The Sign – Episode 3

Festival.

“The Sign” tem um visual muito bonito, uma premissa curiosíssima, protagonistas com química e, nesse terceiro episódio, explorou a cultura tailandesa através do Rocket Festival de uma maneira muito interessante, mas eu vou ser o chato que diz: não havia necessidade de um episódio de 1h28min. Por mais que o episódio tenha, sim, sido bom (e tenha sido legal explorar um pouco mais do passado de Phaya e Tharn, tanto nessa vida, durante a infância, quanto a respeito, ainda vagamente, da vida anterior de ambos), eu acredito que o episódio poderia ter sido “resumido” em menos tempo, ou então dividido em mais episódios… de todo modo, Tharn e Phaya estão curtindo os últimos dias antes de assumirem oficialmente a sua posição como policiais.

E compartilhando bons momentos enquanto isso.

Que Phaya está completamente apaixonado não é nenhum segredo. Quando o Dr. Chalothorn aparece de surpresa do lado de fora do bar no qual Tharn estava bebendo com o irmão e os amigos no episódio passado para levá-lo embora, Phaya fica morrendo de ciúmes – e sua imaginação fértil já fica desgostosa ao imaginar o tal “Dr. Chalothorn” cuidando de Tharn e o ajudando a tomar um banho antes de colocá-lo para dormir… acreditei que o novo personagem teria mais participação nesse episódio, mas embora ele tenha aparecido pouco, é evidente que ainda o veremos futuramente. E ele parece deliberadamente provocar Phaya quando ele faz uma chamada de vídeo com Tharn para saber que está tudo bem… ele deve ser um empecilho no relacionamento, de alguma maneira.

Depois de uma noite de bebedeira, Tharn e Yai partem em uma viagem para Nongkai, onde eles poderão visitar a avó, participar do Rocket Festival e conversar com Luangpor, o monge que os conhece desde a infância… e que talvez tenha algumas informações importantes e curiosas para Tharn. Tharn se surpreende quando percebe que Phaya também está ali, e quando ambos visitam juntos o templo, Luangpor parece surpreso e/ou satisfeito com o fato de eles terem se reencontrado, e pergunta se eles “não se reconheceram”: embora Phaya e Tharn tenham oficialmente “se conhecido” no treinamento para policiais há alguns meses, Phaya é o garoto para quem Tharn entregou um amuleto há mais de 10 anos… o mesmo que ele reconheceu no pescoço de Phaya no episódio anterior.

E, assim, algumas peças vão se encaixando.

O episódio se dedica a um flashback da infância de Tharn e Phaya que nos ajuda a ver como a vida de ambos está inevitavelmente conectada pelo destino… foi durante a infância, ali em Nongkai, que Tharn teve a sua primeira visão – e, assim como todas as outras, ela era direcionada a salvar a vida de Phaya. Ele viu o garoto se afogando, em sua mente, antes de ouvir a mãe dele pedindo ajuda, e é ele quem salva a vida de Phaya, selando a conexão entre as suas almas de uma vez por todas… antes de Phaya partir da cidade com a mãe, Tharn o procura para entregar para ele um amuleto, que Luangpor tinha entregado recentemente para ele, pedindo que “ele encontrasse o dono daquele amuleto”. Segundo o monge, Tharn saberia quando o visse.

E ele de fato o soube.

Agora, a “coincidência” de eles terem se reencontrado na vida adulta não passa despercebida, e Luangpor tem algumas coisas interessantes para falar a ambos, a respeito de como eles estão entrelaçados desde a sua vida anterior, e como apenas juntos eles podem vencer o karma da outra vida, que “assombra” Tharn, para encontrarem uma maneira de serem felizes – mas, para isso, eles precisam confiar um no outro. Eles de fato estão fadados um ao outro, e aos poucos as visões e os sonhos começam a fazer sentido. As visões de Tharn, sempre em direção a Phaya e a protegê-lo; os sonhos de Phaya, que vão “se tornando mais claros” conforme a mulher que ele costumava ver vai se parecendo cada vez mais com Tharn. E, assim, todo o misticismo de “The Sign” ganha força.

Gosto muito desses mistérios e dessa realidade fantástica de “The Sign” – bem como eu adoro toda e cada interação que Tharn e Phaya compartilham… todos os momentos da viagem são muito bons! Amei vê-los dormindo um ao lado do outro (embora isso signifique um sonho ruim para Phaya), amei vê-los usando camisas iguais enquanto passeiam pela cidade e conhecem diferentes lugares, amei vê-los visitando a casa da avó de Tharn, que parece curiosa ao ver Phaya e lembrar-se dele de quando o neto salvou a sua vida, e, é claro, também AMEI ver as provocações de Phaya quando ele e Tharn se sentam para conversar durante a noite e Phaya lhe dá um beijo no rosto, “como os franceses fazem”, antes de se despedir de verdade com um beijo na boca…

Eu amo como ele flerta tão descaradamente.

Ele não se importa de mostrar o quanto já ama Tharn!

Depois disso, no entanto, Tharn parece “se afastar”. Não porque ele não sinta o mesmo, tampouco porque ele não tenha gostado do beijo – que, convenhamos, ainda não é o beijo quente e apaixonado que certamente (espero) receberemos… foi apenas um selinho de provocação. Mas o beijo faz com que Tharn se lembre de como ele se sente “amaldiçoado”. Sempre sentindo-se culpado pelo acidente que custou a vida dos pais, Tharn acredita que todos que ele ama se machucam, e ele não quer fadar Phaya a esse destino e, portanto, prefere “ficar sozinho”. Assim, ele ignora propositalmente uma série de ligações de Phaya depois da viagem a Nongkai, algo que Phaya não pretende deixar barato quando eles se encontram novamente, no trabalho.

E QUE CENA É AQUELA! Eu gosto da intensidade dos dois, de como cada cena exala química e desejo, e quando ambos se “desafiam” para uma briga, porque Phaya quer que Tharn admita que o estava ignorando (!), as tensões são mais palpáveis que nunca. Curiosamente, é uma das minhas cenas favoritas de “The Sign” até o momento! Amei ver o Phaya vencer, e como há algo estranhamente sedutor no modo como ele segura Tharn no chão e como fala no seu ouvido que venceu e que, da próxima vez, ele não pode mais ignorar as suas ligações… quer dizer, aquilo chegou a causar arrepios! Vai ser gostoso assistir os dois trabalhando juntos como policiais especiais, e eles acabam de “conhecer” o seu superior, o Capitão Akk, e ganhar a primeira missão.

Vamos ver o que o próximo episódio nos oferece!

 

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