Percy Jackson e os Olimpianos 1x04 – Meu Mergulho para a Morte

“Just breathe”

Eu acho que “Percy Jackson e os Olimpianos” vai ter que rever algumas coisas para a segunda temporada, que embora ainda não tenha sido oficialmente confirmada deve acontecer, com os bons números que vem alcançando, mas eu gostei bastante desse episódio! Já comentei anteriormente como a série precisa se empenhar mais nas sequências de ação, e é melhor eu nem enfatizar isso aqui na review de “Meu Mergulho para a Morte”, porque é o tipo de reclamação que algumas pessoas vão distorcer para jogar a culpa no tempo de episódio, e o tempo de episódio não é um problema – acho que episódios entre 35 e 40 minutos estão ideais para uma série como “Percy Jackson e os Olimpianos”, e é tempo mais que o suficiente para adaptar o livro.

Só precisa mesmo de mais emoção e adrenalina.

O início desse quarto episódio traz uma conversa bacana de Percy e Annabeth sobre os pais, e é bom ouvir Annabeth falar sobre como são concebidos os filhos de Atena, assim como é bom ouvi-la falar sobre Thalia, quando Percy pergunta sobre a última filha proibida antes dele. Gosto de como a série se preocupa em manter Thalia “presente”. A estrela de “Percy Jackson e os Olimpianos” para mim, no entanto, continua sendo o Grover – mesmo com tão poucas falas naquela cena inicial extremamente escura do trem, ele esbanja carisma debochando de Annabeth e ficando de mau-humor porque, aparentemente, é como ele fica quando não o deixam dormir… a cena seguinte também nos apresenta outro elemento importante, que é a busca por Pã.

A sequência do trem já traz, para os semideuses, algumas surpresas desagradáveis… quando o vidro do compartimento deles é quebrado e os policiais querem saber o que aconteceu, embora tudo estivesse em perfeita ordem quando eles saíram para tomar café-da-manhã mais cedo, eles são abordados por uma mulher misteriosa que eles percebem de imediato que se trata de um monstro, como outros monstros que eles têm enfrentado desde que deixaram o Acampamento Meio-Sangue na missão deles… dessa vez, no entanto, trata-se de Equidna, a Mãe dos Monstros, e ela tem um “monstro em miniatura” dentro de uma bolsa que carrega consigo, um filhote que ainda está treinando para se tornar um grande caçador de semideuses ou algo assim…

Uma quimera.

E ela ataca o Percy.

Com o Percy envenenado e a Equidna em seu encalço, Annabeth guia os meninos até o Gateway Arch, em St. Louis, porque é uma construção feita por um filho de Atena como presente à deusa e, portanto, funciona como um templo – e eles devem estar seguros lá dentro. Ou é o que Annabeth acredita, mas ela eventualmente descobre que Atena está brava com ela porque ela envergonhou a mãe ao mandar a cabeça da Medusa ao Olimpo, então ela não vai oferecer-lhes proteção… Percy tampouco acha que Poseidon vai atender a qualquer pedido seu quando eles estiverem no alto do Arco de St. Louis, já que ele nunca pôde contar com ele durante toda a sua vida… talvez o veneno da Quimera seja mesmo seu fim (amei a cena do trio na fonte em frente ao Arco para tentar curar o Percy).

Como toda cena de ação entregue por “Percy Jackson e os Olimpianos” até o momento, a sequência do alto do Arco também acontece depressa, mas eu devo dizer que, dessa vez, a cena não estava absurdamente escura e o efeito da Quimera estava muito bom: visualmente, é o meu monstro favorito na série até o momento (embora eu goste bastante das Fúrias também). Infelizmente, nem Equidna nem a Quimera podem fazer muito contra um Percy debilitado que trancou os amigos para fora, e ele acaba despencando do alto do Arco e sendo puxado pela água em direção ao rio, onde Poseidon pode curá-lo… e, uma vez no fundo da água, uma voz conversa com Percy pedindo que ele respire – afinal de contas, ele é filho de Poseidon, é uma habilidade que ele tem.

Falando em água, partimos agora ao Parque Aquático.

 

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Comentários

  1. Eu já disse que Annabeth é basicamente uma Hermione mais insuportável? Ô menininha chata.

    Brincadeiras a parte, eu curti muito esse capítulo e as coisas estão definitivamente tomando um rumo interessante. Walker e Leah passam uma química natural e vemos o relacionamento deles começar a florescer, muito bom (eu ainda acho dificíl associá-los visualmente ao Percy e Annabeth dos livros, mas isso é o de menos). Eles no túnel do amor seria perfeito. Os efeitos especiais estão muito bons, e eu adorei aquela Medusa (aquela voz... nossa, simplesmente doce e ameaçadora ao mesmo tempo). Me preocupa que essa temporada tenha apenas 10 episódios, no entanto. Quer dizer, tem MUITA coisa que eu gostaria de ver dos livros (como o sacrificío da Bianca ou Nico abrindo uma fenda na terra) e não sei vão conseguir entregar. Talvez uns 13 episódios daria conta do recado.

    No mais, uma série muito boa e muito gostosa de assistir. Valeu a pena esperar todos esses anos por uma adaptação nas telinhas.

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    1. Annabeth é filha de Atena, ela não consegue evitar hahaha

      São apenas 8 episódios, não 10, sabia? Mas eu realmente não acho que seja um problema. A adaptação de "A Luneta Âmbar" teve 8 episódios e foram 8 episódios excelentes, mesmo com o livro tendo 518 páginas. É uma questão de saber adaptar, mas 8 episódios dá o tempo de 2 ou 3 filmes, é o suficiente se fizerem bem :)

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