The Sign – Episode 7
Arte.
QUE EPISÓDIO
FENOMENAL! E olha que eu nem estou falando só da cena final, que é realmente de
tirar o fôlego e algo pelo qual o Phaya, o Tharn e os fãs estavam esperando há
muito tempo (!), mas por toda a construção de um episódio brilhante com um caso
instigante e envolvente, que começa em uma exibição de arte. Gosto de como “The Sign” tem essa cara de série
policial e sobrenatural quase procedural, e de como os casos são bem
desenvolvidos e rendem não apenas sequências incríveis para o caso em si, mas
oportunidades para que os personagens principais se desenvolvam… e esse
episódio, em específico, trouxe uma deliciosa citação a Paulo Coelho, que
chegou a repostar a cena do BL em seu Twitter (!), e eu fiquei todo sorridente
com esse reconhecimento brasileiro.
O episódio
começa nos apresentando a Art, um artista talentoso e criativo, e a Kao, o
homem por quem ele é apaixonado, mas que está prestes a se casar com outra
pessoa… toda a sequência inicial é intensa, quente e triste, porque Kao está
implorando para que Art esteja com ele uma
última vez e eternize isso em uma obra que vai fazê-lo lembrar de sua
história toda vez que olhar para o quadro, e nós não entendemos, ainda, as
complexidades daquela relação e todos os desdobramentos misteriosos que o
episódio vai tomar… naquele momento, é a intensidade da paixão, do desejo e da
dor da separação iminente que conduz uma cena que envolve sexo e arte de uma
maneira visualmente curiosa. Pouco
depois, descobrimos sobre o desaparecimento de Kao.
Art é o
artista que vai expor e se apresentar no evento ao qual Phaya compareceu com a
avó e Tharn e os demais foram contratados como segurança – e nós sabemos que alguma
coisa está prestes a acontecer. Eu gosto de como “The Sign” brinca com mistérios e com o suspense, e de como as
visões de Tharn são importantes no desenvolvimento da trama e na resolução dos
casos… e ele sabe que algo está para acontecer mesmo antes que aconteça, quando
o poderoso e inescrupuloso Montree se aproxima de Art, sussurra algo em seu
ouvido e acaba provocando a sua ira. Também temos a aparição de Ning, a mulher
com quem Kao estava prestes a se casar, que aparece no evento para anunciar o seu
desaparecimento e para acusar Art de ser o responsável.
Toda a ideia
de um crime passional parece bem plausível, até porque novas informações vão
surgindo conforme a investigação do caso se desenrola: descobrimos, por
exemplo, que Montree tinha comprado uma série de obras de Art, mas nunca tendo
negociado diretamente com ele, e Art precisa enfrentar a dura realidade de que
Kao talvez nunca tenha estado apaixonado por ele, e se aproximou apenas para
poder ganhar obras de presente, que ele vendia mais tarde e depositava em uma
conta no nome de Ning, economizando dinheiro para o seu casamento. As visões de
Tharn nos permitem assistir a todo o
momento em que Art encontra Kao ao telefone com Ning e descobre que ele mentiu
o tempo todo, e ele acaba ferindo Kao com uma caneta em uma discussão…
Mas é um acidente. E isso não causa a sua
morte.
Gosto de
como as resoluções dos casos de “The
Sign” não são necessariamente óbvias. Ainda que Art provavelmente vá
responder por agressão física, ele não teve a intenção de matar Kao e, mais do
que isso: ele não causou a sua morte.
Tharn vê que, apesar de ferido no pescoço, Kao saiu com vida do ateliê de Art,
pegou um táxi e foi deixado em algum lugar no meio do caminho, de onde ele
desapareceu (provavelmente ele ainda esteja vivo?), e quando ele consegue guiar
a equipe até esse táxi e encontrar no encosto do banco sangue que corresponde
ao de Kao, Tharn prova que Art não o matou e pede por sua soltura, mas eu acho
que ele está correndo muito perigo com o Dr. Charlothorn dizendo que “ele foi
seu paciente”, porque parece que é ele
quem tira Art do controle.
Ainda é um
caso a ser resolvido.
