Kally’s Mashup – Segunda Temporada
“Tell me is
this love?”
O
encerramento de “Kally’s Mashup”, e
sentiremos saudade dessa produção da Nickelodeon! “Kally’s Mashup” retorna para uma segunda temporada bem mais curta
do que a primeira (com apenas 45 capítulos), mas com uma história igualmente
intensa e inédita: toda a parte do Prêmio
Revelação e da @mica635 foi encerrada na primeira temporada, e agora é hora de
apresentar novidades, de começar do zero, e eu gosto muito de como o canal
consegue fazer isso, dando uma nova cara à série, fazendo o roteiro tomar
novos rumos, sem precisar enrolar um segundo ano exatamente com a mesma história. A segunda temporada, curiosamente,
foi exibida primeiramente no Brasil, entre 22 de outubro e 21 de dezembro de
2018, e só foi ao ar no restante da América Latina no ano seguinte, entre 18 de
fevereiro e 19 de abril de 2019, sem pausas.
Nessa
segunda temporada, ganhamos novidades,
e eu gosto de como “Kally’s Mashup”
inclui, agora, um segundo Conservatório (Evolución), em uma vibe que me faz pensar um pouco em “Camp Rock” e todos a competição que
surgiu entre acampamentos no filme do Disney Channel – inclusive, “The Battle” sempre me faz pensar em “It’s On”. Depois do sucesso de @mica635
na outra temporada e de Kally, de forma justa, ganhar o Prêmio Revelação no
primeiro capítulo da nova temporada, o Sr. Watemberg, dono do Conservatório
Allegro, decide se tornar mais flexível e abrir o conservatório para o ensino
de música contemporânea… não apenas
isso, ele também quer que Allegro compita por um prêmio importante: A CLAVE DE
SOL CONTEMPORÂNEA. Agora, eles terão que lidar com ensaios incessantes,
traições dentro do próprio grupo e um conservatório desonesto que quer
sabotá-los de qualquer maneira.
O elenco
sofre algumas alterações. Para começar, Milagros Masini faz uma pequena
participação no primeiro episódio para se despedir de sua personagem Olivia, e
José Gimenez Zapiola participa de alguns capítulos a mais como Tommy, mas
também se despede e não retorna até o fim da temporada… Mariano Chiesa,
infelizmente, se torna apenas uma participação especial como Mike, e eu acho
que ele faz uma falta TREMENDA ao longo da temporada, o que, consequentemente,
também parece diminuir a personagem de Diana Abrankhousen. Daniela Flombaum
demora um pouco para retornar como Lucy. Dentre as novidades, temos Ana Julia
Anglielio, interpretando a insuportável da Cindy, Josefina Willa interpretando
Laia e, por último, Zhongbo Li interpretando o Marco… não são adições assim tão boas.
Não gosto
muito de nenhum dos novos personagens, e acho que faltou adição de “mocinhos” na temporada – mas não é esse
o problema; diferente da personagem de Glória, na primeira temporada, os
motivos aqui são mais vagos e/ou forçados, o que quer dizer que não dá para se
identificar com eles, e nenhum dos três é um primor na atuação… Laia é uma
personagem que anda em círculos durante a temporada inteira, se achando um
máximo sem nunca provar o porquê de
supostamente ser tão boa; Marco Li é apagado e não convence como infiltrado de
Evolución, porque sua atuação é praticamente sem expressão; por fim, Cindy é
uma garota excessivamente mimada, birrenta e que não faz sentido nenhum, porque ela questiona umas coisas sem
qualquer tipo de fundamento, bastante banhada em hipocrisia. Não dá para aturar muito não.
Em
contrapartida, temos pessoas que se sobressaem nessa temporada e, dentre elas,
preciso falar sobre Stefi! Celeste Sanazi está INCRÍVEL como Stefi nessa
segunda temporada – mais linda que nunca, ela é profundamente carismática, tem
o timing perfeito para o humor e
protagoniza momentos incríveis. Ao seu lado, temos Juan Cancheff promovido a
personagem regular como o FOFÍSSIMO do Evaristo, e eu gostei bastante de como a
trama se desenvolve para os personagens, e toda a história que eles
protagonizam… sinceramente, em algum ponto da temporada, quando outras coisas
me incomodaram, Stefi e Evaristo foram os personagens que me mantiveram firme. Tanto é que eu acho que eles protagonizam o
momento mais esperado do último capítulo de “Kally’s Mashup” e, inclusive,
acredito que eles podiam ter tido mais tempo de tela.
Também
preciso elogiar, como sempre fiz, Sara Cobo na personagem Glória Skylar. GLÓRIA
É MARAVILHOSA, E O QUE O ROTEIRO FAZ COM SUA PERSONAGEM NA SEGUNDA TEMPORADA É
INCRÍVEL. Glória Skylar já não é mais a vilã principal, agora que acabou o
Prêmio Revelação, mas eu gosto de como “Kally’s
Mashup” desenvolve a personagem aos poucos, fazendo com que ela se torne
uma pessoa melhor de forma crível e gradual, desenvolvendo uma amizade com
Kally e as demais garotas, sem nunca deixar de ser ela mesma… mantém-se a sua
personalidade, o seu estilo, seu jeito de falar, ao mesmo tempo em que ela
aprende a ter novas atitudes que não descaracterizam a personagem. É uma
construção muito boa em um roteiro bem escrito, mas não apenas isso: muito se
deve ao talento e ao carisma de Sara Cobo, que nos convence a cada instante.
Glória é uma das melhores partes dessa
temporada!
E,
infelizmente, o casal “Dally” é uma grande decepção… eu acho que falta química
em Kally e Dante, mesmo quando eles estão namorando e “felizes”, mas depois as
coisas desandam e os dois passam a maior parte da temporada separados – tudo porque o Dante foi um babaca completo.
O que mais me incomoda é que o Dante podia aprender com os seus erros e se
tornar uma pessoa melhor para reconquistar Kally, se é isso o que ele tanto
quer, mas ele permanece até o fim da temporada cometendo exatamente os mesmos erros, enquanto o roteiro parece
romantizar suas ações, como se ele estivesse fazendo grandes coisas e grandes
gestos, quando não faz nada… e o pouco
que faz ou é o mínimo de sua obrigação, ou coisas invasivas que acabam se
tornando pressão. Não apoio o namoro de Kally e Dante, mas Pablo tampouco
tem desenvolvimento o suficiente para ser um novo pretendente à altura.
Por fim,
temos que nos contentar com o que temos.
Mas você vai me ver falar muito mal do Dante.
Por fim, A
MÚSICA DA TEMPORADA. Infelizmente, não temos nessa segunda temporada tantos mashups como tivemos na primeira, talvez
porque agora Kally Ponce não precise mais se esconder atrás do pseudônimo de
@mica635, ou, principalmente, porque já não existe problema algum, para o
Conservatório Allegro, que ela esteja fazendo
música contemporânea. Mesmo assim, a temporada conta com músicas
excelentes, e destaco aqui algumas das minhas favoritas: “Unísono”, que é uma música grupal dançante que sempre me contagia
e sempre me faz sorrir; “Movin’ On”,
um solo de Maia Reficco que me emocionou e que tem uma mensagem linda; “What It Feels Like”, que é um dueto de
Maia Reficco e Alex Hoyer, numa época em que Dante e Kally ainda estavam juntos
e, de algum modo, fofos; e “La Vida Con
Amigas”, por causa de tudo o que ela representa!
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