Sítio do Picapau Amarelo (2006) – Os três objetos mágicos!
A busca pelos objetos mágicos.
A ficção de
fantasia tem algo com “três objetos” que sempre parece funcionar muito bem… se
em “Harry Potter” existem as três
relíquias da morte, com as quais Harry se torna “Senhor da Morte” e pode vencer
Lord Voldemort, por exemplo, embora “Harry
Potter e as Relíquias da Morte” ainda nem tivesse sido lançado nessa época
(!), em “The Sandman”, ainda mais
antigo, Sonho dos Perpétuos tinha suas três ferramentas de poder que lhe são
roubadas quando ele é aprisionado e que ele precisa reaver no primeiro arco da
HQ de Neil Gaiman. Na temporada 2006 do “Sítio
do Picapau Amarelo”, o Mago Mor envia o pessoal do Sítio em busca, também,
de três poderosos objetos mágicos, que estão “espalhados por lugares encantados
ocultos”, e que devem ser usadas na batalha final contra Trévan, do bem contra
o mal… são objetos usados por seres místicos que possuem uma magia que Trévan
desconhece e, portanto, nada pode fazer contra ela.
O primeiro
desses objetos é um escudo indestrutível
– e a bacia encantada da Fada Celeste mostra que tal escuto está no centro da
Terra, protegido por um deus chamado Vulcano o escudo foi fabricado como tampa
de uma fornalha, com metais encantados do centro da Terra, o que quer dizer que
nada pode atravessá-lo. Para chegar
ao centro da Terra, o pessoal pede a ajuda dos caiporas, que sabem mais sobre a
terra do que qualquer um, e Baobá tem a ideia perfeita: ele pode pedir a ajuda de Boiuna. Então, a terra volta a tremer, e
a grande cobra abre uma fenda que os levará diretamente ao seu destino…
Pedrinho, Chico Maciel e o próprio Baobá são os que partem nessa primeira
missão para falar com Vulcano ou mesmo pegar
o escudo sem a sua autorização… e, depois de um pouco de sufoco, o trio
consegue o primeiro objeto mágico
indicado por Mago Mor.
O segundo
objeto mágico são espelhos que produzem
raios – objetos que a bacia encantada mostrar estar em posse de uma deusa
chinesa, que usa dois espelhos para “provocar os raios que iluminam o céu do
velho oriente”. Se o escudo é uma ferramenta de proteção, os espelhos serão uma
arma de ataque: contra esses raios, a magia de Trévan não tem chance. Para
chegar até as nuvens nas quais a deusa chinesa está, dessa vez o pessoal pede a
ajuda de alguém que entende muito de ventos:
o Saci. Dessa vez, a missão conta com o Saci, o Baobá novamente, o Pedrinho, o
Grilo e o Visconde de Sabugosa… todos que ficam “aprisionados” quando a deusa
acredita que eles são os escravos que ela está esperando há milênios. A sequência é divertida, com o pessoal do sítio soprando nuvens de formatos diferentes no
céu, e no fim eles conseguem fugir com os espelhos.
O terceiro e
último objeto mágico é uma rede de
invisibilidade – feita de pérolas mágicas, a bacia encantada diz que a tal
rede está guardada dentro de uma concha, protegida pela sereia secular Nereida,
em uma praia do Mar Fabuloso. Nessa terceira missão, o pessoal do Sítio precisa
pedir a ajuda de alguém que entende das águas: a Iara, e eu adorei o fato de
essa missão final conseguir valorizar os seres da mata de maneira inteligente!
Homens e meninos são cortados da missão e, portanto, essa é a vez de Narizinho,
Emília e Celeste, que viajam de bolha até o Mar Fabuloso (e chegam a fazer uma
menção ao Reino das Águas Claras), onde precisam negociar com Nereida pela rede
de invisibilidade para “acabar com um bruxo malvado”. Emília precisa escapar de
dentro da ostra gigante que só deveria se abrir em 1000 anos e responder a uma
charada de Nereida, mas a missão é bem-sucedida!
Enquanto
isso, Trévan está fazendo de tudo para reunir Thirza e Theo, acreditando que,
com os dois e suas medalhas encantadas, ele vai conseguir entrar na caverna e
destruir o cristal de uma vez por todas.
Thirza até consegue escapar, tem alguns momentos fofos com Chico, o abraçando e
se sentindo protegida com ele, ou com Samira, quando ela diz que “não sabe se
ela e Theo foram mesmo feitos um para o outro”, mas, eventualmente, Trévan consegue
recapturar a princesa e o príncipe, então parece que o seu plano está mesmo
prestes a dar certo… com Thirza e Theo enfeitiçados mais uma vez, Trévan os
leva até a entrada da caverna onde as medalhas se juntam e, como Trévan
esperava, a passagem se abre. A grande
batalha do bem contra o mal, no entanto, fica para o último capítulo de “Entre
o Amor e a Promessa”. Ao menos, agora, a turma do bem tem objetos mágicos
que Trévan desconhece!
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