The Sign – Episode 5
Resolução do primeiro caso.
QUE SÉRIE
MARAVILHOSA É ESSA?! Novamente com um episódio de quase 1h30min de duração, “The Sign” entrega mais um episódio
eletrizante e narrativamente rico, brincando com diferentes gêneros e emoções.
Adoro o clima enérgico da ação de “The
Sign”, bem como o suspense que envolve o primeiro caso que a equipe está
investigando, e o episódio conclui o caso de uma maneira bastante forte,
levantando uma série de questões e fazendo com que os próprios personagens
reflitam a respeito de sua profissão, sua missão e o porquê de estarem ali. Também adoro a química impecável dos
protagonistas e a destreza do roteiro para criar situações que desenvolve a
relação deles, enquanto pequenas novas informações são trazidas à tona…
E o próximo episódio promete nesse sentido!
Uma boa
parte do episódio é destinado à resolução do caso, que traz uma discussão de
justiça e vingança, e eu gosto muito de como “The Sign” não chegou nem à sua metade, mas temos um episódio
absurdamente tenso como esse, como o clímax de um filme – e acho perfeitamente
aceitável, tendo em vista que é apenas o
primeiro caso de uma equipe que certamente resolveria muitos… para que
ficar preso apenas a um? A resolução do caso confere agilidade ao roteiro e, é
claro, sequências de tirar o fôlego. É curioso como as coisas entre Phaya e
Tharn estão as piores possíveis,
porque Phaya segue furioso por
acreditar que Tharn contou ao Dr. Chalothorn sobre seus sonhos (e ele não
contou!), mas eles precisam deixar de lado as desavenças para poder agir
profissionalmente.
Acho o caso
bastante complexo e, inclusive, me lembra um episódio de “Grey’s Anatomy” em termos de tema. Songyod é o homem que a polícia
precisa defender, mas não se pode chamá-lo de vítima, porque ele é um abusador
em série, responsável pelo suicídio de Rin, uma das garotas abusadas por ele…
agora, Narong, o irmão mais velho de Rin, e Wit, o namorado de Rin com quem ela
ia se casar, buscam vingança, e o
episódio traz a dualidade de Songyod precisar urgentemente pagar pelo que fez e
o Narong se tornar um criminoso enquanto faz com que ele pague. Eu não sei se
Rin ia gostar de ver o irmão acabar preso para vingar a sua morte ou não, mas,
particularmente, eu acho impossível julgá-lo, porque nós entendemos os motivos
que o levam a isso.
Eventualmente,
o episódio ainda traz essa discussão à tona em duas cenas que são muito
inteligentes, emotivas e muito bem escritas: a primeira delas quando Narong é
interrogado e quando ele fala sobre como a justiça não é feita contra pessoas
ricas e/ou poderosas, e se ele não fizesse “justiça com as próprias mãos”,
Songyod continuaria solto, acabando com a vida de tantas outras garotas, como
acabou com a de Rin; a segunda, quando é encontrado o vídeo que Rin gravou
antes de se matar, e ela se despede do irmão falando sobre tudo com o que
sonhava, sobre a vida que tinha pela frente e sobre como esse homem tirou tudo
dela. Felizmente, a polícia consegue prova o suficiente para prender Songyod e
é um momento catártico vê-lo sendo levado.
Mas nós
sabemos da impunidade a tantos casos semelhantes.
E é para
proteger pessoas como Rin e impedir que outros queiram fazer o que Narong fez
que Tharn e os demais trabalharão de agora em diante.
Gosto de
como a série consegue colocar o trabalho e o caso em específico em primeiro plano durante toda a primeira
parte do episódio, e como ainda assim consegue trazer momentos poderosos para a
dinâmica de Phaya e Tharn. Toda a luta física entre Phaya e Narong quando as
balas de ambos acabam rende, inclusive, um pouco de mistério que tem a ver com
o misticismo de “The Sign”, quando
Narong é tomado por algo que nem ele
mesmo entende, como se ele estivesse “sendo controlado” de fora… e,
aparentemente disposto a matar quando está nesse modo, Narong quase fere Phaya
mortalmente e Tharn faz o que ele tem feito há tanto tempo: salva a sua vida. É um momento tão
poderoso, e a maneira como algo também
parece tomar conta de Tharn.
Que
espetáculo!
Felizmente,
o ferimento acaba sendo superficial graças ao colete à prova de balas que
impediu que a facada fosse muito profunda, mas tanto Tharn quanto Phaya estão
machucados e Phaya resolve passar a noite na casa de Tharn mais uma vez, para que a avó não precise vê-lo daquela maneira, o
que só traria preocupação… e aqui ganhamos uma das cenas mais inusitadamente
engraçadas de “The Sign”. Se tivemos
uma cena quentíssima no episódio passado, com o Tharn sonhando com Phaya, dessa vez temos um devaneio de Phaya que, ainda
acordado, imagina uma sequência de eventos que terminaria com ele e Tharn
transando ali mesmo naquele sofá. A cena é quente (o Phaya tá incrível!), mas
também há um quê de cômico no exagero proposital porque o tempo todo é claro que se trata de um sonho.
Diferente do
episódio passado, dessa vez não somos enganados.
E é hilário
ver o Tharn “não seguindo o roteiro” da imaginação de Phaya!
Naquela
noite, no entanto, Tharn e Phaya compartilham um momento que eu achei bonito. Antes de dormir, Phaya
espia Tharn no quarto, o cobre carinhosamente e, ao perceber que ele está com
febre, cuida dele… antes de ele ir embora, Tharn inconscientemente o puxa para
junto de si na cama e o abraça, como se quisesse que ele ficasse ali – e, bem,
Phaya não vai lutar contra isso. Inclusive, eu dei uma risada sincera e gostosa
quando o Phaya disse que “se ele não o soltasse até ele contar até três, ele dormiria ali” e, então, contou
até três do jeito mais rápido que conseguiu. Os dois ficam tão absurdamente
lindos juntos que o frame dos dois
deitados juntos na cama, abraçados, é um dos mais bonitos que já vimos em “The Sign”. Na manhã seguinte, Tharn não
entende nada.
Estou
bastante entusiasmado e curioso com toda a trama de “The Sign” que tem a ver com as vidas passadas… uma visita do Dr.
Charlothorn durante a noite, atendido por Phaya (!), traz mais intensidade à
trama, e eu estou gostando dessa abordagem da série, conforme aos poucos vamos
entendendo quem eles são e percebendo o que eles podem fazer. Charlothorn e
Phaya são claramente inimigos, e essa “disputa” por Tharn não é algo apenas
dessa vida – até mesmo o monge diz a Tharn, no telefone, que “é melhor que
esses dois fiquem o mais longe possível”. O episódio termina em um dos momentos
mais espetaculares e surpreendentes da série até aqui, quando aquela mulher do
primeiro episódio reaparece para Phaya em sonho e pede que “ele olhe com seu
coração e não com seus olhos”.
E, então,
ele vê que se trata de Tharn.
É
ELETRIZANTE, e estou ansiosíssimo para explorar mais disso no próximo episódio!
Para mais
postagens de “The Sign”, clique aqui.
Também visite nossa página: Reviews
de BLs
Comentários
Postar um comentário