Depois de um
dia longo de trabalho, e de o Phaya ter conseguido dispensar o Dr. Charlothorn
dizendo que ele levaria Tharn para casa, Phaya diz que “tem uma surpresa para
ele”, e o leva para a própria casa, e os dois compartilham algumas das cenas
mais bonitas de “The Sign” até o
momento… é muito bom ver a maneira como o Tharn é acolhido pela irmã e pela avó
de Phaya, ver como ele está sorrindo com leveza durante o jantar com a família
e, especialmente, ver como ele se abre com Phaya à beira da piscina, em um meus
diálogos favoritos na série. Aquele é o momento em que todos os sentimentos
estão finalmente expostos, o momento no qual o Phaya fala sobre como ele gosta
de Tharn e como ele “o quer ao seu lado todos os dias de sua vida” e Tharn
responde com sinceridade…
Tharn tem
feito de tudo para se afastar de Phaya o quanto pode, é verdade, e nós sabemos
que isso tem muito a ver com os traumas que ele viveu e com a sua crença de que
ele não pode se apaixonar por ninguém, porque essa pessoa estaria fadada a
morrer. E Tharn fala abertamente sobre isso: ele confessa a Phaya que também
gosta dele, mas que não pode fazer nada a esse respeito, porque se ele o amar,
ele pode perdê-lo, e ele não pode suportar a ideia de o perder. É tão BOM ver o
Tharn colocando isso para fora em palavras, e ver o Phaya conscientemente
aceitando os riscos que estar com Tharn pode lhe trazer, porque estar com ele é
mais importante do que qualquer coisa, e então os dois se beijam na beira da
piscina – uma cena visual e emocionalmente LINDA.
E, é claro,
todo aquele diálogo emotivo e a entrega sentimental de ambos nos guia a uma das
cenas mais aguardadas de “The Sign”:
sem ser sonho ou imaginação dessa vez, os dois protagonizam uma cena quente que
não poderia ser mais perfeita… sensual e excitante, mas também bela e
romântica, a sequência da primeira vez de Phaya e Tharn é repleta de detalhes
que transmitem verdade e engrandecem o momento: o beijo quente e urgente sob o
chuveiro, a maneira como o Tharn beija Phaya e desce por seu corpo, como Phaya
o coloca de pé novamente e o vira de costas, a maneira como os dois se encaixam
na cama… uma das cenas de sexo mais lindas da indústria BL, na minha opinião,
com toda a ousadia e a beleza que o casal exigia.
Visual e
sentimentalmente impactante!
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Epa, agora quero ver esse só pela imagem ... Kkkkk
ResponderExcluirChama a atenção, né? HAHAHA Olha, a química desses dois é bem incrível, e essa cena é lindíssima (inclusive, dá para ver pelo tanto de fotos que eu escolhi dela kkkk) E a história também é bem interessante, se você resolver ver, acho que vai acabar gostando! :D
ExcluirEu li alguns comentários negativos sobre essa série, o pessoal reclamando que não estava entendendo ou que era chato, mas depois eu vou ler seus textos, pois confio na sua opinião, e daí decido se assisto. :)
ExcluirAcho que questão de "não entender" às vezes é muito por pressa, sabe? Porque o oitavo episódio, por exemplo, explicou muuuita coisa (e tem a ver com mitologia tailandesa com a qual não estamos familiarizados e tal), então tem que ter calma. Mas não é como se não entendêssemos nada até lá: o romance é bem desenvolvido e, como eles são policiais, há certa ênfase na resolução de casos que podem ser bem interessantes! E daí tem mistérios e coisas que estão ali para serem entendidas a longo prazo mesmo. Eu estou gostando, minha crítica vai para o fato de que alguns episódios são bem longos, um deles tem 1h28, e isso eu acho um exagero.
ExcluirCompreendo. Acho que essa questão cultural pode influenciar mesmo para alguns. Fiquei interessado, depois que terminar de ver Last Twilight, verei essa. ;)
ExcluirPode ser que você leia o texto antes de ver, né? Caso não leia, eu aviso aqui que os primeiros minutos do primeiro episódio demoraram para me pegar, fui começar a gostar mesmo mais para o final do primeiro episódio :)
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