The Sign – Episode 4
O sonho! E que sonho!
Um episódio
excelente, que sabe equilibrar maravilhosamente bem a investigação do caso que
a equipe tem uma semana para desvendar, os mistérios que conectam Tharn e Phaya
desde a vida passada e, é claro, o romance, com direito a uma sequência que
pode ter sido em sonho, mas que foi espetacular e quente! “The Sign” é uma série com premissa curiosa e um conceito que
envolve fantasia e romance no meio de investigações criminais e muita ação…
está sendo, definitivamente, um prazer acompanhar a esses episódios, e cada vez
mais conforme nos apegamos mais ainda aos personagens. Sei que eu poderia
passar muito tempo curtindo a
intensidade de cada detalhe (!) na manhã depois de Phaya ter passado uma noite
na casa de Tharn.
É muito
curioso e fruto de uma direção competente o modo como a série oscila entre
diferentes gêneros e brinca com os sentimentos dos espectadores… temos um
início extremamente tenso, por exemplo, que é conduzido a partir dos
depoimentos de três suspeitos que foram obrigados
a matar por um serial killer que,
aparentemente, busca uma vingança pessoal e tem como alvo abusadores que saíram
impunes. Durante todo aquele início absurdamente tenso e de um suspense
carregado, parece quase impossível saltar para a delícia das provocações
constantes de Tharn e Phaya, que levam ao sonho de Tharn, e, eventualmente,
para um clima de comédia quase inesperado, intensificado pela trilha sonora.
Pouco antes de, é claro, retornarmos para todo o suspense da investigação.
Preciso
comentar sobre a noite de Tharn e Phaya…
quando Yai fica todo empolgado com “o que a namorada dele quer comer naquela
noite”, ele vai para casa tão depressa que Tharn fica sem carona, e Yai pede
que Phaya o leve. Tharn até diz que
“ele vai pegar um táxi”, mas Phaya não vai perder a oportunidade de passar mais
tempo com Tharn – tanto que, antes de levá-lo para casa, ele diz que está com
fome, porque eles passaram o dia todo trabalhando no caso que nem se lembraram
de comer, e então os dois vão juntos para um restaurante… a química e a
dinâmica dos dois é sempre maravilhosa, e eles conhecem uma mulher misteriosa
que fala coisas a respeito “das pessoas a quem Tharn fez mal na vida passada,
que estão por perto para tirar sua vida agora”.
Ou qualquer
coisa assim.
Por via das
dúvidas, Phaya decide passar a noite na
casa de Tharn… ele inventa uma desculpa qualquer a respeito de “a moto não
estar funcionando”, e eu acredito que, no fundo, o Tharn sabe que é mentira, mas ele também não se importa. Se Phaya quer
dormir ali, que durma. Inclusive, ele deixa razoavelmente claro que “Phaya pode
dormir onde quiser”, dando a entender que nem se oporia se ele quisesse dormir na sua cama com ele, por exemplo. Acho que são
esses pensamentos (mais o tesão acumulado, que não dá para negar!) que levam o
Tharn a ter aquele sonho naquela
noite, e eu preciso dizer: QUE CENA DELICIOSA! A provocação e o desejo de Phaya
chegando “para tomar banho com ele”, o beijo, a maneira como o Phaya vira Tharn
contra o box…
Sério, é de
tirar o fôlego.
Imagina só quando não for mais sonho?!
Inclusive,
Tharn ainda está abalado (?) pelo
sonho na manhã seguinte – tanto que eu quase sou capaz de dizer que o Tharn relembrando o sonho é mais
excitante do que o sonho em si! A maneira como aquilo toma o ser de Tharn, como
ele passa a mão no próprio corpo, perdendo-se em pensamentos… pouco antes de
Phaya aparecer sem camisa, o que o
deixa totalmente desconcertado, é claro. Toda a sequência do café-da-manhã é
igualmente maravilhosa, com direito a olhadelas de Tharn, que não conseguiu
tirar o sonho da mente, e ver o Phaya
daquela maneira na sua frente não está “ajudando”. A simbologia da cena do
ketchup é icônica e me arrancou um sorrisinho… sério, tem como ver “The Sign” e não ficar absolutamente
louco por eles?!
Depois,
Tharn e Phaya retornam para o trabalho, e o clima do episódio dá outra guinada,
talvez com um pouco menos de suspense e, dessa vez, mais ação. Ainda antes de
chegarem ao trabalho, eles fazem descobertas em potencial que podem levá-los à
identidade do homem que sequestrou as três vítimas de abuso sexual e as obrigou
a matar os seus agressores, mas os demais investigadores também têm informações
importantes que podem levar a uma identidade ou, ao menos, a uma localização… onde os crimes aconteceram. Assim,
lidamos com uma sequência com direito a perseguição, visões de Tharn, e ele
chegando a tempo de salvar a vida de Phaya quando ele é agredido,
desestabilizado e está na mira de um revólver disposto a matá-lo.
Parece ser a
missão de Tharn: salvar a vida de Phaya.
Repetidamente. É angustiante, para ele, ver em sua mente situações na qual
Phaya está em perigo, isso o assusta mais do que qualquer outra coisa… uma das
minhas cenas favoritas no episódio acontece depois de toda a confusão ter
passado, quando Phaya e Tharn estão conversando sobre o que aconteceu e sobre
como a vida de Phaya esteve correndo perigo. Quando Tharn lembra Phaya sobre a
ordem de “não irem em missões sozinhos”, Phaya diz que, se ele tivesse morrido,
teria sido “por sua própria decisão”, mas Tharn o segura pela camisa, o puxa
para perto de si e pede que “ele não o deixe mais ouvi-lo falar sobre morrer”.
Há tanta verdade, urgência e sentimento na maneira como Tharn o segura e como
diz isso.
É de
arrepiar!
Se as coisas
estavam indo até que muito bem para
Tharn e Phaya, há um pequeno desvio
no romance deles no fim do episódio. Primeiro, Tharn fica inevitavelmente com
ciúmes ao ver Phaya conversando com uma garota, que não é sua namorada, como
ele pensa, e depois Phaya se coloca em um jantar de Tharn com aquele amigo
médico dele, que aparece para buscá-lo no trabalho… parece-me que o médico terá
um papel importante e, quem sabe, suspeito em “The Sign”, mas o que realmente parece balançar a dinâmica entre Tharn e Phaya é a conversa que o homem
tem com Phaya quando Tharn vai ao banheiro: ele fala sobre esquizofrenia e
sobre como talvez ele devesse procurar ajuda médica, por causa dos seus sonhos
e alucinações… Phaya não fica feliz que
Tharn tenha falado sobre isso com ele.
E está furioso no dia seguinte.
Eles provavelmente
terão que colocar isso de lado agora e lidar com o caso…
Afinal de contas, mais informações vêm à
tona!
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