Power Rangers Jungle Fury – Pushed to the Edge

Jellica, the Sea Overlord.

Exibido em 05 de maio de 2008, “Pushed to the Edge” é o décimo primeiro episódio de “Power Rangers Jungle Fury”, e traz uma série de acontecimentos importantes – mas gostaria de destacar especialmente a maneira como, no fim, Casey, Lily e Theo parecem mais unidos do que nunca, sem que o episódio tenha sido sobre isso, o que me parece EXCELENTE, porque mostra como eles evoluíram como equipe e deixaram de lado quaisquer problemas iniciais que podiam impedir o funcionamento perfeito deles… esse entrosamento tão bom e tão natural entre o trio principal, ainda mais destacado em um momento como esse, me faz pensar que devemos estar nos aproximando de conhecer o Ranger extra da temporada. E estou ansioso para ver como isso movimenta a trama.

(Que já está muito boa por si só!)

Parte do episódio se dedica a uma espécie de “conclusão” do que vimos no episódio anterior. Durante o treinamento de Dai Shi com Carnisoar, dois monstros-pássaros foram invocados para destruir os Power Rangers Fúria da Selva, e apenas um deles foi derrotado na semana anterior… agora, o segundo monstro-pássaro, Carden, está pronto para vingar a morte de Bai Lai, representando parte do desafio da equipe de Power Rangers em “Pushed to the Edge” – mas uma parte que termina mais ou menos na metade do episódio para abrir espaço para o desenvolvimento de outras tramas que tinham sido iniciadas… como a busca de Camille por um novo Mestre que não seja tão brutal com Jarrod/Dai Shi como Carnisoar vem sendo há alguns episódios.

Comentei há alguns episódios e volto a comentar: gosto muito de como “Power Rangers Jungle Fury” está se preocupando em dar histórias e desenvolvimento aos vilões, e esse episódio foi mais um grande exemplo disso. Preocupada com o homem que ama, Camille tenta interceder por Dai Shi, mas é expulsa por Canisoar, e vaga com fome pela cidade, fantasiada de humana, até chegar coincidentemente na Jungle Karma Pizza – onde, apesar de sua rudeza, ela é muito bem atendida por Lily, que fala alguma coisa sobre “ser boa em julgar o caráter das pessoas e perceber que ela não é uma má pessoa”, o que eventualmente vai fazer com que Lily se sinta enganada e decepcionada consigo mesma e com sua “habilidade”, mas que eu encaro como um sinal.

Espero que haja desenvolvimento nessa parte!

Mas a conversa de Camille e Lily é bastante útil especialmente porque, sem saber o que está fazendo, Lily dá um bom conselho sugerindo que Camille “encontre um novo chefe” ou algo assim, quando ouve sobre a maneira que ela é tratada como inútil – e Camille decide invocar mais um Overlord. Se Carnisoar é o Sky Overlord, chegou a vez de conhecer a Sea Overlord: JELLICA. A nova personagem, baseada em uma água-viva, traz algum movimento para a parte da trama dedicada aos vilões, especialmente quando ela se recusa a treinar Dai Shi e diz que, no lugar, ela quer treinar Camille… e não era o que ela tinha em mente quando a trouxe de volta à vida, mas acaba sendo pressionada a ser sua nova pupila até um “teste” no qual ela não se sai muito bem.

O episódio nos entrega a prova de que Lily não estava completamente errada quando disse que “sentia que Camille não era uma má pessoa” quando Jellica a manda destruir a Ranger Amarela e, ao olhar para Lily e lembrar de como ela foi legal com ela, Camille não consegue! O mais surpreendente, no entanto, fica para o fato de que, quando Jellica se volta contra Camille e quase a destrói, Jarrod/Dai Shi também intervém, impedindo que algum mal seja feito a Camille… isso, sim, me pegou desprevenido, porque quer dizer que ele não é tão indiferente a ela quanto sempre fez parecer – até porque precisamos lembrar que esse é o Dai Shi de depois de Carnisoar ter mexido com trechos do seu passado, e ainda assim parte dele quis proteger Camille.

Amando esse desenvolvimento todo!

Eventualmente, Jellica aceita ser a nova Mestre de Dai Shi (inclusive dizendo que esse sempre foi o seu plano ou algo assim, um papinho que não colou muito, na verdade), o que quer dizer que talvez os Power Rangers Fúria da Selva tenham um desafio ainda maior pela frente… mas tudo bem, porque como eu comentei no início dessa review, o episódio deixa muito claro que, apesar dos desafios, eles estão mais unidos do que nunca. Acho incrível como “Pushed to the Edge” é um desenvolvimento competente dos vilões e não fala sobre trabalho em equipe nem nada assim, mas consegue ser, também, um episódio que valoriza a união de Casey, Lily e Theo de maneira muito bonita e muito sincera. Essa equipe está ganhando um lugar muito especial no meu coração!

 

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