, porque o Billy não está ali…
Os moradores
do Reino Selvagem são todos animais
antropomórficos, e o resultado é genial.
São várias espécies de animais que andam pelas ruas de uma cidade como as
nossas, usam roupas como as dos seres humanos, e, ao que tudo indica, até fazem filmes como “Nasce Uma Estrela”,
aqui protagonizado por Judy Garpike e James Mastiff. E todos estão apavorados com a notícia de que humanos foram vistos por ali, até
porque, para eles, “humanos foram extintos”. O conceito é bem interessante,
embora apavorante para Freddy e Darla. Mas tem um quê de “Planeta dos Macacos” nessa inversão dos papéis, não? Enquanto
isso, no chamado Reino da Terra, a
preocupação toma conta do lar adotivo dos Vasquez, e até a polícia já foi
chamada para investigar, enquanto o pai de Billy Batson se pergunta se a culpa
da fuga do filho é dele…
Por fim,
retornamos ao Reino da Diversão, que
já não parece mais tão divertido. O Rapaz Rei não confia em nenhum adulto e, como resultado, ele os detesta com
todas as suas forças. Acontece que ele foi machucado e, agora, ele acredita que
todos os adultos são iguais. Por
isso, todo adulto que apareceu atrás de filhos foi jogado no “Fundo”, um lugar
onde eles trabalham como escravos
para “manter o Reino funcionando”. O mais cruel é que toda criança que, agora,
está lá fora se divertindo, acaba ali junto aos demais adultos quando completam
18 anos… forte, não? E é lá que Mary
está, amordaçada, e trabalhando ao lado dos outros adultos escravizados, e
Billy terá que salvá-la. Mas, talvez, Billy não possa fazer isso sozinho, nem
mesmo a Família Shazam… afinal de contas,
existe muita coisa sobre todo esse universo que eles ainda não conhecem!
Como o Adão
Negro, que faz sua aparição no fim da edição, comenta:
“O Conselho
selou um Reino do outro por um motivo, garoto estúpido. O Reino dos Monstros ainda está fechado… por quanto tempo, não sei.
Billy Batson. Você não faz ideia do que fez!”
Ansioso para
ver a estreia completa do Adão Negro
na próxima edição!
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