The Sign – Episode 2
Exame.
Parte de mim
não sabe bem, ainda, o que “The Sign”
vai oferecer ao longo de seus 12 episódios. Ainda assim, a química presente em
cada interação e provocação de Tharn e Phaya, bem como todos os mistérios que
envolvem seres mitológicos, vidas passadas e assassinatos, fazem com que “The Sign” seja inegavelmente
interessante… eu tiraria, sim, uns 15 minutos de cada episódio, porque eu tenho
um pouco de problema com episódios que passam de uma hora de duração (!), mas a
série tem um ritmo bom que nos cativa, e esse segundo episódio avança em alguns
pontos importantes: nos aprofundamos um pouco no mistério do assassinato do
Tenente Tam, enquanto Tharn e os amigos estão completando o curso para se
tornarem, oficialmente, policiais.
Gostei mais
do ritmo do segundo episódio do que o ritmo do primeiro… agora que conhecemos
mais da premissa e, principalmente, dos personagens, todas as sequências de
treinamento e ação parecem menos “perdidas” dentro do episódio, e rendem bons
momentos. Grande parte do episódio, no entanto, é dedicado à investigação da
morte do Tenente Tam sem que tenhamos, de fato, algum avanço significativo em
relação a esse caso: afinal de contas, que ele não tinha cometido suicídio como
estavam dizendo, todos já sabiam. Acho que toda a investigação, no entanto,
serve para que um grupo de protagonistas se unam de maneira mais definitiva,
formado por Tharn e Phaya (o casal principal), Yai (o irmão de Tharn) e o outro
casal de namorados.
A química de
Tharn e Phaya, naturalmente, rende alguns dos meus momentos favoritos no
episódio… eu gosto dessa “desculpa” para estarem próximos, mesmo quando ela não
se justifica de verdade – porque é aí que fica mais evidente que eles estão próximos só porque querem estar… mesmo quando fingem que
não. É como aquele momento em que eles estão escondidos embaixo de um lençol
para conversar sem que ninguém os veja e Phaya não deixa Tharn voltar para a
sua cama quando um dos superiores está se aproximando: me parece que havia,
sim, tempo tranquilo para Tharn voltar para a sua própria cama sem ser
“descoberto”, mas a verdade é que o Phaya não estava pronto para deixá-lo ir
ainda… e, como eu disse, não vejo problema nisso.
Também gosto
dessa conexão que ambos parecem
compartilhar desde, quem sabe, outras
vidas. Novamente, aquela visão que resgatou Phaya do fundo do mar durante
um treinamento no episódio anterior aparece – dessa vez, no entanto, ela parece
estar atraindo Phaya para o oceano. Felizmente, Tharn, sempre seu protetor, sente que há algo de errado e vai
procurá-lo na praia, onde consegue resgatá-lo antes que ele acabe se afogando…
infelizmente, no entanto, eles acabam sendo descobertos pelo Capitão Akk, e
essa não é a única infração pela qual eles serão punidos: eles estão “metendo o nariz onde não foram chamados”, e o respeito
às regras e a disciplina são características essenciais para alguém que quer se tornar um policial de verdade…
Então, Tharn
e os colegas “deixam de lado” a investigação paralela da morte do Tenente Tam –
pelo menos até que eles tenham completado o treinamento, passado no exame e se
tornado “policiais de verdade”. Talvez haja parte do Capitão Akk que não
acredita que eles sejam mesmo capazes… talvez ele só queira ensiná-los e
pressioná-los para que entreguem seu melhor… não sei. A realidade é que, sete
meses depois de um treinamento exaustivo e constante, eles fazem o exame e,
finalmente, SE TORNAM POLICIAIS OFICIALMENTE. Acho que essa é uma mudança
interessante no cenário e ritmo de “The
Sign”, mas talvez eu sinta falta da dinâmica do treinamento e da
convivência deles no mesmo dormitório e, especialmente, no mesmo vestiário.
Duas cenas
parecem funcionar perfeitamente em paralelo. Primeiro, a cena em que Tharn
encontra Phaya pensativo durante a noite, à beira do lago, e quando ele se
senta para conversar com ele, Phaya pergunta se “ele acredita em vidas
passadas” (sim, ele acredita), e se questiona a respeito do tipo de relação que
eles tiveram na vida anterior e que os aproximou nessa. Depois, a cena em que
eles estão se despedindo da academia, prestes a voltar para suas casas antes de
assumirem o trabalho como policiais, e Phaya pede o celular de Tharn para
colocar o seu telefone nele, e depois tira uma foto de Tharn com o seu… Phaya deixa muito claro que ele não quer que
o que quer que eles tenham construído ao longo desses meses chegue ao fim com o
fim do treinamento.
Mas Tharn
fala a Yai algo sobre “a pessoa que ele amar estar sempre fadada a morrer”.
Uhm.
Toda a
sequência final do episódio é uma “celebração” por eles terem conseguido passar
no exame – novamente em um bar, novamente bebendo
bastante, um padrão que eu espero que não se perpetue em “The Sign”, porque existem maneiras
diferentes de acabar um episódio. De todo modo, toda a sequência é interessante
até porque brinca muito com a relação de Tharn e Phaya… os amigos e o irmão de
Tharn parecem bastante empolgados em
fazer com que eles admitam o que sentem um pelo outro ou qualquer coisa assim,
e embora o Phaya “desapareça” para atender a um telefonema misterioso logo
depois de chegar, ele reaparece no momento exato em que um cara chamado Oat
está “dando em cima” de Tharn no bar quando ele vai buscar mais cerveja…
E Phaya faz questão de tirá-lo dali.
A cena do
bar traz uma surpresa legal, que é o Phaya subindo ao palco para cantar depois
de ser provocado por Tharn (!), e mais um jogo da garrafa – que, dessa vez,
termina com o Tharn bastante bêbado,
porque ele não quer responder às perguntas sobre ele gostar ou não de alguém ou
“qual é o seu tipo”. E o Phaya, bem menos bêbado que ele, acaba ficando
responsável por “cuidar” dele e, quem sabe, levá-lo para casa, algo que o Yai
faz questão de deixar como uma tarefa para ele, em uma tentativa desesperada de
juntar os dois… a cena do banheiro, caótica, traz o Tharn reconhecendo o colar que Phaya está usando (!), e quando os dois
saem do bar para pegar um táxi e ir para casa, um carrão bonito com alguém do
passado de Tharn aparece…
Talvez os problemas estejam prestes a
começar. Phaya vai ficar com ciúmes!
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