Percy Jackson e os Olimpianos 1x06 – A ida de uma zebra para Las Vegas
Cassino Lótus.
Sempre
gostei DEMAIS do Cassino Lótus, desde a minha primeira leitura de “Percy Jackson e os Olimpianos”, lá por
2008: gosto de como esse é um cenário repleto de possibilidades e que “brinca”
com o contínuo de espaço-tempo, de alguma maneira, e como ele será importante
na concepção de dois personagens queridos em “A Maldição do Titã” – então, eu estava bem curioso para ver como o Cassino Lótus seria adaptado na série, e
esperando que esse se tornasse o meu episódio favorito da temporada. Não sei
dizer se “A ida de uma zebra para Las
Vegas” é realmente o meu “episódio favorito” até agora, mas certamente
entrega a minha sequência favorita,
que é a fuga do estacionamento no Táxi de Hermes (o que não está
necessariamente ligado ao Cassino em si).
A própria
ida de Percy, Annabeth e Grover até o Cassino Lótus é concebida de uma maneira
distinta à do livro “O Ladrão de Raios”.
Seguindo um conselho de Ares, o trio parte para Las Vegas porque Hermes estará
no Cassino Lótus e ele pode “lhes dar uma carona” ou algo assim até a entrada
para o Submundo. Portanto, a “estadia” no Cassino Lótus acaba não tendo nada
daquela ideia de “descansar” e “se divertir”, e eles já entram mantendo a
missão em mente para que não se distraiam, e se negando a comer qualquer coisa
lá dentro, para que eles não “esquecessem” as coisas como na história original
na Mitologia Grega… embora eles sejam espertos o suficiente, na adaptação, para
sacar o tipo de lugar que o Cassino
Lótus é, eles não sabem como funciona.
E não é através da comida.
Enquanto
Annabeth e Percy estão em busca de Hermes (e, ao encontrá-lo, precisam
convencê-lo a ajudá-los), Grover sai em outra direção e encontra Augustus, um
sátiro conhecido que desapareceu há algum tempo e que diz a Grover que “Pã está
ali” – e o Grover acaba por esquecer-se das coisas (como sua missão e seus
amigos), porque a magia do Cassino Lótus não está em nada que eles deixaram de
comer, mas no lugar em si… portanto, ele depende exclusivamente da ajuda de
Percy e Annabeth, que precisam resgatá-lo antes de escapar do Cassino Lótus,
depois de conversarem com Hermes e não conseguirem que ele os ajude de bom-grado…
mesmo assim, Annabeth tem um plano e usa o seu boné de invisibilidade para
roubar-lhe as chaves.
Não sei se
gosto do fato de as crianças já terem entrado no Cassino Lótus sabendo que
poderiam ser “enganadas” e “distraídas” lá dentro, e acho que isso acaba nos
privando de algumas cenas; ao mesmo tempo, a mudança não parece tão gritante,
no fim das contas, porque ainda que eles estejam alertas, algumas coisas lhes
escapam da memória. Grover, que está sozinho o tempo todo, acaba esquecendo
mais coisas e se envolvendo com o lugar, mas também vemos o Percy perguntar um “Quem é Grover?”, quando Annabeth o
menciona, e eu confesso que aquilo me apertou o coração um pouquinho… é dali em
diante que eu comecei a gostar bem mais do episódio, porque acho que, pela primeira
vez, a série se saiu bem em uma sequência de ação, tanto na corrida lá dentro
quanto na cena do estacionamento.
A sequência
do estacionamento é facilmente a minha favorita de “Percy Jackson e os Olimpianos” até o momento: acho que aquele é o
momento em que o trio está mais entrosado e mais carismático, e eu senti que
eles são “crianças tentando fazer algo impossível” em uma cena simples como o
Percy “tentando dirigir para fora do estacionamento”, e eu acho que às vezes
falta um pouquinho disso na série: um pouquinho dessa “falta de jeito”, de
desespero cômico, de dúvida… eles são crianças, no fim das contas! Grover está
(como sempre) maravilhoso, todo confuso no banco de trás; Percy está hilário
tentando dirigir, batendo em pilares e raspando a parede; e a Annabeth está
sentada meio imóvel, sem nem querer pensar em assumir o volante ela mesma.
Toda a
diversão que eu esperava no Cassino, eu ganhei no estacionamento do Cassino!
E o tempo
realmente passou “de forma diferente” e eles perderam alguns dias.
Por fim, o
Táxi do Hermes faz exatamente o que fora prometido: os leva para onde eles precisam ir… e, dessa vez, é Santa Monica,
onde o Percy tem “um encontro marcado com o pai” – ou algo parecido com isso.
Percy tem uma conversa com uma nereida que é muito importante e que pode mudar os rumos do que conhecemos de “O
Ladrão de Raios”: a começar pelo fato de que ela entrega para ele quatro pérolas, o que me faz pensar que
toda a questão de salvar Sally vai ser simplificada na série; a novidade mesmo
fica para o fato de que o prazo para
cumprir a missão chegou ao fim, então a guerra entre Zeus e Poseidon está por
começar. Ainda assim, Percy quer “completar a missão”, e eu sinto que, no
fim das contas, chegaremos ao mesmo resultado do livro.
Mas vamos
ver como!
Que venha o
Submundo agora e o confronto com Ares agora!
Para mais
postagens de “Percy Jackson e os
Olimpianos”, clique
aqui.
Comentários
Postar um comentário