The Sign – Episode 10

Oficialização do namoro.

Esse é o típico episódio que nos prepara para a reta final – e os últimos episódios de “The Sign” prometem! Ainda temos que desvendar o mistério por trás da morte do pai de Tharn, um caso que também está conectado aos casos que acompanhamos durante a série, e ele precisa encontrar uma maneira de se livrar do karma de sua vida passada, proteger a vida de Phaya e se livrar, de uma vez por todas, da sombra do outro Naga que está amaldiçoando a sua vida desde sempre. Embora o episódio dê uma guinada rumo ao clímax da série em seus últimos minutos, sinto que esse é um episódio muito mais calmo e, a meu ver, bem-vindo, porque eu gosto de poder acompanhar mais do relacionamento de Phaya e Tharn, e gosto do lugar onde eles estão…

No fim do episódio anterior, Phaya escapara do hospital para ir à casa de Tharn, em uma expressão da urgência que sentia em estar ao seu lado e compartilhar sua vida com ele… depois de uma noite intensa de amor, encontramos Phaya e Tharn aconchegados um ao outro na cama, em um momento de proximidade e intimidade admiráveis: é uma cena longa, de um diálogo calmo e necessário, que intensifica os sentimentos entre os personagens e a sensação, na audiência, de que aquilo é real… acho que “The Sign” encontra muito bem a sua maneira de transmitir essa verdade da relação deles. Gosto de como eles estão em um ponto no qual confiam plenamente um no outro e no qual estão dispostos a ficar juntos e a se proteger mutuamente.

Phaya não conta nada, no entanto, a respeito do Dr. Chalothorn… ele fala sobre tudo o que descobrira, sobre como Tharn é a mulher que ele costuma ver em seus sonhos, Wansarut, e como eles morreram “amaldiçoados” na vida anterior, por causa de um outro Naga que também está de volta nessa vida – Luangpor, o monge que ajudou na criação de Tharn, no entanto, orienta Phaya a não dizer nada a respeito de essa pessoa responsável por tudo de ruim que está acontecendo ser o Dr. Chalothorn, com medo de que Tharn resolva fazer alguma coisa para “resolver” a situação e isso o coloque em perigo. Por ora, é importante que Phaya esteja por perto… e, se possível, que ele também encontre uma maneira de levar Tharn de volta para o templo.

Tharn e Phaya também ganham uma sequência muito bonita e importante, como casal, quando a irmã e a avó de Phaya, desesperados com o seu desaparecimento do hospital, aparecem na casa de Tharn, acompanhados de um Yai igualmente desesperado – e, então, eles descobrem que Phaya está bem e está ali. A conversa de Phaya com a família é bonita, pedindo desculpas por não ter avisado e, portanto, ter permitido que elas se preocupassem, e Yai é cômico como sempre, fazendo um pequeno estardalhaço quando Phaya e Tharn seguram um a mão do outro, perguntando “se eles estão namorando e desde quando”. Então, ambos assumem o namoro oficialmente, com o Phaya procurando a aprovação da avó e, felizmente, conseguindo a sua bênção.

Depois, Phaya e Tharn partem para a cidade onde Tharn crescera, seguindo a recomendação de Luangpor… Phaya ainda está se recuperando de sua experiência de quase-morte, e Tharn foi temporariamente suspenso por “não conseguir separar a vida pessoal da investigação”, então eles estão ausentes dos próximos passos dados pela polícia, o que não quer dizer que a investigação sobre a tatuagem de aranha e a relação com a morte do pai de Tharn fique de lado, porque Yai e os demais formam um grupo maravilhoso que segue adiante, para ajudar o amigo… e, de qualquer maneira, esse é o grande caso que todos eles estão investigando, e eles também querem respostas! E, como eu comentei em outras ocasiões, eu gosto da parceira que existe nesse grupo.

Gosto muito de como a trama se desenvolve com duas histórias em paralelo, e como elas se conectam… de um lado, vemos o Capitão Akk, Yai e os demais avançando na investigação; de outro, vemos Phaya e Tharn conversarem com Luangpor, visitar o túmulo dos pais de Tharn, e vemos as avós de ambos se conhecerem e se darem super bem (a cena das duas comendo e conversando sobre como os netos escolheram ser policiais é muito divertida e fofa!), e toda a leveza que parecia estar conduzindo a trama naquela parte da história (apesar da tensão do que está por vir, porque é uma espera ansiosa ali) se desmancha quando Tharn tem uma visão: Khom vai matar Ning. Sem poder fazer nada para impedir, a equipe liderada pelo Capitão Akk chega tarde demais…

Ning está morta.

 

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